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domingo, 5 de novembro de 2017

Marcelo está com legionela?

Estátua de Sal

por estatuadesal

(In Blog Um Jeito Manso, 05/11/2017)

marcelo_caricatura2

19 casos de legionela levam Marcelo ao hospital São Francisco Xavier... li eu.

Até me assustei. Pensei: bolas, coitado, apanhou legionela, é um dos 19...

Mas, afinal, lendo a notícia, vi que não. É uma doença que ele tem mas não é legionela, é a doença de ter que estar em todas, a também chamada síndrome do emplastro. Ou seja, foi lá só para saber o que se passa. A minha alma ficou parva. Um dia destes, e deixa-me virar a minha boca para lá, mas, dizia eu, um dia destes dá-me uma dor de barriga, vou ao hospital a ver se me travam e ainda dou de caras com o Prof. Marcelo, ido lá, de propósito, para me dar um beijinho e uma palavrinha de conforto que isto, quando uma pessoa está com soltura, faz muita falta uma palavrinha de conforto.....

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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Marcelo imitador de Cavaco

Estátua de Sal

por estatuadesal
(Por Valupi, in Blog Aspirina B, 31/10/2017)
Marcelo imita Cavaco
Marcelo, nos sermões dominicais e ao longo de anos, foi repetindo com exuberante gozo que Sócrates nada podia contra Cavaco porque um primeiro-ministro está condenado a perder quando ataca o Presidente da República. E assim foi, tendo Cavaco sido reeleito apesar de ter lançado, explorado e defendido uma golpada mediática a partir da Casa Civil para tentar influenciar as eleições legislativas de 2009. Não há registo de que Marcelo tenha criticado Cavaco nesse episódio, nem aí nem nas restantes ocasiões em que desse vergonhoso Presidente da República veio um concertado esforço para fragilizar o Governo e o PS, favorecendo às escâncaras o PSD de Ferreira Leite, primeiro, e o de Passos, por fim, num processo que afundou Portugal no resgate em 2011 e em 4 anos de uma violenta e eleitoralmente ilegítima tentativa de reengenharia social a coberto da Troika. A visão de Marcelo sobre Cavaco foi tecnicamente maquiavélica, vendo na sua acção aquilo que devia ser feito precisamente porque a sua posição na hierarquia do Estado lhe dava impunidade para tal. A Constituição, a moral republicana e o respeito institucional? Balelas para agitar em frente ao Zé Povinho, ensinava Marcelo com o seu riso sardónico. O príncipe que tente ser bonzinho, e jogue ao poder respeitando as regras a que os ingénuos dão valor, será cuspido pela janela do palácio enquanto o Diabo esfrega a pestana.
O que Cavaco fez a Sócrates foi não só muito diferente como de outra ordem por comparação com o que Soares fez a Cavaco. Soares Presidente fez oposição a Cavaco primeiro-ministro também às claras, só que mantendo a dignidade do cargo, sendo decente na luta política e não tendo violado a Constituição. Por aí, a arquitectura do regime funcionou perfeitamente num sistema que permite ao Chefe de Estado reequilibrar a representatividade política calhando o Chefe de Governo estar a ultrapassar certos limites sociológicos. A “Presidência Aberta” de Soares consistiu na utilização do seu capital divulgador para introduzir no espaço público e na arena política uma realidade social que estava escondida pela maioria parlamentar e pelo Executivo laranja. Nesse sentido, foi um confronto leal e de acordo com o interesse da comunidade. Já Cavaco Presidente optou pela via conspiracionista e golpista para liderar a oposição a Sócrates. A estratégia do “Falar verdade ao portugueses” e da “Política de Verdade”, um tandem entre Belém e o PSD de Ferreira Leite, alimentava-se e promovia as campanhas negras que tentavam assassinar o carácter de Sócrates e de qualquer outro dos seus próximos, fossem políticos ou familiares. Falhando esse plano, e apesar do golpismo judicial-mediático do processo “Face Oculta” e da “Inventona de Belém”, Cavaco ofereceu o poder a Passos logo depois de garantida a sua reeleição. Fê-lo escavacando o interesse nacional que o PEC IV salvaguardava e partindo para um mandato onde foi cúmplice activo dos abusos constitucionais e da fúria castigadora de Passos e Portas. Cavaco é recordista dos índices mais baixos de popularidade para um Presidente da República em democracia. Abandonou as funções consumido pelo rancor e mergulhado numa hipocrisia sem fundo conhecido.
Marcelo teve no seu primeiro ano e meio de mandato a supina oportunidade para se demarcar do legado do seu antecessor. Se bem o pensou, melhor o fez. O seu longo treino na televisão, onde ascendeu rapidamente ao estatuto de super-estrela pelos seus dotes comunicacionais e relevância do seu pensamento, aliado à sua personalidade extrovertida e calorosa, foram um contraste chocante face à imagem de ressabiamento e fixação anal espalhada por Cavaco. Para além das diferenças de estilo, as diferenças de sentido de Estado e visão política foram igual ou ainda mais chocantes, revelando-se intransigente na defesa do interesse nacional ao lado do Governo; para crescente desespero da actual direita decadente que apenas pretendia ter um líder sectário na Presidência. Choques positivos, construtivos, fontes de confiança nas instituições e de reconciliação com a classe política – e parte inerente do sucesso registado até agora na economia nacional e na mudança de paradigma no trato dos portugueses e dos serviços públicos que os servem. Símbolo trivial desta nova cultura política nascida da mudança de actores no topo do Estado, há 10 meses Marcelo elegeu o termo “descrispação” como palavra do ano. E daqui saltamos para o seu número de 17 de Outubro.
Hoje sabemos que Marcelo traiu o Governo e foi oportunista, cínico e manipulador como nunca antes tínhamos visto na política nacional dada a sofisticação e eficácia da sua performance tendo duas devastadoras tragédias a comporem o cenário. Transformou sem a menor hesitação os mortos em arma de arremesso político, exactamente como se fez no PSD, CDS e comunicação social desde Pedrógão.
Todos os que o aplaudiram, vendo nas suas palavras o exercício da função presidencial elevada ao mais brilhante sentido de missão unificadora, têm agora de questionar o seu próprio discernimento. Porque aquele ataque ao Governo, ao primeiro-ministro e à pessoa de Constança Urbano de Sousa não tiveram qualquer outra finalidade que não fosse a de encenar uma liturgia onde ele podia fazer as pazes com a direita e agregar a comoção nacional no culto da sua pessoa. Aquele ataque não era necessário para nada de útil que tivesse relação com os fogos e sua devastação, foi um ataque escolhido para maximizar as circunstâncias de fragilidade – ou tipologia – comunicacional de Costa. Situação agravada pela crispação que Marcelo se encarregou de alimentar pessoalmente ao começar a responder às notícias da demorada reacção do Governo e do PS, e dando carta branca para que a sua Casa Civil igualmente lançasse mais gasolina no fogaréu da crispação com declarações provocatórias e soberbas. E isto leva-nos de volta a Cavaco.
Marcelo continua convencido de que poderá desequilibrar o regime a sua favor, tanto pela configuração do mesmo como pela sua habilidade popular, mas igualmente poderá estar desatento em relação ao seguinte fenómeno: com Cavaco, a figura de Presidente da República ficou conspurcada e perdeu o prestígio que tivera antes do Aníbal ter ido para Belém perverter o combate político. A profundidade desta perda de autoridade, a qual não carecia de actores e seus espectáculos para existir (Eanes e Sampaio foram a antítese da política-espectáculo, e Soares era um animal político sem carência de artifícios), poderá reservar a Marcelo uma das maiores surpresas da sua vida política caso Costa e o PS tenham a coragem, e a inteligência, de levarem a luta política contra a direita para o mais inesperado dos terrenos. Esse mesmo onde Marcelo se imagina num castelo inexpugnável com o povo em festa à espera do beijinho, do abracinho e da palavrinha.



terça-feira, 31 de outubro de 2017

MARCELO DESEJA SANTANA?



Estátua de Sal

por estatuadesal

(In Blog O Jumento, 31/10/2017)

Santanetes

É óbvio que Marcelo deixou que a comunicação social soubesse do almoço que teve com Santana Lopes e o tornasse público e isso só pode ser interpretado como uma mensagem subliminar do Presidente da República aos militantes do seu partido de que o seu escolhido para suceder a Passos Coelho é o até qui Provedor da SCML. Mas isso significa que Marcelo Rebelo de Sousa deseja ou espera ver Santana Lopes como “seu” primeiro-ministro?

Santana é tudo o que Marcelo não é ou mesmo o que Marcelo nunca teria desejado ser, para não dizer que Santana é o oposto daquilo que aprecia. Santana tem sido um apoiante mais ou menos militante de Passos Coelho, só não o tendo apoiado na candidatura autárquica a Lisboa porque se queria resguardar para uma eventual candidatura à liderança do PSD após as autárquicas. Santana foi o vice-presidente do PSD nos tempos de Durão Barroso que, por sua vez, rasteirou Marcelo para o substituir na liderança do PSD. Santana foi uma peça chave na ascensão de Durão Barroso, chegando mesmo a reunir o mundo da bola num jantar de apoio a Durão.

Como se tudo isto não fosse suficiente para Marcelo desejar ver Santana pelas Costas, o Presidente da República não deverá estar esquecido de como o governo itinerante de Santana tem algumas semelhanças com a sua presidência, ainda que com menos selfies, porque na época ainda não existiam.

Imaginemos um país com um Presidente sem agenda, para andar a dar beijinhos, e o primeiro-ministro a fazer o mesmo para dar mais beijinhos do que o Presidente. Aliás, Santana nem sequer esconde a colagem à estratégia dos afetos de Marcelo. O país seria um manicómio, com a vida política transformada em concursos de beijinhos, com a nota técnica a premiar que desse mais beijocas e a nota artística a avaliar a convicção dos beijoqueiros.

É óbvio que Marcelo não se quer queimar com Santana Lopes como primeiro-ministro; depois de o apoiar ter que o despedir, como o fez Jorge Sampaio, era demasiado perigoso para a sua própria Presidência. É bem mais provável que, percebendo que o PSD terá muitas dificuldades em chegar ao governo, Marcelo aproveite para se livrar não só de Santana Lopes, mas também de Rui Rio, pondo fim a uma geração de líderes e candidatos a líderes que representaram para o PSD o mesmo que a praga da filoxera representou para a vinha.

Depois das malandrices que Marcelo fez a António Costa e do apoio que deu a Santana Lopes ninguém o poderá acusar de não ter apoiado o seu partido. Aliás, os que durante meses protestaram, contra o apoio de Marcelo à Gerigonça são agora os que mais festejam as posições do Presidente da República. Marcelo vai chegar à noite das eleições legislativas como um dos vencedores, isto se nessa noite Santana se demitir da liderança do PSD e Rui Rio anunciar que não volta a ser candidato a líder. Marcelo terá condições para ser ele a renovar o PSD sem Santana, Rui Rio e outros sexagenários a empatar.





segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ai Marcelo




por estatuadesal

(Por Penélope, in Blog Aspirina B, 30/10/2017)

ACentrevista

"Entrevista a Costa vista em Belém como mais uma oportunidade perdida"

(Por muito que negue, Marcelo continua a atacar o Governo. Agora "soprou" para o Público (ver aqui ), o seu desagrado com a entrevista de António Costa à TVI. Quer dizer, como o Presidente-Comentador está afastado do seu púlpito dominical,  manda dizer para os comentadores dos jornais, que o Presidente-Presidente, não gostou do que viu. Eis Marcelo investido num clandestino papel de chefe da oposição. Não é bonito, e os portugueses não gostam. O país merecia melhor oposição e a oposição merecia ter uma liderança às claras e sem ser clandestina. Por muitos beijos que dê e abraços que distribua, aposto que a popularidade de Marcelo vai começar a cair. E ainda bem.

Estátua de Sal, 30/10/2017)

Não me espantaria se o jornal Público se dedicasse por estes dias a acirrar os ânimos entre Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa. Havendo um fundamento sério no mal-estar entre os dois, noticiado pelo jornal há uns dias (e as razões estão muito longe de ser todas favoráveis a Marcelo), é também evidente que ao jornal e aos interesses que representa convém explorar este desentendimento – porque aumenta as vendas e “morde” nos socialistas por razões bem conhecidas – e dar com isso uma mãozinha a uma direita que entrou em desespero pela não chegada do diabo nem vislumbre do mesmo. Com a situação económica do país a melhorar a olhos vistos e a Geringonça a não dar sinais de quebrar no essencial, os incêndios e Marcelo oferecem subitamente uma boa tábua de salvação a quem se vê a afundar e sem maneira de chegar ao poder. O David Dinis pode estar numa de ajudar. É que estas notícias, por muito verdadeiras e objectivas que sejam, associadas a uma tragédia nacional, transformam-se, na restante comunicação social, esmagadoramente controlada pela direita, numa guerra do Bem contra o Mal, num contraponto entre “os afectos” de Marcelo e “a frieza” de Costa. Num populismo sem pudor.

É fácil omitir que a função de um não é a função do outro. Que o que se espera de um não é o que se espera do outro. Que as responsabilidades de um não são as do outro. Que Marcelo não foi eleito para governar. Que para isso teria que ter sido eleito para a chefia do PSD, coisa que não foi nem quis. Omitir tudo isto é fácil.

Ora, interesses político-jornaleiros à parte, acontece que Marcelo dá mostras de não se estar a importar nada de participar neste jogo/brincadeira irresponsável e calculista. Mais: não é de excluir que tenha sido o próprio a começá-lo. Num pequeno vídeo passado no sábado no Eixo do Mal (em que se vê Marcelo a discursar na entrega de um prémio a Wim Wenders), Marcelo mostra-se claramente desagradado com a Geringonça pelo facto de a mesma obrigar a negociações constantes com partidos anti-europeus, cujas consequências não são, a seu ver, as melhores para o país. É um escolho, de facto. Mas daí até o Presidente pôr em prática um plano de ataque a Costa e de desestabilização política deveria ir um passo muito grande. E maduramente ponderado.

E no entanto, o que vemos é a presidência da República a alegar e a aproveitar as diferenças na exteriorização da “compaixão” pelas vítimas para reforçar a aura de «comandante do povo» de Marcelo e a ideia de incompetência do Governo. Muito mau. Mau de mesquinho. O que é que fez o Costa? Não chorou? Mas, mas, mas … o que é isto? O socorro está a chegar às populações como previsto! Os habitantes locais não atribuem ao Governo nenhuma das culpas que o Presidente deixa subentendidas. Nenhuma.

Convém, pois, lembrar ao actual Presidente que 1) é preciso muito mais do que beijinhos, abraços e selfies para resolver os problemas das pessoas atingidas por uma catástrofe – tarefa exigente e criteriosa que não incumbe ao Presidente; 2) nem toda a gente tem feitio para “santo” curandeiro, neste caso de “feridas psicológicas”, como Marcelo parece querer ser; 3) Marcelo não tem o direito de expor a sua personalidade (que crê impecável, mas que muitos vêem como calculista) por contraponto à de outros, que não andam aos beijos e eventualmente encaram as suas funções de forma diferente, colocando o objectivo de eficácia a outro nível.

Esta afirmação (referente à entrevista a António Costa, ontem, na TVI), se verdadeira, vinda de Marcelo, é inaceitável : “Primeiro-ministro falhou a reconstrução da sua imagem junto dos portugueses“.  O que queria o Presidente? Que Costa se ajoelhasse, lhe pedisse perdão, pedisse perdão aos portugueses e chorasse?

A que ponto de irracionalidade estamos a chegar?

Um presidente simpático poderia ter mais juízo. A sério que é a visão de Santana Lopes no poder que o move?? Se é, é ridículo.




domingo, 29 de outubro de 2017

A SEMANA “HORRIBILIS” DE MARCELO


Estátua de Sal

por estatuadesal
(In Blog O Jumento, 28/10/2017)
Marcelo e o Jumento
Esta foi a semana horribilis de Marcelo Rebelo de Sousa, um turn point do seu mandato presidencial, Marcelo não será mais o político unânime que pretendia ser. Pressionado pelo seu próprio erro de se deixar envolver na campanha pela liderança do PSD, ao lado de um candidato pouco credível e contra outro candidato com quem não tem boas relações, Marcelo precisa de distrair as atenções da direita atacando a esquerda.
Os incêndios foram a oportunidade, sabendo que o governo ia adotar medidas e substituir a ministra da Administração Interna, Marcelo deu o seu golpe de mágica, antecipou-se invocou poderes constitucionais que não tem e fez como fazia o Hugo Chavez, mandou demitir uma ministra e deu ordens ao governo no meio de uma conversa com os portugueses.
Invocando a Constituição e dizendo que a estava cumprindo e fazendo cumprir chamou a si a competência de definir programas governamentais e definir prioridades das decisões governamentais. Do dia para a noite o Presidente passou a ter poderes de exceção, pode decidir a demissão de ministros a meio de comunicações televisivas e definir parâmetros para os programas governamentais. O governo deve esquecer o seu programa, aprovado no parlamento, para a um ritmo quase semanal definir novas metas erráticas, deve ainda decidir medidas a longo praz em dossiers cujo ministro foi demitido em direto a partir de Oliveira do Hospital.
Marcelo fez uma abordagem da Constituição a partir daquilo que ele julga ser o poder que em vez de resultar do texto constitucional decorre da sua popularidade, medida por sondagens encomendadas por jornais. A exigência de demissão de um ministro, a exigência de medidas que consubstanciam um programa a longo prazo, ao estabelecer prioridades para a ação do governo sem respeitar o programa que o parlamento aprovou ou sem que as mesmas sejam debatidas no parlamento, são gestos que podem ser interpretados como violações grosseiras da Constituição.
É o parlamento que aprova o programa do governo, é o parlamento que pode adotar resoluções que constituem orientações programáticas para a sua ação. O presidente não tem tais poderes, tem um poder de fazer cumprir a Constituição, mas isso não significa dar ordens a um governo que responde perante o parlamento. Pode sim questionar a constitucionalidade das decisões do governo, mas a verdade é que as decisões e gestos do Presidente da República dependem da Constituição e da interpretação da Constituição. Quem em Portugal interpreta a Constituição não é o Presidente, mesmo que seja professor de direito, mas sim o Tribunal Constitucional.
Marcelo nunca mais vai ter a confiança que teve junto de muitos eleitores, percebeu-se que a sua gestão de afetos não passa de uma estratégia populista que só poderá levar à invenção de um Perón de Celorico. Perdeu a confiança da direita depois de tratar Passos da forma que se viu, perdeu a confiança de uma parte do seu partido ao ter uma relação gastronómica com Santana Lopes, perdeu a confiança da esquerda ao comportar-se de forma que pode ser considerada de grosseira nesta semana.