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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A batota autárquica dos “fake likes”

por Bruno Santos


Coisas curiosas vão ocorrendo nas redes sociais, uma vez que se transformaram num dos principais veículos de propaganda política e eleitoral. O número de “Gostos” é um sinal aparente de popularidade e adesão, servindo para fazer passar uma ideia de notoriedade que, por vezes, não corresponde integralmente à realidade. Aquilo que de facto se verifica é uma gigantesca operação de falsificação de “gostos”, com candidatos autárquicos a recolhê-los em lugares tão distantes como o Sri Lanka, o Paquistão, os Estados Unidos ou a Índia. A compra de “likes” do Feicebuque é um modo de fazer batota e de induzir em erro os eleitores que se deparam com um grau de popularidade dos candidatos sem qualquer correspondência na realidade. Mas a verdade é que por meros 15 dólares é possível comprar 1000 likes de pessoas que nem sequer existem.
A título de exemplo, atente-se na página da recandidatura do actual presidente da Câmara de Gaia, analisada pelo “Facebook Like Checker”, uma aplicação citada hoje pela SIC Notícias e pelo  jornal Expresso, e usada numa interessante reportagem daquele canal de televisão.


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