por Carlos Araújo Alves |
Vamos lendo e ouvindo que enquanto, para uns, a coisa não mereceria tamanho estardalhaço, para outros, isto é tudo um bando de corruptos, mas tenho para mim que nem uma coisa nem outra. É verdade que acho estes pedidos de demissão muito tardios, mas, simultaneamente, não vejo mal algum que um governante aceite brindes de empresas privadas, desde que se demita antes!
Sim, por mais simbólico que o brinde seja, não deve um funcionário ou representante do Estado aceitá-lo, não por desmerecimento, mas por princípio e regra de vida, embora saiba que essa coisa de princípios é coisas caduca e muito fora de moda.
Sim, por mais simbólico que o brinde seja, não deve um funcionário ou representante do Estado aceitá-lo, não por desmerecimento, mas por princípio e regra de vida, embora saiba que essa coisa de princípios é coisas caduca e muito fora de moda.
No entanto, a decisão de constituir como arguidos, que se advinha por parte do Ministério Público, poderá acarretar uma razia avassaladora entre os profissionais de medicina, colocando em sério risco todos os sistemas de saúde pública aquém e além fronteiras!
A fazer jurisprudência em caso de condenação, o que irá acontecer àqueles abnegados médicos que, em prol da ciência e da saúde, dão inúmeras conferências por todo o mundo, têm acções de formação por todo o planeta, muitas vezes, coitados, obrigados a levar a família com eles, aviam milhares de ensaios clínicos valiosíssimos sobre químicos mais que testados e internacionalmente aprovados nos seus pacientes, sempre, mas sempre, sob o alto patrocínio da indústria farmacêutica?
Com temor vos digo que estas demissões poderão arrasar com o nosso sistema de Saúde Pública, a não ser que o Estado providencie, mui atempadamente, a deslocação das unidades de saúde públicas e privadas, de cuidados paliativos e continuados, para os estabelecimentos prisionais!
A fazer jurisprudência em caso de condenação, o que irá acontecer àqueles abnegados médicos que, em prol da ciência e da saúde, dão inúmeras conferências por todo o mundo, têm acções de formação por todo o planeta, muitas vezes, coitados, obrigados a levar a família com eles, aviam milhares de ensaios clínicos valiosíssimos sobre químicos mais que testados e internacionalmente aprovados nos seus pacientes, sempre, mas sempre, sob o alto patrocínio da indústria farmacêutica?
Com temor vos digo que estas demissões poderão arrasar com o nosso sistema de Saúde Pública, a não ser que o Estado providencie, mui atempadamente, a deslocação das unidades de saúde públicas e privadas, de cuidados paliativos e continuados, para os estabelecimentos prisionais!
Fonte: Aventar
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