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sábado, 30 de maio de 2020

EUA USA

Minneapolis: FBI enviou investigadores para apurar a morte de George Floyd | REUTERS/Carlos Barria

1 - PROTESTOS EM MINNEAPOLIS

Os protestos contra a violência policial escalaram nos Estados Unidos na madrugada desta sexta-feira. Manifestantes chegaram a incendiar uma delegacia de polícia contra a morte de George Floyd, um homem negro que foi sufocado por um policial que apertou seu pescoço contra o chão com o joelho. O ato, em Minneapolis, foi filmado e fotografado, e reavivou as discussões sobre mortes de jovens negros por policiais. Os protestos se espalharam por outras partes dos EUA, como Nova York, Denver e Chicago. O departamento nacional de Justiça enviou a Minnesota investigadores do FBI para investigar o caso. O presidente Donald Trump foi na contramão dos esforços federais: um tuíte seu foi escondido pelo Twitter por, segundo a rede, "glorificar a violência", após ele escrever que “esses BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd” e que “quando os saques começarem, os tiros começarão”. A ação de Trump e a reação do Twitter levam a outra tensão, esta entre o presidente e a rede social. Horas antes Trump havia assinado uma ordem ameaçando as redes sociais com regulação sobre liberdade de expressão.

2 - ENTRE A CHINA E A REBERTURA

Em meio a protestos em Minneapolis e desavenças com o Twitter, Donald Trump também estará no centro das atenções nesta sexta-feira por um outro tema: a guerra comercial com a China. O presidente convocou uma coletiva em que diz que irá se posicionar sobre uma lei de segurança nacional chinesa desta semana que, segundo críticos, restringirá liberdades em Hong Kong, território autônomo. As bolsas abriram em baixa na Europa, com o temor de uma escalada na guerra comercial. Enquanto isso, a capital americana, Washington DC, também ficará nos holofotes por um motivo mais positivo: a cidade começa a retirar parcialmente hoje restrições ao comércio. Restaurantes e varejo podem abrir, mas só atendendo ao ar livre. A cidade tem 8.500 casos e 450 mortos, mas uma preocupação são estados vizinhos cujos moradores trabalham na capital, como Maryland e Virgínia. Todos os 50 estados americanos já começaram algum tipo de reabertura. O país tem 1,7 milhão de casos e mais de 101.000 mortes por coronavírus.

Floyd e a América racista

30/05/2020 by j. manuel cordeiro 2 Comments

Copwatch (also Cop Watch) is a network of activist organizations, typically autonomous and focused in local areas, in the United States and Canada (and to a lesser extent Europe) that observe and document police activity while looking for signs of police misconduct and police brutality. They believe that monitoring police activity on the streets is a way to prevent police brutality. [Wikipedia]

Grupos de pessoas organizam-se, nos EUA, para filmar a acção policial porque já sabem que a probabilidade de esta ser violenta e injusta é elevada. Esperam pela reacção da polícia quando essa violência acontece e depois publicam os vídeos se o caso começa por ser abafado.

Foi o que aconteceu com Floyd.

Há assim tanto para investigar?

Floyd junta-se ao rol de vítimas da polícia americana que raramente sai condenada nestes casos – o agente que matou Floyd já tinha cadastro em crimes policiais e continuava no activo. Agora foi despedido, em conjunto com outros três agentes envolvidos, embora a primeira reacção oficial da polícia tenha sido dizer que Floyd tinha morrido “vítima de um acidente médico”. Mas a violência e o racismo foi filmada. [Ana Sá Lopes, PÚBLICO]

Foi o que aconteceu, em 2016, para citar mais um exemplo, com Alton Sterling.

While listening to the police scanner application on his cellphone, Arthur “Silky Slim” Reed heard the makings of what could be a violent confrontation between police and a suspect. Soon after, he rushed to the Triple S. Food Mart in Baton Rouge where two police officers had shot and killed Alton Sterling at point blank range. Reed arrived at the scene where several of his activists filmed the altercation—they immediately knew how significant the footage was, but wanted to wait for police to release a public statement on the shooting. “We wanted to wait to hear what police had to say, and make sure we had enough copies of our videos in the community,” Reed told The Independent, “so that when police did get their hands on the video it wasn’t something that they could destroy.”

The statement never came, so Reed distributed the footage to 125 supporters of Stop The Killing, his anti-violence nonprofit, who published the video on social media and sent copies to The Associated Press, which led to worldwide news coverage and outrage turning the public into key eyewitnesses. It wasn’t long before millions viewed the graphic footage: two officers pinning the 37-year-old Sterling on the ground before at least one officer fired multiple rounds into Sterling’s chest and back. The video is bloody and explicit, but unfortunately nothing new for the anti-violence group, whose filmed more than 30 violent interactions in the community over the years. [Independent, 2016]

Agora, quando a violência veio para a rua depois da morte de Floyd, a reacção mais veemente de Trump foi contra os protestantes nas ruas. Não foi contra a polícia que tentou abafar o caso. As palavras de apoio às vítimas foram meramente circunstanciais, quando comparadas com a violência verbal que usa no Twitter para outros temas e, inclusivamente, contra estes protestantes.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Requiem pela democracia

Posted: 28 May 2020 03:35 AM PDT

«Mais uma vez, depois de tantas, as elites brasileiras preferiram correr o risco de cair na ditadura (quando não a desejaram desde o início) sempre que as classes populares manifestaram a sua aspiração a ser incluídas na nação, a nação que as elites sempre conceberam como sua propriedade privada. A leitura do transcrito da reunião do conselho de ministros do Brasil no dia 22 de Abril é uma experiência dolorosa, assustadora e revoltante.

O ter sido dado conhecimento público desse vídeo e transcrito é um sinal eloquente de que a democracia ainda sobrevive. Ocorreu no seguimento da denúncia do ex-ministro Sérgio Moro de que o Presidente tentara interferir com as investigações em curso na Polícia Federal do Rio de Janeiro contra um dos seus filhos por suspeita de graves condutas criminosas. Ao ordenar a divulgação do vídeo, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, inscreveu o seu nome no livro de ouro da breve e tormentosa história da democracia brasileira. Esperemos que o sinal de esperança que ele nos deu seja potenciador do despertar das forças democráticas de esquerda e de direita, o despertar de um sono profundo e inquietante, feito de ignorância histórica e de vaidade míope, um sono que lhes permite sonhar com cálculos eleitorais sem se dar conta da frivolidade de tais intentos quando a própria democracia está por um fio.

Os fascistas nem sequer escondem os seus intentos. O Presidente faz um apelo directo e inequívoco à luta armada. Mais do que um apelo, informa que está disposto a dirigir o armamento de civis à margem das forças armadas. E faz isso ladeado por generais! Está a confessar um crime de responsabilidade e um crime contra a segurança nacional. E nada a acontece. Ao lado do vice-presidente, está sentado impávida e parvamente o então ministro da Justiça Sérgio Moro, o grande responsável pela destruição da institucionalidade democrática, para o que sempre contou com a cumplicidade das elites e dos seus media. O anúncio do Presidente não só é recebido com sorrisos complacentes de quem o ouve, como vários ministros se esmeram em soltar por conta própria as cloacas do ódio e do preconceito. Para além de outras aleivosias avulsas.

O que se lê é de tal modo torpe que é melhor ler para crer:

Presidente: “É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final… Eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Que é fácil impor uma ditadura! Facílimo! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse armado, ia pra rua. E se eu fosse ditador, né? Eu queria desarmar a população, como todos fizeram no passado quando queriam, antes de impor a sua respectiva ditadura. Aí, que é a demonstração nossa, eu peço ao Fernando e ao Moro que, por favor, assine essa portaria hoje que eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não dá pra segurar mais! Não é? Não dá pra segurar mais.”

Ministro da Educação (extrema-direita): “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF. E é isso que me choca… A gente tá conversando com quem a gente tinha que lutar. A gente não tá sendo duro o bastante contra os privilégios, com o tamanho do Estado e é o... eu realmente tô aqui aberto, como cês sabem disso, levo tiro... odeia... odeio o prutido (sic) comunista. Ele tá querendo transformar a gente numa colônia. Esse país não é... odeio o termo ‘povos indígenas’, odeio esse termo. Odeio. O ‘povo cigano’. Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo.”

Ministro do Meio Ambiente (momento maquiavélico): “Porque tudo que agente faz é pau no judiciário, no dia seguinte. Então pra isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspeto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas… Agora é hora de unir esforços pra dar de baciada a simplificação.”

Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (evangelismo reacionário): “Neste momento de pandemia a gente tá vendo aí a palhaçada do STF trazer o aborto de novo para a pauta, e lá tava a questão de... as mulheres que são vítima do zika vírus vão abortar, e agora vem do coronavírus? Será que vão querer liberar que todos que tiveram coronavírus poderão abortar no Brasil? Vão liberar geral? [dirigindo-se ao ministro da Saúde] O seu ministério, ministro, tá lotado de feminista que tem uma pauta única que é a liberação de aborto… Porque nós recebemos a notícia que haveria contaminação criminosa em Roraima e Amazônia, de propósito, em índios, pra dizimar aldeias e povos inteiro pra colocar nas costas do Presidente.”

Ministro da Economia (feira de vaidades): “Eu conheço profundamente, no detalhe, não é de ouvir falar. É de ler oito livros sobre cada reconstrução dessa (Alemanha, Chile). Então, eu li Keynes, é... três vezes no original antes de eu chegar a Chicago. Então pra mim não tem música, não tem dogma, não tem blá-blá-blá.”

Nada disto é novo. Sobre o que disse o Presidente, basta referir que, depois das eleições de 1932, foi assim que se expressou Hitler, invocando a necessidade da ditadura para se defender da ditadura… da democracia. A reunião teve lugar no dia em que o Brasil se aproximava de 3000 mortos pelo coronavírus. Este, no entanto, foi um tema ausente. Ou, ainda mais perversamente, pretendeu-se usar a preocupação mediática com a pandemia para fazer avançar a perda de direitos, os casinos, a privatização, o desmatamento da Amazónia e a eliminação das restrições ambientais. O sistema democrático brasileiro está em tamanho desequilíbrio que vive um momento de bifurcação: uma qualquer acção ou omissão política tanto o pode resgatar como afundar de vez.»

Boaventura Sousa Santos

“Não deixes que a verdade te estrague uma boa história”, Trump, 2020

28/05/2020 by j. manuel cordeiro 3 Comments

O mentecapto in chief fez o que sempre fez, que é usar o o Twitter para disseminar o seu chorrilho de mentiras. Para os distraídos, entre as últimas, inclui-se o uso da hidroxicloroquina para tratar a covid, uma falsa acusação de homicídio e diversas mentiras sobre fraudes eleitorais.

Desta vez o Twitter adicionou um link para que quem quisesse se informasse. Fez mais do que as multidões de reporters fazem nas “conferências de impressa” na Casa Branca. Foi chamado de mentiroso por umas letrinhas azuis em fundo branco. Veneno para um narcisista como ele.

Sem surpresa, Trump veio falar de interferência e de limitação à liberdade de expressão. E deixou uma ameaça clara.

Twitter is completely stifling FREE SPEECH, and I, as President, will not allow it to happen!

Azar, parece que os amaricanos têm uma coisa chamada Constituição e Emendas que impedem, precisamente, tiranetes de fazerem destas coisas.

Mas mais interessante é que o DJ.T se está a queixar do que uma empresa privada está a fazer. Especialmente, atendendo a que ele, como cliente dessa empresa, pode optar por deixar de usar os seus serviços. Que é a solução que os liberais andam permanentemente a apontar, não é? Quem não gosta, não usa – dizem. Fico à espera de ver estes defensores da não regulação e que enfiam as palas do GOP vierem agora condenar Trump.

O presidente dos portuenses que é “amigo” do presidente dos portistas tem um Conselho Superior para dar

por estatuadesal

(Pedro Candeias, in Expresso Diário, 28/05/2020)

Durante anos, duas vezes por ano nos anos antes de Cristo, celebravam-se em Roma dois festivais dedicados à Bona Dea, a Boa Deusa. Estas duplas comemorações tinham as suas particularidades que descreverei a seguir.

Antes de mais, eram exclusivas para mulheres, que podiam beber vinho e entregar-se aos sacrifícios pagãos em segurança, pois estes ritos eram-lhe socialmente proibidos pelos homens em quaisquer circunstâncias que não estas.

Por outro lado, a primeira festança, passada em maio, era bastante inclusiva para os padrões de então: havia escravas em comunhão com - não há outra forma de o escrever - as suas proprietárias; a segunda, em dezembro, era menos abrangente e só podia participar quem pertencesse à alta sociedade.

E foi numa destas últimas, em 62 a.c., que o político Públio Clódio Pulcro entrou à socapa disfarçado de mulher, alegadamente com o objetivo de seduzir Pompeia, casada com Júlio César e anfitriã do evento. O intruso foi obviamente apanhado e depois acusado numa trama política muito confusa e pouco edificante de rivalidades antigas.

Mas Clódio acabou absolvido após um longo julgamento em que o próprio Júlio César garantiu nada ter contra ele quando chamado a depôr. Para a posteridade ficou a frase do futuro ditador que o caro leitor estava previsivelmente à espera de ler desde o início deste Expresso Curto: “A mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita”, disse em tribunal, quando lhe perguntaram porque se separara de Pompeia se não acreditava na traição.

A partir de então, com uma ou outra variação sobre seriedade e honestidade, esta frase transformada em provérbio é utilizada sempre que alguém pisa as linhas imaginárias da prudência e do bom-senso - que são justamente bem mais elásticas do que as legais, mas que estão lá. E ainda que por vezes o excesso de voluntarismo dos justiceiros sociais as estique até para lá ponto de ruptura, transformando questiúnculas em casos dramáticos de vida ou morte, há exemplos dificilmente relativizáveis.

Dou-lhe dois: o juiz do caso Rui Pinto e a lista de Pinto da Costa para as eleições do FC Porto.

No primeiro caso, o juiz Paulo Registo botou “likes” em publicações nas redes sociais que chamavam “pirata” ao hacker dos Football Leaks e Luanda Leaks, e Ana “Heroína” Gomes à ex-eurodeputada; além disso, Registo não se coibiu de demonstrar o seu benfiquismo. Caçado no Facebook, pediu escusa do processo por considerar que a sua imparcialidade poderia ser posta em causa; o Tribunal da Relação de Lisboa aceitou os seus argumentos e no acórdão está escrito que assim ficou garantida “a legitimidade do Estado de Direito no exercício da ação penal que sejam tramitados de forma transparente e sem polémicas acrescida”.

Como todos nós, o cidadão anónimo Paulo Registo teria a sua opinião sobre o hacker Rui Pinto, mas aquele clique ingénuo no FB fez com que todos nós soubéssemos a opinião do juiz Paulo Registo sobre o mais célebre cidadão de Mafamude que iria ajuizar brevemente em tribunal. Para todos os efeitos, achava-o um “pirata” e um “bisbilhoteiro” - e o seu juízo estava publicamente comprometido e o jogo inquinado.

Para o segundo caso, reporto o capítulo IV dos estatutos do FC Porto. Nas páginas 24 e 25 definem-se os órgãos sociais do clube, a saber, Assembleia Geral, Mesa da Assembleia Geral e o seu Presidente, a Direção, o Conselho Fiscal e Disciplinar e o Conselho Superior. O artigo 42.º diz que os “membros dos órgãos sociais [...] gozam da faculdade de ter um lugar especialmente destinado nos recintos do Clube”; e, no que nos interessa, o artigo 70.º, sobre as “competências” do Conselho Superior, especifica que este “deve ser ouvido sobre os assuntos de magno interesse para o Clube”, “velar pela observância dos estatutos”, “apresentar sugestões ao Conselho Fiscal e Disciplinar” e “emitir pareceres”. É um bocadinho vago para um órgão composto por “20 associados sénior”, mas a lista apresentada pela candidatura do crónico presidente Pinto da Costa é, pelo contrário, concreta. Por causa dos nomes.

Nela estão os muito reconhecíveisLuís Montenegro (ex-candidato à liderança do PSD), Tiago Barbosa Ribeiro (deputado do PS), Nuno Cardoso (antigo presidente da Câmara do Porto), Manuel Pizarro (socialista, vereador da Câmara do Porto) - e Rui Moreira (atual presidente da Câmara do Porto). O Conselho Superior é um fórum meramente consultivo, sim senhor, mas também poderá ser um centrão político-futebolístico que dará uma certa coceira a quem defende que estes dois mundos podem cruzar-se, mas que não se devem misturar.

De todos estes, é evidente que Rui Moreira é o que mais questões levanta e o próprio Pinto da Costa sugeriu duas ou três: “O Dr. Rui Moreira não precisa de apresentação e orgulha-me muito tê-lo nas minhas listas, não por ser meu amigo, não por ser presidente da Câmara do Porto, mas por ser o presidente que é da Câmara do Porto”. Não que o seu portismo fosse segredo - fez parte do programa “Trio D’Ataque” - tal como não é o benfiquismo de Fernando Medina ou o sportinguismo de Eduardo Ferro Rodrigues; ambos são detentores de cargos de responsabilidade política e nenhum deles fez parte de listas nos seus respetivos clubes.

Então, a partir de 7 de junho, dia de eleições de resultado previsível no clube, o presidente dos portuenses - que não é um presidente qualquer, mas um “amigo” do presidente dos portistas -, passará a estar oficialmente dentro da presidência do maior clube da cidade. Onde já esteve antes, em 2012, como membro do Conselho Consultivo da SAD portista ao lado de Fernando Gomes, também ele apresentado na altura como antigo presidente da Câmara do Porto e ex-administrador da GALP.

Depois, em 2014, Fernando Gomes subiu a administrador da SAD do FCP, ficou responsável pela pasta das Finanças, e assim nasceu um putativo candidato à liderança no pós-Pinto da Costa. É possível que aconteça o mesmo com Rui Moreira.