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domingo, 1 de outubro de 2017

O dia em que o táxi pode mudar de partido

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por j. manuel cordeiro

Há uns anos, a teimosia de Pedro Passos Coelho era apontada pela bancada de comentadores como algo positivo. Chamavam-lhe firmeza. Agora sentem na pela o resultado da incompetência, a mesma que teve como programa de governo o caminho do abismo para ir além da troika.

Este desaire é o que menos me preocupa. Em vez dos boys laranjas, outros ocuparão os lugares, nada mudando verdadeiramente - e é esta a parte deveria inquietar todos que não vivem do tachismo. Veja-se o entusiasmo socialista, com os ministros a fazerem a corte na campanha de Medina, para se perceber que é do poder, e das benesses que este proporciona, a que tudo isto se resume.

Por fim, os eleitores fazem as suas escolhas. Acho muito bem, excepto que há escolhas que acabam por me vir ao bolso. Por isso, tenham lá paciência, mas não acho bem que tenham escolhido para presidente quem andou envolvido em crimes com dinheiros públicos. Não digam depois que não sabiam o que estavam a fazer. Hoje em dia, só fecha os olhos quem os quiser fechar.

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