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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Entre as brumas da memória (vários Post’s)

Entre as brumas da memória


08.01.1969 – A primeira «Conversa em Família» de Marcelo Caetano

Posted: 08 Jan 2018 11:44 AM PST

Quem anda por cá há muito tempo, recorda-se das célebres «Conversas em Família» (foram 16) que Marcelo Caetano dirigiu ao país entre 8 de Janeiro de 1969 e 28 de Março de 1974.

Estão agora todas online nos arquivos da RTP e quem quiser ver e ouvir a primeira, que teve lugar há exactamente 49 anos, pode encontrá-la aqui.

Deixo como «recordação» um excerto da última, de 28 de Março de 1974, já depois do golpe falhado das Caldas. Caetano não sabia – e nós também não – que nunca mais teríamos aqueles cinzentos e sinistros serões na sua companhia. Ponto final.

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Rui Rio – Registe-se para possível memória futura

Posted: 08 Jan 2018 09:30 AM PST

Em entrevista à Rádio Renascença e ao Público:

P- Imaginemos um cenário de eleições em 2019 em que o PS ganha, mas sem maioria. Já nos disse que quer é ser primeiro-ministro, mas num cenário em que o PS se pode aliar à esquerda ou ao PSD, o que prefere?

R- Está a dizer que, de certa forma, trocamos de posição. A legitimidade que hoje o dr. António Costa não tem passaria a ter porque ganhou por poucos. Aquilo que me parece mais razoável é nós estarmos dispostos para, a nível parlamentar, suportar um Governo minoritário, seja ele qual for, neste caso o do PS. Que é aquilo que o PS deveria ter feito, suportar de forma crítica naturalmente, mas deixar passar e governar o partido mais votado.

O que aconteceu é democraticamente legítimo, constitucionalmente perfeito e legítimo, mas era mais saudável dizermos: a coligação PSD/CDSD ganhou as eleições; tal como no passado, vamos permitir que quem ganhou possa governar. Parece-me muito mais sensato do que qualquer outra situação. E o contrário também. Se, por acaso, eu ganhar as eleições, como o CDS, que é o aliado mais natural, não conseguirmos constituir uma maioria absoluta, conseguir que o Governo minoritário tenha apoio parlamentar - tal como sempre foi desde o pós-25 de Abril - para governar.

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O discurso da noite

Posted: 08 Jan 2018 06:42 AM PST

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O derradeiro segredo de Fátima?

Posted: 08 Jan 2018 03:27 AM PST

«Somos um povo vocacionado para os assuntos da Fé no Altíssimo. Basta um Papa visitar Fátima e a Nação ajoelha-se no altar dos sacrifícios fazendo promessas e colocando velas na pira das tristezas. Somos crentes e gostamos de transmitir a nossa Fé aos gentios descrentes, para que eles possam beneficiar das nossas bem-aventuranças. Em tempos idos, ao lado dos marinheiros, dos soldados e dos comerciantes das caravelas, nunca deixou de estar presente um prior para a colheita das almas! E também para o levantamento dos padrões.

PUB Porém, ocupados que andámos com a conversão das desvairadas gentes nas quatro partidas do Mundo, esquecemo-nos de tratar das nossas fraquezas de pecadores. Sem produção nacional fomos em demanda do Prestes João e do caminho das especiarias. O monopólio do comércio era a nossa visão. O negócio atraiu ingleses, franceses e holandeses que, em caso extremo, piratearam as nossas naus por esses mares nunca dantes navegados. Porém, o destino foi sempre cruel para as nossas aspirações imperiais e mercantis. Alcácer-Quibir não é apenas o nome da tragédia militar que antecipa a perda da independência. É também o fado de ser português! Não é segredo que a dinastia dos Braganças acabou numa poça de sangue no Terreiro do Paço pela mão da Carbonária.

A questão da Fé não é apenas religiosa. É também económica, social, política e agora, até futebolística. Depois da derrota na Taça das Confederações na Rússia, acreditar na selecção nacional campeã do Mundo em Moscovo é mesmo só uma questão de Fé em Fernando Santos. Eu acredito no Profeta!

Em termos económicos, a Fé parece ser um factor decisivo para a conversão das mentalidades pagãs dos nossos recursos humanos. Em Portugal somos pouco produtivos, dizem os entendidos. Por isso a nossa taxa de produtividade cá é baixa. No Luxemburgo somos altamente produtivos, dizem os entendidos. Por isso a nossa taxa de produtividade lá é alta. Lá fora somos bestiais, cá dentro somos bestas! Dizem eles, os entendidos. Mas qual é o segredo? Algum medicamento celestial? O Web Summit que entusiasmou os nossos intelectuais, tecnológicos? Algum animal voador?

Será que é este o derradeiro segredo de Fátima? Pedimos aos anjos e arcanjos que aceitem as nossas preces para que Portugal não fique envolto num nevoeiro mais denso do que aquele que engoliu o nosso saudoso rei D. Sebastião:

Rezemos a seguinte oração:

– Fazei que os nossos queridos turistas nunca nos abandonem

– Fazei com que o PIB voe nas alturas como Jardel no FCP

– Fazei com que as nossas reformas estejam garantidas para além de 2040

– Fazei com os nossos jovens licenciados não emigrem por falta de futuro

– Fazei com que os nossos emigrantes acreditem no nosso sistema financeiro

– Fazei que as nossas florestas não ardam ao ritmo da maratona de Lisboa

– Fazei com que o Estado não nos sobrecarregue de mais impostos

– Perdoai as nossas fraquezas e fazei-nos acreditar que é pelo trabalho árduo, gestão inovadora e investimento produtivo que alcançaremos a felicidade.»

Carlos Pereira da Silva

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Qual será o último a rir...

Posted: 07 Jan 2018 04:04 PM PST

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