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quarta-feira, 13 de julho de 2016

A Europa está a virar do avesso


Depois do grande golpe dado na União Europeia pelos Britânicos, quando votaram a favor do Brexit, outros acontecimentos aparecem-nos à velocidade da luz. Vejamos:

- O anterior presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, sem um pingo de vergonha,
 aceita o convite para presidir ao banco Goldman Sachs, ouvindo discursos de Comissários Europeus que o deveriam fazer corar de vergonha, que é coisa que parece não ter;
- Este banco mascarou as contas da Grécia, em 2000, para que esta pudesse entrar no Euro;
- Na Holanda o apoio à saída da UE já está nos 48%;
- Na Hungria vai realizar-se um referendo, no início de Outubro, em que o foco é a questão dos migrantes (refugiados). A este referendo irão, certamente, seguir-se outros na Eslováquia, Eslovénia e Croácia;
- Na Áustria as eleições presidenciais irão ser repetidas e poderão dar a vitória ao partido de extrema-direita, o FPO;

- Na Espanha ninguém se entende para que forme um governo, por teimosia do senhor Rajoy com quem nenhum partido quer governar, mas ele não admite que já está a mais na política do seu país;





- No próximo ano há eleições na Holanda, na França e na Alemanha. Ninguém esta seguro da vitória e, na França, poderá acontecer uma vitória da extrema-direita, da Marine Le Pen, que advoga a saída da União Europeia;



- A guerra do Iraque está causar danos nos políticos que contribuíram para ela. Tony Blair é duramente atingido pelo seu papel, no processo conduzido pelo senhor Chillot e em Portugal já foi aprovada a audição parlamentar ao “mestre de cerimónias” da cimeira dos Açores, Durão Barroso. Penso que isto não vai ficar por aqui, porque o TPI estará atento à situação;
- Ontem, o Ecofin aprovou a recomendação da Comissão Europeia para que Portugal e a Espanha sejam castigados por défices excessivos, mas isso não é aplicado à França, porque, segundo Juncker, é a França e a Alemanha não é penalizada por superávit excessivo. Esta é a primeira vez que se aplicam sanções, apesar de as regras por défices excessivos ultrapassaram mais de 100, mas não houve sanções.

É por tudo isto que o povo já não acredita nos políticos, o que pode conduzir a uma tragédia como a que se verificou no início dos anos 30 do século passado. As condições estão lá, o rastilho, também, só falta quem o acenda.

O mundo está cada vez mais perigoso, mas parece que ninguém entende, ou quer entender, isso.

Ovar, 13 de Julho de 2016

Álvaro Teixeira

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Tony Blair e a guerra no Iraque


Tony Blair
Esta semana ficamos surpreendidos com as declarações de Tony Blair sobre a Guerra do Iraque.
Este "fulano" que foi apelidado de "caniche do Bush" afirma que avançou para a guerra, porque foi enganado pelas informações dos serviços secretos que lhe terão garantido a existência de armas de destruição massiva detidas pelo regime do Saddam Hussein. Como todos sabemos, tudo isto não passou de uma mentira, embora mal engendrada, pelos secretos americanos.

Colin Powell

Todos nos recordamos da triste figura de Colin Powell ao apresentar desenhos e fotografias irreais, para convencer o Conselho de Segurança da ONU da existência das famigeradas ADM no Iraque.

Tony Blair diz, agora, que foi a Guerra no Iraque que deu origem ao Daesh, ou Estado Islâmico, que tem espalhado o terror por todo o Planeta.

Será que este arrependimento chega para reparar as centenas de milhares de mortos e de refugiados que se tem verificado?

Quanto a mim, não. Para gente desta há um tribunal, o TPI, que tem, como missão, julgar os crimes de guerra.
Só este tribunal poderá colocar a opinião pública alerta contra estes falsos pacificadores que parecem gozar de toda a impunidade, para que outros não sigam o mesmo caminho, ou tomem as mesmas opções.

O "bando dos quatro", na reunião dos Açores que precedeu a Inavasão do Iraque.

Há quatro responsáveis por esta tragédia, George Bush, Aznar, Tony Blair e Durão Barroso. Todos estes deveriam responder no TPI pelos crimes que, a seu mando, foram cometidos e pelas suas consequências que, cada vez mais se agravam pelo nosso Mundo.

Espero que a memória colectiva continue viva.
Julguem os criminosos.

NOTA: Acabei de ouvir esta notícia na TV, afinal o crime compensa:  "Durão Barroso vai ser presidente do Conselho de Administração da Goldman Sachs. O ex-presidente da Comissão Europeia assumirá também o cargo de consultor."

Indignemo-nos.



Ovar, 8 de Julho de 2016
Álvaro Teixeira