por João Mendes
Fotografia: António Pedro Santos/Lusa@DN
Como se não chegasse ter o aparelho passista congregado em torno de Santana Lopes contra si, Rui Rio teve esta tarde um assomo de ética e decência e criticou o secretismo em que decorreu a negociata partidária sobre as alterações ao financiamento partidário, assumindo-se frontalmente contra a isenção de IVA para todas as actividades dos partidos políticos, aprovada por uma improvável coligação de partidos à qual apenas CDS-PP e PAN escaparam. Acontece que a corte do partido que quer liderar está em sintonia com todo este processo, pelo que a heresia do candidato não passará sem que a devida punição por parte dos passistas convertidos em santanistas se faça sentir. É pena, apesar de tudo continuo a achar que o país ficaria melhor servido com Rio do que com Santana na liderança da oposição.
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