“Crescimento sustentado”. Foi quase ao mesmo tempo que o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, reagiram ao crescimento de 2,8% da economia portuguesa durante o segundo trimestre. Os dois governantes destacaram o aumento do investimento. “Portugal está a crescer de forma sustentada e equilibrada. Estes números refletem o grande rigor das contas públicas, o maior reconhecimento internacional, máximos de confiança de consumidores e empresas e a melhor qualidade de vida dos portugueses que se traduz em mais emprego e menos desemprego”, destacou o responsável pela pasta das Finanças em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira. Questionado sobre a preparação do Orçamento do Estado para 2018, Mário Centeno diz que está a ser “preparado o cenário macroeconómico. As projeções têm sido feitas de forma muito prudente. O crescimento registado era o que estava projetado. O exercício de 2018 tem características de exigência”. Sobre uma eventual redução de impostos, Mário Centeno recordou que “há medidas que são muito relevantes e estão previstas no programa do Governo, como a redução da carga fiscal para os trabalhadores com rendimentos mais baixos. Essa medida será introduzida em 2018”. A introdução de um novo escalão de IRS poderá ser ser uma dessas medidas. Sobre os dados do INE, Manuel Caldeira Cabral diz que os números “confirmam que Portugal voltou a crescer e está a convergir com a UE”. O ministro da Economia destacou a melhoria das componentes do investimento e das exportações. No caso do investimento, “está a ser puxado pela procura interna. É um crescimento sustentado porque havendo aumento do investimento gera mais crescimento e aumenta capacidade de produzir. Estamos a crescer com mais investimento.” A economia portuguesa cresceu 2,8% no segundo trimestre. Os dados revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o PIB português cresceu acima da média da zona euro entre abril e junho em comparação com o mesmo período de 2016. Este resultado está em linha com as expectativas dos economistas. O ritmo de crescimento da economia no segundo trimestre foi igual ao do primeiro trimestre.
Fonte: Jornal de Negócios
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