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segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Os Aristocratas da Auto Europa
Sem ironia, isto é chocante
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sábado, 9 de setembro de 2017
As greves “más” e as greves “boas”
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sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Um partido sitiado
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Passos curtos e pavio longo
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Pedrógão Grande espera
TOP-5
Onde está a massa
1. Madonna vive em suite de hotel com 400 metros quadrados - O filho da Madonna é o jogador do Benfica com melhor casa.2. Um aeroporto em Coimbra - Está mesmo a pedir ideias para praxes.
3. Depois do furacão Harvey, três furacões, Irma, José e Katia, progridem em simultâneo no Atlântico - Se o Trump fosse esperto dava nomes muçulmanos aos furacões.
4. Já se pode tomar banho na praia de Carcavelos - Já não há ratazanas mortas, elas agora já nadam e estão muita fixes.
5. Uma empresa portuguesa misteriosa de nome Yupido está registada com um capital social de quase 29 mil milhões de euros, o maior de Portugal - Com isto da Yupido, a Madonna deixou de ser interessante e passou a ser de classe média.
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“NÃO DAR UM PASSO MAIOR QUE A PERNA…”
Estátua de Sal, 08/09/2017)
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quinta-feira, 7 de setembro de 2017
O suicida de Pedrógão Grande
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OS PARTIDOS e os “ QUEBRADOS”!
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Porque nem todos devem pagar IRS
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(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 06/09/2017)
Miguel Sousa Tavares lançou o novo mantra que já encontrou vários seguidores: pôr os mais pobres a pagar IRS. Um valor simbólico que seja, diz ele. Podem ser 10 euros. Esta é a grande demanda pela justiça fiscal. Só assim teremos contribuintes responsáveis e só assim as pessoas darão valor aos apoios que recebem do Estado. Não sou insensível à necessidade de valorizar política e socialmente os gastos do Estado, apesar de ter a sensação que os mais pobres dão muito mais valor ao que lhes é oferecido pelo Estado – Serviço Nacional de Saúde ou Escola Pública, subsídio de desemprego ou reforma –, do que os mais ricos. Seria interessante verificar isso com dados sólidos.
Há uma razão para mais de metade dos portugueses não pagarem IRS: receberem muito pouco. O problema não está no sistema fiscal. O problema está na desigualdade salarial. Somos dos países da Europa em que o fosso entre o salário mais alto e o salário mais baixo é, dentro da mesma empresa, maior. O fardo fiscal cair sobre os ombros de uma minoria não resulta da injustiça do sistema fiscal, resulta da injustiça da distribuição da riqueza: a minoria que paga IRS é a minoria que recebe o suficiente para o pagar. É aí que está o problema.
Perante esta constatação de facto – de que a desigualdade salarial é tanta que a maioria nem recebe o suficiente para pagar IRS – seria normal concluir que o papel redistributivo dos impostos se torna ainda mais relevante. A conclusão é no entanto a oposta: como os impostos são pagos por uma minoria, temos de diminuir esse papel redistributivo.
O meu colega de colunas Henrique Monteiro deu um argumento que é em parte verdadeiro: “Quem ganha pouco, não pagando nem simbolicamente, tem direito a ajudas do Estado para as quais nem contribui. Quem contribui mais não tem direito a ajuda praticamente nenhuma.” Isso resolve-se de uma forma evidente: a não ser nos apoios à pobreza ou em subsídios não contributivos (que julgo representarem uma pequena parte das despesas sociais do Estado), os serviços públicos devem ser universais e o seu custo para cada cidadão não deve ser indexado ao rendimento. A progressividade e redistribuição garante-se nos impostos, não no pagamento de serviços públicos. O que contraria a ideia do utilizador/pagador, conforme o rendimento de cada um. Seja nas propinas ou nas taxas moderadoras. E ainda mais, passando para a segurança social, o plafonamento das reformas. Porque criticar esta “dupla tributação” e depois embarcar no discurso demagógico de que os mais ricos não devem ter acesso a serviços públicos gratuitos é, na prática, alimentar a “dupla tributação" que leva quem ganha mais a deixar de querer pagar impostos. Não podemos defender a injustiça e depois queixarmo-nos da injustiça.
Mas o que me espanta mais nesta polémica é mesmo o seu absurdo social e político. Num país onde, através de um labirinto de isenções e deduções, quem tem dinheiro para pagar a contabilistas leva um bónus; e num tempo em que a chantagem da globalização permite ao capital e aos grandes grupos económicos fugirem aos seus deveres fiscais, a prioridade não é o Pingo Doce pagar impostos em Portugal, é o caixa do supermercado dar a sua contribuição.
A desigualdade nunca é apenas económica. É sempre de poder e visibilidade. A maioria que ganha miseravelmente não tem voz nos media. Não tem quem fale por ela no telejornal. Uma imaginada “classe média”, que na bolha onde vivem muitos comentadores está nos dois escalões mais altos do IRS, tem tempo de antena ilimitado. O que cria uma imagem distorcida da realidade: a de que os mais pobres vivem às custas dos impostos pagos por uma minoria. Lamento, mas é o contrário: é a minoria que concentra nas suas mãos grande parte da riqueza deixando tão pouco para a maioria que nem para pagar IRS sobra. Os que mais recebem não são pessoalmente responsáveis pela desigualdade. Mas são moralmente responsáveis por não enviesar o debate, não transformando o privilegiado em vítima e a vítima em parasita.
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Pormenores de 600 milhões
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Agradecimento ao Professor Cavaco Silva
por estatuadesal |
O livro de São Cipriano
Estatuadesal |
Os insondáveis mistérios da estabilidade fiscal
por estatuadesal |
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
O PSD e a vacuidade de uma oposição trauliteira e miguelista
por estatuadesal |
Cavaco Silva: o regresso dos mortos-vivos
por estatuadesal |
Assunção Cristas, o sentido de Estado e a linguagem
por estatuadesal |
MACRON, MON AMOUR
por estatuadesal |
domingo, 3 de setembro de 2017
PS com 43% e mais 20,1% que o PSD
Assim, o PS regista 43% de intenções de votos, o que significou uma quebra de 1%, mas que não impediu que a distância em relação ao PSD aumentasse de 19,1 para 20,1%, que ficou nos 22,9% de bem intencionados votantes.O segundo maior partido dos três grandes foi o da Abstenção que ronda os 34%. Os restantes três partidos ficaram abaixo dos 10%. Assim, o BE com 9,1%, a CDU com 7,8% e o CDS da Cristas com 5,2% que representa uma evolução porque já andou nos 4,5%.
Por sua vez, 38,5% dos inquiridos disseram que o Governo andou mal na gestão dos fogos, o que significa que o PSD/Coelho andou bem na estratégia nacional de incendiar a PÁTRIA, já que o objetivo foi criar situações de muitos fogos próximos que impedisse o corpo de bombeiros de atuar. A tragédia de Pedrógão foi bem planeada para criar uma situação com muitas mortes. Os incendiários sabiam que havia uma estrada coberta de copas de árvores que uma vez a arderem queimariam quem por lá passasse e, principalmente, os habitantes em fuga de aldeias próximas já cercadas pelos fogos ateados pelos incendiários da terra do juiz de instrução Alexandre.
Vamos pois ver se o Ministério Público e os juízes de instrução conseguem que os incendiários denunciem os seus mandantes e pagantes ou digam porque razões incendiaram a PÁTRIA que parece não ser a dos procuradores e juízes alegadamente terroristas, isto como afirmação de caráter político e, naturalmente, deduzida a partir das consequências práticas.