30.10.2017 às 17h44
JOÃO RELVAS / LUSA
O presidente da Comissão Europeia, que está em Portugal numa visita de dois dias durante a qual participa, esta tarde, na reunião do Conselho de Estado, sublinhou o “desempenho extraordinário” do Governo que conseguirá, até ao final do ano, ter um défice de 1,4%.
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Jean-Claude Jucker está em Portugal para participar no Conselho de Estado a convite de Marcelo Rebelo de Sousa, mas os elogios foram para António Costa e o Governo português. Em jeito de homenagem, o presidente da Comissão Europeia fez questão de ressalvar “o desempenho extraordinário” dos últimos Executivos, que conseguiram passar de um défice orçamental de 11,6% para um défice de 1,4% até ao final de 2017.
“Quero aqui homenagear o Governo de António [Costa] por ter endireitado e restaurado a situação das finanças públicas portuguesas”, disse Juncker em declarações aos jornalistas à chegada a Belém, onde teve a seu lado Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa receber Juncker em Belém
TIAGO MIRANDA
Na terça-feira segue para Coimbra na companhia do primeiro-ministro. “Iremos falar do Orçamento [do Estado] português que não coloca grandes problemas”. Juncker veio a Portugal para participar no Conselho de Estado, esta segunda-feira, a convite do Presidente da República. “É uma honra pois sei que raramente os não portugueses são convidados para estas reuniões”, considerou.
Num país que é seu amigo — “Estar aqui não é estar no estrangeiro porque venho do Luxemburgo, onde 20% da população é portuguesa”, disse —, o presidente da Comissão Europeia deixou algumas palavras a propósito dos incêndios em Portugal, assegurando que Bruxelas está a “ rever todos os mecanismos de proteção civil na Europa”.
“Gostaria de exprimir as minhas condolências a todas as famílias, homens, mulheres e crianças vítimas desta catástrofe natural, que me toca pessoalmente porque um dos concidadãos da minha aldeia perdeu a vida nos incêndios aqui em Portugal. Faremos tudo para demonstrar a solidariedade da Europa para com Portugal, a pedido do primeiro-ministro, com quem contactei logo após o início dos incêndios”, disse Juncker.
Notícia atualizada às 20h28
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