SOCIEDADE
Denúncia que originou investigação descreve o que se passa no interior da Fundação “O Século”. Em causa a gestão de Emanuel Martins e as suas ligações à maçonaria e à política. Tudo para ler na VISÃO desta semana
Editora Executiva
Jornalista
A Fundação “O Século”, que está a ser investigada pelo Ministério Público, foi dominada pela maçonaria, políticos e por uma família - a do presidente da Instituição, o socialista e maçon da Grande Loja legal de Portugal, Emanuel Martins.
A denúncia, que originou a inspecção da Segurança Social e depois o processo de investigação criminal, descreve-a como “a família do rei”:
“Diariamente, nas horas de almoço”, o presidente “e os seus capachos” costumam ser servidos na cantina da instituição, numa mesa redonda “distinta dos demais”, com “loiça de qualidade, copos de pé-alto cheios de vinho de reserva” e onde até a fruta “por exigência, lhes é cortada”. Por outro lado, acrescenta o documento, as festas de aniversários dos netos de Emanuel Martins realizavam-se na instituição com “comida doada destinada aos utentes”.
O caso está agora sob investigação, tendo sido efectuadas buscas às instalações da Fundação no início deste mês de Janeiro, durante a qual foram apreendidos vários documentos, como atas e contratos.
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