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sexta-feira, 14 de julho de 2017

II Mostra Coletiva de Fotografia de Válega

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Junta de Freguesia de Válega organiza e acolhe a exposição “Olhares…”

O auditório da Junta de Freguesia de Válega vai acolher a exposição “Olhares…” II Mostra Coletiva de Fotografia de Válega. A cerimónia de inauguração desta mostra terá lugar no próximo dia 30 de julho de 2017 (domingo), pelas 10 horas e 30 minutos, e contará com a participação de vários fotógrafos profissionais e amadores, muitos deles, originários de Válega. A exposição estará patente ao público de 30 de julho a 5 de outubro de 2017.
O evento é organizado pela Junta de Freguesia de Válega e está integrado no programa comemorativo do 32.º Aniversário da Elevação de Válega a Vila.
A Junta de Freguesia de Válega realiza esta II Mostra Coletiva de Fotografia de Válega, contribuindo, desta forma, para a promoção, e divulgação da arte fotográfica, e para o devido reconhecimento dos fotógrafos participantes que são oriundos de vários concelhos do país, incluindo os da nossa terra.
Uma FotoParticiparão os seguintes fotógrafos (as): André Miguel Almeida; Ana Dias; Ana Paula Fonseca; Alexandre Oliveira; António Dias; Bárbara Andrez; Brás Sousa Monteiro; Carlos Frazão; Cláudia Pinho; Egídio Santos; Fernando Pinto; Frederico Pinto; Gabriel Viana; Gustavo Ribeiro; Hugo de Almeida Pinho; Inez Andrade Paes; Isabel Fernandes; João Cunha; Joaquim Casimiro; José António Almeida; José Eduardo Elvas; Luís Ferreira; Manuel Vitoriano; Mariana Tavares Esteves; Mário Jorge Cunha; Miguel Teles; Nuno Pereira; Pedro Lopes; Pedro Alexandre Nunes; Rosa Maria Vital; e Tiago Costa.
A Junta de Freguesia de Válega convida toda a população a associar-se à sessão de abertura da exposição “Olhares…” II Mostra Coletiva de Fotografia de Válega.





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CONVITE
Exposição “Olhares…” II Mostra Coletiva de Fotografia de Válega
O presidente da Junta de Freguesia de Válega, Jaime Duarte de Almeida tem a honra de convidar V. Ex.ª e família  para a sessão de abertura da exposição “Olhares…” II Mostra Coletiva de Fotografia de Válega, a realizar no próximo dia 30 de julho de 2017, pelas 10 horas e 30 minutos, no auditório da Junta de Freguesia de Válega.

O presidente da Junta de Freguesia
Jaime Duarte de Almeida

Assembleia Municipal de Ovar aprovou por unanimidade recomendação do BE sobre Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos



Ribeira de Rio MaiorVala de Maceda
Ribeira de Rio Maior                          Vala de Maceda

Nota de Imprensa

Assembleia Municipal de Ovar aprovou por unanimidade recomendação do BE sobre Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos


A proposta de recomendação do grupo municipal do BE começava por realçar a importância comunitária que a rede de passadiços em redor da laguna pode proporcionar com uma maior afluência de visitantes, despertando redobrada consciência ambiental “sobre os problemas que permanecem e permanecerão por resolver no seguimento das obras em curso”.
O documento refere a contradição entre a atual fase da dragagem, ainda que em atraso como reconhece a Pólis, e os focos de poluição que persistem, agora com maior impacto público por observação direta dos visitantes que procuram este novo espaço de lazer.

Barrinha de Esmoriz (1)Barrinha de Esmoriz (2)
Barrinha de Esmoriz

Clique para Ler a Nota de Imprensa na íntegra

Pelo Grupo Municipal do Bloco de Esquerda
José Lopes

GOVERNO ABRE CURSO PARA FORMAÇÃO DE 200 NOVOS CHEFES NA PSP



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Portal do Governo de PortugalMinistra da Administração Interna




NOTÍCIAS

Aniversário da PSP, 13 julho 2017
2017-07-13 às 16:22
GOVERNO ABRE CURSO PARA FORMAÇÃO DE 200 NOVOS CHEFES NA PSP
A Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, afirmou que «foi autorizada a abertura de um curso para a formação de 200 chefes na PSP, o que vai permitir a agentes aceder também a esta categoria».
Na cerimónia que assinalou os 150 anos da PSP, em Lisboa, a Ministra referiu também que os procedimentos para a promoção de 90 agentes principais a agentes coordenadores e de 90 chefes principais a chefes coordenadores estão em fase de conclusão.
Constança Urbano de Sousa disse ainda que estão a decorrer os respetivos procedimentos para a promoção de 122 chefes a chefe principal e de 179 subcomissários à categoria de comissário: «Tenho consciência dos constrangimentos que existem no contexto atual mas já foi possível dar passos muito concretos na valorização das carreiras dos polícias da PSP».
A Ministra acrescentou que os 287 novos polícias que terminaram a formação e assumiram o compromisso de honra durante a cerimónia de aniversário vão contribuir «para reforçar o efetivo dos comandos da PSP espalhados pelo território nacional».
Constança Urbano de Sousa referiu ainda que foi autorizado o lançamento de um concurso plurianual de cerca de 50 milhões de euros, que permitirá entregas programadas e anuais de viaturas no mundo em que vivemos.
«Queremos ter uma polícia mais bem equipada e mais bem preparada para enfrentar os desafios cada vez mais difíceis no mundo em que vivemos», afirmou.

Foto: Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, no 150.º aniversário da PSP, Lisboa, 13 julho 2017 (Foto: Tiago Petinga/Lusa)

(Mensagem enviada para o meu Twitter @alvaroteixeira)

Usar a TVI para destruir um já existente e comprá-lo a preço de saldo?



Em 2015, o grupo Altice passou pela quermesse de Passos Coelho e levou a PT, por um simpático valor que rumou, na sua quase totalidade, para o Brasil. Para isso e para pagar dívidas que a meritocracia capitalista – leia-se boys & girls do regime – nos deixou de herança, como forma de agradecimentos pelos milhões em bónus que lhes pagamos ao longo dos anos. Maravilhas da boa nova liberal.
Dois anos volvidos, a Altice adquiriu hoje uma posição maioritária na Media Capital, acumulando assim o controle da MEO com o da TVI, o canal português que se encontra no patamar de sensacionalismo e parolice imediatamente anterior ao do Correio da Manha.
O próximo passo, revelou ontem o Expresso, será a entrada no sector da banca, através do lançamento do Alticebank. Estará a compra da TVI relacionada com a decisão do grupo francês? É que, a julgar pelo papel decisivo que estação televisiva teve na derrocada do Banif, imediatamente adquirido pelo Santander, accionista do grupo Prisa, que detinha até hoje a TVI, quer me parecer que poderá haver aqui alguma relação. Assim, em vez de criar um novo banco de raiz, poderá a Altice limitar-se a arruinar um dos já fragilizados bancos portugueses, que são quase todos, senão mesmo todos, e resolve-se a coisa por meia-dúzia de milhões. Para pagar o remanescente estamos cá nós.
Eric Piermont/Getty@Expresso
Fonte: Aventar

quinta-feira, 13 de julho de 2017

A lei da selva na PT



por estatuadesal
(Pedro Filipe Soares, in Diário de Notícias, 13/07/2017)pedro_filipe
Assistimos a um corrupio de privatizações nas últimas décadas. Setores estratégicos, funções essenciais, monopólios naturais... muito pouco ficou a salvo desta rapina. A cada privatização era aclamado o exemplo da gestão privada, a introdução de inovação, a garantia da manutenção dos centros de decisão em Portugal e um serviço à economia e às pessoas redobrado. Uma gigante mentira como vemos atualmente.
Uma das grandes empresas privatizadas foi a Portugal Telecom (PT). A gigante das telecomunicações mudou de mãos no turno de António Guterres, para gáudio dos privados e garantia de rendimentos chorudos. O que se seguiu é digno de um filme de terror. Nas décadas posteriores assistimos ao desmantelar da empresa, espartilhada entre interesses de acionistas e o crime de gestores.
Ainda se lembra de Zeinal Bava, o supergestor que se engasgou em direto na comissão de inquérito do BES? Foi um dos autores da gestão danosa na PT: quando ele entrou para a gestão, a empresa estava avaliada em 12 800 milhões de euros; quando ele saiu da PT a empresa valia menos de 1500 milhões de euros. E enquanto se cometiam os crimes na PT os acionistas calavam-se, rendidos ao jackpot de dividendos distribuídos, de 9500 milhões só desde 2006. Outros acionistas eram intervenientes na gestão danosa: as vendas de ativos foram feitas para garantir a liquidez de acionistas contra o interesse da própria empresa.
O engodo da manutenção dos centros de decisão no país é agora inequívoco. Os acionistas nacionais da PT foram engolidos pela sofreguidão do lucro fácil e consequente descapitalização da empresa. Agora, manda apenas a Altice, um fundo abutre que faz negócios especulativos com empresas de telecomunicações em dificuldades. Pelo meio, desapareceu a Golden Share que prometia a participação pública em decisões estratégicas, atropelada pelo desprezo que Passos Coelho e Assunção Cristas tinham do que era público.
A crónica desta empresa conclui-se com a atitude selvagem com que está a tratar os seus trabalhadores e trabalhadoras. Em maio, a PT pediu ao governo para realizar um despedimento coletivo. Pretendiam despedir três mil pessoas, nada menos do que um terço de todos os trabalhadores, e que fosse o Estado a pagar esse despedimento. O governo fechou a porta a essa vontade e a lei impediu a PT de fazer esse despedimento coletivo, que seria um dos maiores da história do país. Mas onde se fechou a porta à administração da PT a criatividade legal da Altice procura agora abrir uma janela.
A gestão da Altice está a criar um cenário de repressão no seio da empresa, num claro assédio moral sobre os seus trabalhadores: colocou trabalhadores sem funções, na expectativa de que isso conduza ao desânimo e ao despedimento voluntário, e criou uma unidade de trabalho temporário para onde enviou cerca de 300 trabalhadores, novamente sem tarefas atribuídas. A intenção é tornar incontornável a figura miserável da "rescisão amigável" para fugir ao desespero que se instala. A amizade nesta proposta é apenas um cínico recurso de linguagem para esconder a violência do assédio moral em causa.
O cúmulo da atuação da PT é a forma retorcida como interpreta o Código do Trabalho para conseguir o despedimento coletivo que havia sido negado. O Código do Trabalho tem um artigo criado para defender os direitos dos trabalhadores quando determinado estabelecimento ou empresa é vendido ou concessionado. Esse artigo da "Transmissão de Empresa ou Estabelecimento" garante que exista a manutenção dos postos de trabalho. Contudo, a PT criou em cima deste artigo da lei um esquema fraudulento.
O esquema é o seguinte: A PT vende determinado departamento a um testa-de-ferro ou a uma empresa sem património; com essa venda e a coberto da lei, são transferidos também os trabalhadores; concretizada a venda, é realizado um despedimento coletivo; com esse despedimento coletivo, e como não há património da empresa, os trabalhadores não recebem qualquer indemnização, ficando apenas com o subsídio de desemprego que é pago pelo Estado.
A gestão desumana que a Altice está a fazer da PT está a ser combatida pelos trabalhadores, que já marcaram uma greve para o próximo dia 21 de julho. Têm também denunciado o assédio moral à Autoridade para as Condições do Trabalho, que já levantou mais de 70 autos de notícia. Merecem toda a nossa solidariedade, mas é necessário mais. Exige-se que o governo faça cumprir a lei e rejeite os despedimentos selvagens na PT. A Altice não está acima da lei e não pode tratar os trabalhadores como lixo.