Translate

sábado, 10 de março de 2018

As 15 maiores cidades de Portugal

por admin

A população de Portugal concentra-se sobretudo na faixa litoral que vai desde a zona metropolitana do Porto até Setúbal. As razões para esta maior concentração de população nesta área devem-se sobretudo à maior oportunidade de emprego nestes locais que, com o tempo, levou também a uma maior concentração de escolas e hospitais e, consequentemente, de uma maior qualidade de vida. O desenvolvimento de cidades de tamanho médio e a distribuição harmoniosa da população por todo o país é ainda uma miragem e urge criar medidas para apoiar a fixação de população no interior do país. Estas são as maiores cidades de Portugal.

15. Odivelas (144.549 habitantes)

Nos terrenos férteis de Odivelas multiplicam-se as quintas, na Pontinha (na Paiã chegou a haver um cais para escoar os víveres para Lisboa), na Póvoa de Santo Adrião e em Caneças. Os seus proprietários, de uma forma ou de outra, surgem amiúdes ligados ao comércio e à cultura. É o caso do pintor Vieira Lusitano que foi o centro de uma romântica e atribulada história de amor com uma das filhas dos donos da Quinta dos Falcões, na Pontinha.

Mosteiro de OdivelasMosteiro de Odivelas

Anos depois, será a Póvoa de Santo Adrião a ter como proprietário de uma das suas quintas, o pintor Pedro Alexandrino que não só deixou algumas obras na igreja local, como as espalhou por Lisboa - na Sé, no Palácio de Queluz e no Museu dos Coches. O terramoto de 1755 causou grandes estragos na região mas leva também a que muitos lisboetas se venham fixar na zona, à procura de ares mais saudáveis.

14. Guimarães (158.124 habitantes)

Associado à formação e identidade de Portugal, o centro histórico de Guimarães, na zona que ficava dentro de muralhas, foi classificado Património Mundial pela UNESCO com base nos valores de originalidade e autenticidade com que foi recuperado.

GuimarãesGuimarães

A cidade ainda hoje possui um conjunto patrimonial harmonioso e preservado que se mostra em graciosas varandas de ferro, balcões e alpendres de granito, casas senhoriais, arcos que ligam ruas estreitas, lajes do chão alisadas pelo tempo, torres e claustros. Por momentos imaginamo-nos num cenário medieval, onde a nobreza foi construindo as suas moradias como a casa Mota Prego, o Palácio de Vila Flor, do Toural e tantos outros que dão a Guimarães uma atmosfera única.

13. Seixal (158.269 habitantes)

Da história remota da sede do Município pouco se sabe. Contudo, esta cidade terá tido origem, muito provavelmente, num pequeno núcleo de pescadores e o seu nome poderá estar associado à grande quantidade de seixos existentes nas praias ribeirinhas que seriam utilizados como lastro nas embarcações. Foi no Seixal que os irmãos Vasco e Paulo da Gama construíram as embarcações para a viagem até à Índia.

SeixalSeixal

Enquanto Vasco da Gama estava em Lisboa a preparar a viagem, Paulo da Gama comandava os carpinteiros e calafates na construção das naus. Estêvão da Gama, pai dos navegadores, foi comendador do Seixal. No início do século XVI, a população rondava as três dezenas de fogos e no dealbar do séc. XVIII, o número de habitantes ascendia a cerca de 400 pessoas. Actualmente, o Concelho tem 158 mil habitantes.

12. Gondomar (168.027 habitantes)

Situada em vales amenos e férteis, Gondomar é famosa pelos trabalhos em ourivesaria, actividade com séculos de existência e que segundo se crê remonta ao tempo dos visigodos e celtas. A origem desta actividade está directamente relacionada com as minas de ouro existentes na região, encerradas há mais de dois séculos.

GondomarGondomar

Dos trabalhos executados, destaca-se naturalmente a filigrana em ouro e prata, cujo complexo rendilhado se pensa dever-se à influência estética e artística dos Mouros na Península Ibérica. A riqueza e originalidade destes trabalhos executados manualmente são indispensáveis para completar o riquíssimo trajo típico das minhotas.

11. Oeiras (172.120 habitantes)

Situada à beira-mar e a cerca de 10 kms de Lisboa, a vila de Oeiras foi ao longo dos séculos, o local escolhido por muitas famílias nobres ou endinheiradas para estabelecer as suas residências de verão. Destes edifícios, salientam-se o Palácio do Marquês de Pombal (séc. XVIII), ministro do Rei D. José que muito contribuiu para o desenvolvimento de Oeiras e a sua elevação à categoria de vila, e a Real Quinta em Caxias. No séc. XVII, foi edificada junto à costa uma série de fortificações que defendiam a barra do Tejo, e portanto a entrada de Lisboa. De entre estas, destacam-se o Forte do Areeiro, o Forte das Maias, o Forte de Catalazete, o Forte de São Bruno em Paço de Arcos, e o mais característico situado no meio do rio Tejo - o Forte do Bugio.

OeirasOeiras

Nas redondezas, vale a pena visitar o Museu da Pólvora Negra, nas instalações da Antiga Fábrica da Pólvora em Barcarena, que foi desactivada e transformada em área de lazer, o Museu do Automóvel Antigo em Paço de Arcos e o Aquário Vasco da Gama no Dafundo. Aos domingos, as Feiras de Velharias animam os jardins do concelho, tendo lugar no 1º domingo de cada mês a de Santo Amaro de Oeiras, seguindo-se a de Paço d`Arcos e no último domingo a de Algés.

Sem comentários:

Enviar um comentário