Translate

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

É oficial: a extrema-direita tem sede de sangue e já não o esconde

Novo artigo em Aventar


por João Mendes

O editor de um jornal do Alabama, de seu nome Goodloe Sutton, afirmou, em artigo de opinião publicado no seu jornal, que "É tempo de o KKK voltar a atacar de noite", que "Os democratas planeiam aumentar os impostos no Alabama. Esse ideologia socialista-comunista soa bem aos ignorantes, incultos e simplórios" e ainda que "Se pudéssemos fazer com que o Klan subisse lá e limpasse Washington DC, ficaríamos melhor. Vamos tirar as cordas do cânhamo, enrolá-los num tronco alto e enforcá-los a todos".

Este, meus caros, é o pensamento dominante entre os apoiantes de Trump, mas também de Bolsonaro, ou Viktor Orban. É aquilo com que sonham os Marios Machados que as TVIs desta vida humanizam, que, podendo, enforcarão também todos quantos não pensarem como eles. E sim, existem uns quanto alegados democratas, que não só não se incomodam com este tipo de declarações, como estão prontos para negociar com esta gente. Muitos deles estão no CDS-PP, alguns no PSD, e outros ainda, mais oportunistas e com maior sede de poder, saíram de um destes partidos e fundaram o seu próprio estabelecimento de extrema-direita.

Os democratas de todo o mundo, de esquerda e de direita, têm de abrir a pestana e decidir de que lado estão, porque a democracia precisa urgentemente da sua ajuda. Entre um fascista, um apologista da violência e da discriminação, e um democrata, não pode haver a mínima margem de dúvida. Ou, qualquer dia, sem darmos por ela, estaremos de mãos atadas de frente para o cadafalso.

Sem comentários:

Enviar um comentário