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terça-feira, 19 de setembro de 2017

UM HABILIDOSO INÁBIL!



por estatuadesal
(Joaquim Vassalo Abreu, 18/09/2017)
Passos_teresa
“Habilidadezinha”, disse ele! Tal como eu que, quando não sei o que hei-de dizer, recorro a uma habilidade, mas apenas linguística. Como agora! Mas eu sou eu e ele é ele! E ele, franca e nitidamente, não as sabe usar! É que não se faz perceber, estão a ver?
Daí que Centeno lhe tenha respondido como respondeu, e ele tenha ficado quedo e mudo pois,  habilidade por habilidade, vale incomensuravelmente mais a que tem eficácia.
Por exemplo: quando ele afirma que a votação em Lisboa da sua Leal “Treza” vai ser uma “grande surpresa”, o que é isso se não uma enorme “habilidadezinha”?

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sem ironia, isto é chocante



por estatuadesal
(Isabel Moreira, in Expresso Diário, 10/09/2017)
ISA_MOR
Não é verdade que em política se deseje a desgraça dos outros. A nossa democracia representativa precisa de partidos estruturados, espelhos reais da diversidade social, ativos nas propostas para o país. Não é bom para ninguém que a estabilidade governativa não encontre a alternativa de uma oposição atenta, com substância.
A universidade de Verão do PSD serve para falar de política. É para isso que iniciativas destas foram criadas. A universidade de Verão é um espaço de formação de quadros políticos, jovens que felizmente estão interessados em fazer política.
A universidade de Verão retratou um PSD vazio, mesquinho, ressabiado, populista e isto é chocante. O maior Partido da oposição ainda não fez as pazes com a circunstância de não ser Poder, o PSD ainda perde tempo a agitar fantasmas, a sua verborreia confirma a inexistência de alternativa à solução governativa atual e isto é chocante.
De bandeira na lapela, uma espécie de afirmação de inconformismo perante o normal funcionamento da democracia, os “sociais-democratas” são o palco de Cavaco Silva, o ex-presidente mais impopular da nossa história, desesperado com a popularidade do atual Presidente, desesperado por a democracia ter feito dele o PR que empossou o atual Governo, desesperado perante o fracasso de anos da sua vida dedicados à tentativa de destruição da esquerda e de favorecimento do seu Partido. Foi este Cavaco Silva que falou aos jovens quadros políticos de uma alegada revolução socialista em curso, de “pios” e da realidade imaginária do orador, a tal que trava as nossas ideologias perigosas.
De bandeira na lapela, os “sociais-democratas” são o palco de Paulo Rangel, o reacionário populista de serviço que não hesitou em afirmar que as políticas do atual governo já mataram De bandeira na lapela, os “sociais-democratas” são o palco de Poiares Maduro, o ex-governante que compara a credibilidade de Costa ao cabelo de Trump, todo um momento de elevação política aplaudido pelos jovens que querem ser os atores políticos de amanhã.
Nada disto é normal, tudo isto é chocante, não temos memória de um PSD entregue ao populismo primário e à desistência do seu papel histórico na governação de Portugal.
Passos enfurece-se com as críticas, acena a bandeira da liberdade de expressão (como se alguém tivesse silenciado os seus convidados), confirma o seu apoio ao candidato a Loures e mostra o saco vazio das suas propostas.
A verdade é que não há ideologia sem realidade, a verdade é que a realidade se mostra com factos, a verdade é que esses factos são a prova de que existia alternativa a Passos. O PSD sabe dos resultados da alegada “revolução socialista”, sabe do défice mais baixo da história, sabe do crescimento sem paralelo do investimento, sabe do aumento das exportações, sabe do estancar da perda de jovens para a emigração, sabe da diminuição dos níveis de desemprego e sabe do aumento dos níveis de criação de emprego, sabe dos níveis recuperados de confiança, sabe.
O PSD sabe e prefere recusar qualquer consenso, o PSD sabe e prefere o maldizer à apresentação de alternativas, o PSD sabe e escolhe falar em eleitoralismo em vez de dar voz a um eleitorado que existe.
Hoje, ninguém sabe de uma única proposta do PSD para o país. A universidade de Verão do PSD foi um espelho assustador do que é atualmente a alternativa destruída ao governo socialista.
Isto não é só mau. É mesmo chocante.
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sábado, 26 de agosto de 2017

Huguinho, o ponta-de-lança



por estatuadesal
(Por Estátua de Sal, 26/08/2017)
Huguinho Badocha 3
Imagem In Blog 77 Colinas
Ainda a poeira da transferência de Neymar não tinha assentado no chão e já uma outra contratação de vulto está a dar que falar. Passos contratou um novo ponta-de-lança para colocar os centrais do governo à defesa. Marcação cerrada. Santos Silva ( o tal que em tempos disse que "quem se mete com o PS leva"), já começou a ter aulas de artes marciais para enfrentar a "fera". Carlos César já contratou dois ex-agentes do KGB, antigos seguranças de Putin, não vá o diabo tecê-las e aparecer mesmo...
Agora regressando a um registo mais sério. Se na política portuguesa só temos as boas intenções do PS e de António Costa, titubeantes perante a TINA que sopra de Bruxelas e pela ameaça do espilro dos mercados. Se da Dona Cristas só saem disparates embrulhados em vestidos estampados às bolinhas verdes. Se o PCP e o BE não chegam aos 20% do eleitorado.  E se no PSD Passos continua de pedra e cal, ao que parece, a preparar golpes baixos, como a antecipação das eleições directas, para se manter no poder até às calendas, não vejo a curto prazo grande futuro político para o País.
E mais, Passos continua a contratar pistoleiros, qual deles o pior, como este Huguinho, para já não falar do Ventura, outro iluminado bombista.
O meu espanto é como ainda há tanto eleitor a dar crédito a esta seita pafiosa, sem mérito, sem qualidade oratória, sem ideias para o país, novos por fora mas mais que obsoletos pelas teses alucinadas que defendem e propõem. Porque não é o país e o mercado de trabalho que precisam de "reformas estruturais". A direita, que tanto fala em reformas devia, ela sim, começar por se reformar de cima abaixo. Mas não é com personagens destes, personagens de banda desenhada de mau gosto que lá vai.




segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A economia só cresceu 2,8%?!


por estatuadesal

(Nicolau Santos, in Expresso Diário, 14/08/2017)

nicolau


A economia portuguesa voltou a crescer 2,8% no segundo trimestre do ano, o mesmo valor do primeiro trimestre e o mais elevado desde o início do século (partindo do princípio que o século começa em 2001…) Mas como várias previsões apontavam para um aceleração do crescimento ficou um sabor amargo e não devem tardar os comentários pessimistas. Sem nenhum sentido.

Quando o Presidente da República, numa conversa informal com deputados de um país do leste, deixou cair que a economia portuguesa poderia crescer mais de 3% este ano, bastava olhar para os números do primeiro trimestre (2,8%) para perceber que só seria possível ultrapassar os 3% se nos trimestres seguintes a pedalada fosse ainda mais forte.

Ora tendo em conta que as projeções mais recentes para a economia portuguesa por parte do Banco de Portugal e do FMI apontam para 2,5%, uma correção muito significativa em relação às suas projeções anteriores e que andavam na casa dos 1,8%, facilmente se compreende que só um Inesperado milagre económico poderia aumentar muito o valor de 2,8%.

É bom que se note que estes 2,8% do segundo trimestre confirmam a tendência do primeiro. Que estão acima em 0,3 pontos das projeções atualizadas do Banco de Portugal e do FMI; e muito acima do valor de 1,8% que está no Orçamento do Estado para 2017. Que é um crescimento superior ao da média europeia. Além disso, este valor já é o mais elevado deste século (não contando com 2000…), mesmo que fique em 2,5%. E as suas bases fazem acreditar que em 2018 se pode repetir, embora FMI e Comissão Europeia apontem para um abrandamento.

É bom notar que o crescimento europeu está mais forte que em anos anteriores e que o nosso principal parceiro comercial, Espanha, mantém um andamento próximo dos 3%. Logo, é de prever que as exportações nacionais irão manter um excelente desempenho no próximo ano. Também não é de esperar um abrandamento na entrada de turistas no país e a compra de habitações por parte destes deve igualmente progredir. Os fundos comunitários parecem estar finalmente em velocidade de cruzeiro. E o rendimento das famílias não vai seguramente reduzir-se.

Por tudo isso, é difícil acreditar que 2018 será pior que 2017. Mas entretanto, e até lá, o que se deve sublinhar é que no primeiro semestre deste ano a economia portuguesa cresceu como nunca neste século. Se fosse mais era melhor? Claro que era. Mas assim já não é nada mau, para uma economia que cresceu 0,4% em média entre 2000 e 2015 ou 0,2% entre 2001 e 2015.

O tele evangelista


por estatuadesal

(Dieter Dillinger, in Facebook, 13/08/2017)
pontal

Ao vermos qualquer canal de televisão só nos depara aquilo que o PSD diz.
Como não podem escamotear os números falam neles acompanhando-os com críticas até justas.
Assim, fiquei desde há minutos a saber que Passos Coelho vai apoiar o aumento do salário mínimo para 580 ou 600 e mais euros.
Passos, o Coelho, referiu no seu discurso do Pontal à queda da taxa de desemprego, mas criticou o Governo de que a mesma não tenha sido acompanhada por um aumentos dos salários e "é cada vez maior o número de pessoas que ganham o salário mínimo", disse ele.
Daqui deduzo que vai apoiar o BE, PCP e PS no aumento do referido salário para os valores referidos.
Curiosamente, depois de falar que os salários não aumentaram, Passos, o Coelho, entra em contradição com a afirmação que o governo aumentou os salários dos funcionários públicos, deixando os outros de fora, como se numa economia de mercado o Governo pudesse obrigar os ladrões israelitas da PT/VINCI ou da ANA ou o Soares dos Santos e os Azevedos a aumentarem todos os salários dos seus empregados.
O salário mínimo rege-se por lei e sempre que é aumentado, mesmo por uma miséria, o PSD e as Associações Patronais aparecem a dizer que vai tudo à falência e as empresas não suportam o aumento, etc.
PC também criticou o pequeníssimo imposto adicional a pagar pelos casais que possuem imóveis que valem mais de 1,2 milhões de euros ou pessoas singulares com imóveis acima dos 600 mil e até designou-os de classe média. Que rica classe média tem Portugal e que pena tenho eu desses proprietários. Nem na Alemanha ou na Suíça há uma classe média com fortunas de milhões.
Marques Mendes disse no seu comentário da SIC que o INE vai confirmar amanhã que no segundo trimestre o PIB terá aumentado ligeiramente acima dos 3% e que é o maior aumento deste século, mas entrou com muitas críticas por não ter aumentado a poupança, o investimento público e privado e mais uma data de coisas.
O pequenito queria ao mesmo tempo todas as chupetas do Mundo para chuchar. Contudo, devo dizer que as críticas foram muito impulsionadas por Rodrigo Guedes de Carvalho que estava visivelmente incomodado com essa notícia.
Um jornalista nunca está incomodado com notícias porque adora todos os eventos suscetíveis de serem noticiados e, naturalmente, se for uma pessoa bem formada prefere as boas notícias.

sábado, 29 de julho de 2017

Aconteceu.



por estatuadesal
(Isabel Moreira, in Expresso Diário, 29/07/2017)
ISA_MOR
Gente como nós. Homens, mulheres e crianças morreram na tragédia de Pedrógão. Ouvimos o número de mortos e morremos também. Fossem mais, fossem menos, morreríamos sempre. Cada pessoa que morreu era o centro da vida de outra e de outras pessoas. Cada homem, cada mulher, cada criança perdeu o direito ao futuro. Morreram. E nós deveríamos morrer também.
A empatia, o sermos o outro, dispensa a loucura mediática, o concurso de audiências à conta de gente como nós, a gente que morreu. A empatia não dispensa a necessidade de factos, mas a decência tem de ter por pornográfica muita da cobertura mediática que foi feita, cheia de abutres em cima das vítimas indiretas a recolher testemunhos aflitos, drones a mostrarem a mediatizada “estada da morte” ou diretos ao lado de cadáveres, como se os factos e as notícias que deles resultam fossem equivalentes a imagens, ao furto da privacidade da dor, ao desrespeito pela memória de quem morre. A fome pelo fogo sobre o fogo foi maior do que o jornalismo de algumas e de alguns.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O Debate do Estado da Nação–12/07/2017

O Debate do Estado da Nação (2017)

Acompanhei o debate sobre o Estado da Nação realizado, hoje, na Assembleia da República e, do que ouvi, fiz a seguinte análise:
1 – O Primeiro Ministro, Dr. António Costa, mostrou-se desinibido, bem seguro de si e fez um discurso verdadeiro e elucidou bem o estado em que se encontra a Nação. Referiu os sucessos económicos, a redução do desemprego, o aumento do número de empregos criados, o que melhorou nas diversas áreas, tais como no ensino, na saúde, no aumento das pensões de reforma mais baixas, nos apoios sociais, a subida do investimento e do crescimento económico. Em suma, foi a inversão total da política seguida pelo anterior Governo do PSD/CDS que conduziu a estes resultados. Reafirmou a sua confiança na Ministra da Administração Interna, Constança Urbano Sousa, e no Ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
2 – Da oposição, a primeira intervenção ficou a cargo do deputado do PSD, Luís Montenegro, que fez um discurso próprio de uma direita radical e extremista, como nunca se viu em democracia. Só veio confirmar que já não existe centro-direita, mas existe uma extrema-direita, confirmação que veio na intervenção da deputada do CDS, Assunção Cristas, também ela numa posição de direita extremista, pedindo ao Dr. António Costa a demissão dos ministros acima referidos e que o Governo estava com falta de liderança.
3 – Do que ouvi da oposição, as intervenções resumiram-se aos factos ocorridos na segunda quinzena de junho, o incêndio e as mortes ocorridas em Pedrógão Grande e o assalto!? aos paióis de Tancos. Para a oposição, o ano resumiu-se a apenas duas semanas.
4 – O deputado Passos Coelho tentou fazer um discurso de estadista, mas caiu na demagogia, afirmando que os êxitos se devem ao Governo que liderou e que, se ainda fosse primeiro ministro, Portugal estaria em melhor.
5 – Dos partidos que que apoiam o Governo BE, PCP e PEV saíram diversos e incisivos ataques à Oposição, confirmando o seu apoio ao Governo do Partido Socialista.
Em conclusão, o Primeiro Ministro levou a Oposição ao tapete. Do meu ponto de vista, o governo já não tem Oposição, mas dois agrupamentos de franco-atiradores.

Ovar, 12 de julho de 2017
Álvaro Teixeira

Clique para ler:
O Discurso do Dr. António Costa na íntegra

quarta-feira, 28 de junho de 2017

A 65ª vítima



por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 28/06/2017)
tiro_no_pé

Perante a calamidade nacional o líder do PSD foi incapaz de conter a sua ansiedade e acabou por não esconder o desejo de ver mais vítimas para que as pudesse atribuir ao Estado. Foi um comportamento vergonhoso, irresponsável e indigno de um candidato a primeiro-ministro. Passos queria que os incêndios fizessem mais vítimas e conseguiu-o, ele é a 65ª vítima.
Quando se esperava contenção e disponibilidade para servir o país, postura que só traria benefícios eleitorais, Passos teve mais olhos do que barriga e num passe de mágica proporcionou ao país o seu próprio suicídio, em direto, nas televisões. O partido que poderia sair incólume dos incêndios acabou por não lhes resistir.
Foram três dias dramáticos, primeiro foi a detenção de altos dirigentes do PSD ligados às autarquias, uma notícia que quase passou despercebida, mas já há quem diga que se os eucaliptos são uma espécie florestal que queima as nossas florestas, os loureiros estão a incendiar o PSD, depois do major, de Dias Loureiro, eis que este partido volta a arder devido a outro Loureiro, desta vez o Hermínio.
Se o caso de Hermínio Loureiro quase passou despercebido, o mesmo não se pode dizer da mentira dos suicídios e as consequências ainda estão por avaliar em toda a sua extensão. Mas o PSD não se podia ficar por aqui, tinha de encontrar motivos para lançar uma guerrilha, quando se esperava disponibilidade para discutir um tema tão sensível como o da reforma das florestas.
Revelando grande falta de inteligência Passos disse aos jornalistas que não tinha sido contactado pelo primeiro-ministro para discutir o tema, fez o mesmo que já tinha feito no passado com o PEC IV. Só que desta vez deu mau resultado, todos os partidos reuniram com o primeiro-ministro e o PSD ficou a tentar inventar um motivo para guerrilha, pensando que assim seriam esquecidos os suicídios de Pedrogão. Poderia ter havido um equívoco, nada que não se resolvesse com um telefonema, mas Passos achou que um contacto por mensagem poderia ser ignorado de má fé.
Quando está na hora de encontrar soluções o líder do PSD comporta-se como se fosse candidato à associação de estudantes de uma escola do ensino básico. Não percebe que não se brinca com a vida de cidadãos em dificuldades, que o interesse nacional está acima de pequenas guerrilhas. Passos revela-se um gaiato irresponsável que não está à altura da liderança do PSD. Passos talvez não tenha percebido, como político já morreu só que o seu partido anda de tal forma desorientado que se esqueceram de lhe fazer o funeral.