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sábado, 20 de janeiro de 2018

Os 12 melhores locais para visitar em Santiago de Compostela

por admin

Património da Humanidade desde 1985, há séculos que Santiago de Compostela atrai visitantes e peregrinos do mundo inteiro. É a cidade mais cosmopolita da Galiza, mas toma isto com naturalidade, por isso, logo a partir do primeiro momento sente-se que se faz parte da mesma. Aqui há de tudo. No centro histórico, a Catedral e o Pórtico da Glória. Praças emblemáticas como a do Obradoiro, a Quintana e a d’O Toural. Dezenas de igrejas, conventos e palácios. Românico, gótico e barroco. E também lojas, bares, restaurantes e um bonito Mercado Hortícola a transbordar de produtos frescos.

Além disso, em pleno centro, a Alameda com as suas árvores de camélias e o Passeio da Herradura, com uma estupenda vista da catedral. E nas margens do Sar, a Colexiata de Santa María e as suas impossíveis colunas inclinadas. Santiago é grande. E assim nos faz sentir. O visitante de Santiago não deve perder a oportunidade de subir às coberturas da Catedral. A visita aos telhados do templo era já recomendada no Códex Calixtinus para se poder apreciar a sua esplêndida beleza. O que nós podemos acrescentar é que das mesmas se pode ver grande parte do conjunto histórico e da parte nova da cidade, bem como dos arredores de Santiago, do Monte Pedroso ao do Gozo, tornando-se num miradouro excepcional.

Vista de cima, Santiago pode-se compreender melhor, tornando-se ao mesmo tempo mais verdadeira e mais mítica. Das coberturas, podemos ver a Cruz dos Farrapos, aos pés da qual os peregrinos medievais queimavam as roupas velhas do caminho, numa espécie de ritual purificador. É também um sítio óptimo para apreciar as fases de construção do templo e os diversos estilos arquitectónicos empregues até se conseguir o faustoso resultado final. Se está a pensar fazer a peregrinação até Santiago de Compostela, também pode ver as melhores dicas para fazer o Caminho de Santiago.Descubra os 12 melhores locais para visitar em Santiago de Compostela, na Galiza!

1. Catedral de Santiago de Compostela

No séc. IX, o bispo Teodomiro de Iria Flavia identifica um pequeno templo romano como o túmulo do Apóstolo Santiago. A raiz desta descoberta, o rei Afonso II, o Casto, manda erigir um modesto templo em torno a dita construção pagã. O aumento das peregrinações e uma certa estabilidade depois dos ataques árabes conduzem a uma nova construção que se inicia em 1075, durante o reinado de Afonso VI e sob a direção arcebispal de Diego de Peláez. Inicia-se, assim, a construção da catedral românica que continua durante o arcebispado de Diego Gelmírez e que já não parará até converter-se no grande templo que hoje podemos contemplar.

galizaSantiago de Compostela

A catedral foi construída em silharia de granito coberta com lajes do mesmo material. Construção românica com planta de cruz latina, braço longitudinal e transepto de três naves, deambulatório na cabeceira e tribuna que percorre todo o perímetro; capelas laterais que se dispõem em ordem ao longo de todo o templo e possuem um espaço com individualidade própria, de época românica só se conservam algumas do deambulatório. Naves laterais cobertas com abóbada de aresta, nave central com abóbada cilíndrica peraltada e sustentada por arcos de reforço e trifório com quarto cilíndrico. A fachada da Acibechería é neoclássica (Ventura Rodríguez e Lois Monteagudo). A fachada das Praterías é românica e paradigma da iconografia medieval. A Porta Santa, barroca (1611), só se abre nos anos santos. A fachada do Obradorio (Fernando Casas y Novoa, 1738-1750) é uma combinação de pedra e vidro, destacando-se as grandes janelas do corpo central, das maiores anteriores à Revolução Industrial.

2. Praça do Obradoiro

A Praça do Obradoiro está entre as maiores praças da Galiza e é um símbolo importante de Santiago de Compostela. Os quatro lados da praça são cercados de prédios históricos e cada um deles representa um estilo diferente de arquitectura e uma faceta distinta da vida local. Uma vez que a Catedral de Santiago atrai peregrinos e turistas e há eventos ao ar livre realizados o ano todo, você sempre encontrará actividades nesta praça majestosa. A praça é dominada pela Catedral de Santiago de Compostela, que começou a ser construída no século XI. Admire o seu exuberante exterior barroco e confira o Pórtico de la Gloria, do século XII, do lado de dentro, que é um exemplo excepcional de trabalho romanesco de escultura.

Praça do ObradoiroPraça do Obradoiro

Admire a maravilhosa entrada do século XVI do Colexio de San Xerome, que fica no lado sul da praça. Esta instituição, um importante local de ensino desde o século XVI, foi fundada para estudantes que não tinham dinheiro para frequentar uma universidade. No lado norte da praça, encontre o Hostal dos Reyes Católicos. Fundado no século XVI, esta fabulosa construção renascentista já foi um santuário para os peregrinos que visitavam a Catedral de Santiago de Compostela. Agora a construção faz parte da rede hoteleira espanhola Parador. Não é necessário ser hóspede para visitar o seu interior. No lado oeste da praça, o Palácio de Raxoi é imperdível. Este palácio neoclássico inicialmente era um seminário para futuros padres. Hoje, ele abriga a sede da prefeitura e o governo local. Procure o busto do Arcebispo Bartolomé de Raxoi, com o seu lema gravado: "Viva como se fosse morrer esta noite, trabalhe como se fosse continuar neste mundo para sempre".

3. Museu do Povo Galego

O Museu do Povo Galego (em galego: Museo do Pobo Galego) abriu suas primeiras salas em 1977 no antigo Convento de San Domingos de Bonaval, na cidade de Santiago de Compostela, Galiza, Espanha, no lugar conhecido como Porta do Caminho. A 22 de maio a de 1993, a Junta da Galiza reconheceu o Museu do Povo Galego como "centro sintetizador dos museus e colecções antropológicas da Galiza", considerando que "não somente age de fato como referente e estímulo para a criação de outros museus e colecções de carácter semelhante em toda a Galiza, senão que pode ser considerado como essa cabeceira espiritual e simbólica da rede de museus antropológicos da Galiza".

Museu do Povo GalegoMuseu do Povo Galego

O Museu conta com as seguintes salas permanentes: O Mar, O Campo, Os ofícios, Música, Traje, Habitat e Arquitectura e Sociedade, memória e tradição. Estas oferecem uma visão sintética da sociedade galega tradicional, um compêndio da diversidade da Galiza. Dispõe ainda de espaços de exposição temporária, de um auditório e dos serviços de biblioteca, videoteca, arquivo gráfico e sonoro, administração e departamento de educação e acção cultural. Foi-lhe outorgado em 2008 o Prémio Nacional de Cultura tradicional e de base, um dos prémios que integram os Prémios Nacionais da Cultura Galega.

4. Centro Histórico

Seguimos pela rua Valle Inclán até à de San Roque, onde está situado o antigo Hospital barroco, com um belo pórtico e um sedutor claustro, localizado ao lado da antiga Porta da Pena, pela qual entramos na zona velha. Seguimos pela rua Algalia de Arriba (nesta e nas paralelas situavam-se a maior parte das pensões de estudantes até bem entrado o séc. XX). À altura do n.º 27, detemo-nos em frente de uma torre gótica (s. XIII) de quatro alturas e ar majestoso que dispõe de elementos decorativos nalgumas das suas janelas.

Centro Histórico de Santiago de CompostelaCentro Histórico de Santiago de Compostela

Entramos à esquerda no beco dos Truques e tomamos a rua Algalia de Abaixo, área de animada vida nocturna juntamente com as ruas dos arredores, onde o número 29 surge como a casa mais antiga da cidade, do séc. XI ou XII, boa amostra da arquitectura medieval com paredes salientes. Precisamente em frente encontra-se o paço barroco de Amarante. Passeamos pela Compostela mais tradicional: Entremuros, Rua da Oliveira e Praça dos Irmáns Gómez, para chegar finalmente à porta da Igreja de San Agustín, à qual falta uma torre, derrubada por um raio no séc. XV.

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