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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

BE–Entrega das Candidaturas Autárquicas no Tribunal de Ovar

BE - SímboloNota de imprensa
Bloco de Esquerda: Entregou as suas candidaturas autárquicas no Tribunal de Ovar
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Uma delegação do Bloco de Esquerda de Ovar que incluía o primeiro candidato de cada uma das listas e a mandatária das candidaturas do Bloco no concelho de Ovar, sob o lema, “Construir um Presente com Futuro”, Patrícia Veiros, advogada, entregou no Tribunal de Ovar, no dia 3 agosto, as listas de candidatura à Câmara Municipal e Assembleia Municipal, bem como às duas assembleias de freguesia a que se apresenta, Esmoriz e União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã.
Também em Ovar as candidaturas bloquistas querem ser, “A Força do Bloco faz a diferença”, com eleitos das suas candidaturas aos diferentes órgão autárquicos e com um plano da candidatura à Câmara Municipal, que tem como cabeça de lista, Ismael Lisboa Varanda, arquiteto, propondo o desenvolvimento sustentável de Ovar. Um projeto que “assenta em quatro vetores, que têm o objetivo de criar riqueza, gerar trabalho e emprego, aproveitando aquilo que são as nossas potencialidades naturais”, porque, como é afirmado, “as nossas riquezas naturais são o Mar, a Ria, a Barrinha de Esmoriz, a Floresta e a Terra”.

Os primeiros candidatos do BE são:
Câmara Municipal de Ovar – Ismael Lisboa Varanda (arquiteto), Américo José Resende (gestor de tráfego), Maria Isabel Andrade (museóloga), Mário Jorge Saxe (empresário), Pedro Miguel Rodrigues (professor), Rita Miguel Gouveia (historiadora de arte)

Assembleia Municipal de Ovar – Eduardo Silva Ferreira (biólogo, professor e bolseiro de investigação cientifica), José Carlos Lopes (assistente operacional educação), Liliana Dias Resende (estudante), Bruno Silva Morais (técnico de emergência pré-hospitalar), Iúri Ribeiro Martins (estudante)

Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã – Paulo Alexandre Silva (comercial), Carlos Alberto Veiros (verificador de qualidade), Anabela Pires Valente (livreira), Alessandro Ayres Varanda (desempregado), João Sousa Almeida (cozinheiro), Andreia Bibiana Pinho (operadora de loja)

Assembleia de Freguesia de Esmoriz – João Miguel Oliveira (técnico de logística industrial), Mário Jorge Saxe (empresário), Violeta Loureiro Alves (bolseira de investigação cientifica), Vítor Manuel Costa (técnico de laboratório), Álvaro Abreu Faria (professor), Paula Alexandra Cafede (operadora fabril)

P´la Comissão coordenadora concelhia de Ovar
do Bloco de Esquerda
José Carlos Lopes

O proselitismo da direita

(Carlos Matos Gomes – Facebook 03/08/2017)

O Observador e os profetas que por lá pregam a sua fé confiam o êxito do seu proselitismo ao mesmo factor dos apóstolos que expandiram todas as religiões: a ignorância dos povos a converter. Os pregadores do neoliberalismo, de que o Observador é a folha paroquial, sabem que o sistema de crédito público, isto é da dívida do Estado, tem uma origem muito antiga – nas repúblicas de Génova e de Veneza, segundo alguns historiadores, daí o sistema passou para a Holanda colonial, com o seu comércio marítimo e tornou-se dominante na Europa logo a partir do início da industrialização. A dívida pública é um processo muito antigo e de manhas conhecidas, que se resume, no essencial, à alienação do poder soberano do Estado aos financeiros, seus credores. A única parte da riqueza dos Estados que resta como propriedade dos cidadãos é, precisamente, a divida do Estado. A dívida do Estado é a corda que o condenado transporta para ser enforcado.
Os pregadores, os comentadores económicos do neoliberalismo, sabem muito bem que a divida pública é o motor do capitalismo. É a dívida pública que transforma o dinheiro improdutivo dos especuladores financeiros em capital e riqueza, sem as canseiras e os riscos da sua aplicação na indústria ou noutras actividades produtoras de bens e serviços reais. Os comentadores como os que no Observador difundem a ideologia do neoliberalismo, estão simplesmente a praticar tiro político contra este governo fazendo de conta que comentam cientificamente assuntos de finanças. Ameaçam com o Inferno, mas vivem da venda das suas brasas, como os pastores das igrejas.
A Helena Garrido e os seus colegas catequistas sabem muito bem que os credores do Estado não fazem nenhum favor em emprestar dinheiro ao Estado, pois a soma emprestada é convertida em títulos de dívida, facilmente transferíveis, que funcionam nas suas mãos como se fossem dinheiro sonante. A dívida do Estado permite aos financeiros criar dinheiro. Como o Estado Português é de confiança, nunca ameaçou nem sequer discutir a renegociação da dívida, nem sequer de prazos e juros, a dívida portuguesa é uma mina.
Os alertas de Helena Garrido contra os perigos da dívida pública são pura hipocrisia política, são apenas ferroadas contra o governo de António Costa por preconceito ideológico e por desejo de colocar os seus homens a gerir o pote, como explicou num momento de franqueza o grande Marco António Costa. O Observador prefere um governo com os seus amigos e os do Marco António Costa e a Helena Garrido escreve por conta desse objectivo. A dívida pública é apenas um pretexto.

Os azares do Maduro e o regime bolavariano.



por estatuadesal
(Carlos Matos Gomes, in Facebook, 03/08/2017)
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A União Europeia e muitos europeus, entre os quais me incluo, não consideram as recentes eleições na Venezuela democráticas e transparentes, nem Nicolás Maduro um exemplo de dirigente político aceitável pelos nossos padrões. Os Estados Unidos de Trump até congelaram os bens do chefe do regime que em vez de bolivariano deveria ser bolavariano!
Por outro lado, a Europa não vê qualquer nuvem de desconfiança no negócio em que um ditador árabe, o emir Hamad Al Thani, dono da Qatar Investments Authority, e das receitas do petróleo e do gás (3º maior produtor mundial) fez circular entre a Espanha e a França cerca de 500 milhões de euros para contratar o futebolista brasileiro Neimar, transferindo-o do Barcelona para o Paris Saint-Germain, ambos por ele patrocinados! O fisco espanhol, que se atirou corajosamente às canelas do futebolista Cristiano Ronaldo, não tem agora qualquer desconfiança sobre a limpeza do dinheiro do dito emir! Para nós, europeus, o Qatar é uma democracia e o emir ganhou honesta e democraticamente a fortuna e o direito de dispor das matérias-primas do antigo protectorado britânico a seu belo prazer, num regime de poder familiar absoluto.
Isto é, para os europeus e as autoridades europeias de Bruxelas e da FIFA, se o Maduro, em vez de utilizar os rendimentos do petróleo para se perpetuar no poder através de umas eleições manipuladas, tivesse feito circular os “petrobolivares” na compra de um clube de futebol em Berlim, Londres, Paris, ou Barcelona e na troca de futebolistas como cromos de caderneta entre eles, já seria um tipo decente, um democrata a quem ninguém incomodaria com pormenores de eleições e de direitos da oposição!
Os azares do Maduro assentam no facto de ele não ser emir de uma ditadura petrolífera nas arábias, onde apenas 250 mil dos 2 milhões de habitantes têm direitos de cidadania e não se dedicar aos santificados e imaculados negócios do futebol.
Também o ajudava ser aliado dos Estados Unidos, e a Venezuela abrigar o quartel-general do Comando Central da superpotência na região, como acontece com o Qatar.
O futebol limpa e desinfeta! Viva a bola abaixo o bolívar.

Maria Luís Albuquerque não leva Portugal a sério

por João Mendes

Foto: Lusa@Dinheiro Vivo
e como tal está-se um bocado nas tintas para o cargo para que foi eleita, tendo ficado, na última sessão legislativa, a apenas uma falta de perder o mandato de deputada. Ainda tive esperança que fosse desta, que ter que pagar ordenado e mordomias a uma indivídua que torrou milhões em swaps e nos Banifs desta vida, que ajudou a varrer para debaixo do tapete para nos aldrabar com a fraude da saída limpa, é uma maçada, mas a senhora lá se safou e, para grande tristeza minha e de uma quantidade significativa de portugueses, continua a acumular o cargo com as funções exercidas no sector da pirataria especulativa. A parte boa no meio disto tudo é saber que, enquanto o laranjal for liderado por gente desta, que não leva nem é para ser levada a sério, estaremos a salvo de novas aventuras além-Troika. A parte má é que convinha termos uma oposição útil e responsável no Parlamento. Esta já praticamente só serve para envergonhar diariamente a direita.

Fonte: Aventar

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Resposta à minha exposição ao Ministério do Ambiente (“arboricídio” no Jardim Garrett )

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REPÚBLICA

PORTUGUESA

GABINETE DO MINISTRO DA AGRICULTURA.
FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL
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SUA REFERÊNCIA SUA COMUNICAÇÃO DE

15-07-2017
Exmo. Senhor
Álvaro Teixeira de Oliveira
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alvarotoliveira@gmail.com
NOSSA REFERÊNCIA DATA
N O : 1814/2017 02-08-2017

ENT.: 2809/2017

PROC. N O : 41.151/2017
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ASSUNTO: ATENTADO AO AMBIENTE EM OVAR

Encarrega-me o Senhor Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, de acusar a receção da comunicação etetrónica, de 15 de julho de 2017, remetida através do Gabinete do Ministro do Ambiente, sobre o assunto em epígrafe, e informar V. Exa. que, em virtude de se tratar de matéria delegada, reencaminhou-se a mesma para o Gabinete do Senhor Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.
Com os melhores cumprimentos,
A Chefe clip_image007do
Regina Pinto Lopes