29.01.2018 às 18h25
Porfírio Silva, deputado e membro do secretariado nacional do PS, insurge-se contra a atuação do Ministério Público se se confirmar a investigação ao ministro das Finanças
O deputado e membro do secretariado nacional do PS, Porfírio Silva, sugere a demissão da Procuradora-Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, por causa da investigação do Ministério Público ao caso dos bilhetes que o ministro das Finanças pediu ao Benfica para assistir a um jogo.
No Facebook, o deputado partilhou a posição do jurista Francisco Clamote com a menção "Partilho um ponto de vista de um jurista em quem confio". A publicação de Clamote diz que "a confirmar-se a história de que o Ministério Público está mesmo a investigar o ministro Mário Centeno pelo 'crime' de ter aceitado, quiçá, pedido dois bilhetes para assistir na tribuna do estádio da Luz a um jogo do Benfica, acho que a procuradora-geral da República faria um grande favor a si própria se tomasse a iniciativa de pedir de imediato a sua demissão. Uma tal investigação é um insulto à democracia portuguesa e uma vergonha para o Ministério Público".
Este fim de semana, a Procuradoria-Geral da República confirmou que realizaram-se "buscas para recolha de prova documental no âmbito de um inquérito em investigação no DIAP de Lisboa"."O inquérito não tem arguidos constituídos e está em segredo de justiça", anunciou a PGR em comunicado.
Contactado pelo Expresso, Porfírio Silva nada quis acrescentar. No passado, o deputado também já havia partilhado um post do mesmo jurista em que este defendia que deveria existir "uma vassourada no Ministério Público", a propósito do chamado Galpgate, que levou à demissão de três secretários de Estado que assistiram a jogos do Euro2016 da seleção portuguesa a convite da petrolífera.
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