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quinta-feira, 8 de março de 2018

Entre as brumas da memória


Passos Coelho no ISCSP? Alunos não querem

Posted: 08 Mar 2018 12:37 PM PST

Alunos fazem abaixo-assinado contra ida de Passos Coelho para o ISCSP


«Este grupo de alunos sustenta não ser "plausível" que alguém que "nunca leccionou, nunca preparou uma tese na sua vida, nunca trabalhou em investigação e nunca teve um percurso académico minimamente relevante seja capaz de preparar alunos de mestrado e doutoramento". (…)


Para os promotores do abaixo-assinado, "o salário obsceno do novo docente (tendo em conta a sua formação académica), equiparado ao de um professor catedrático, é uma ofensa grave à meritocracia inerente ao percurso académico normal de um docente universitário".


Estes alunos sinalizam ainda o que pode ser visto como "cartelização política" dada a proximidade entre Passos Coelho e o actual presidente da instituição, Manuel Meirinho, eleito deputado como independente nas listas do PSD em 2011.»

Secura de ideias

Posted: 08 Mar 2018 09:12 AM PST

«Voltou a falar-se da água em Portugal. Agora porque tem chovido muito a norte e pouco a sul. Como antes tinha sido notícia porque a seca do ano passado mostrava, claramente, que o tempo do equilíbrio ambiental no nosso país terminara. Mas ainda não chegámos ao extremo: aquele momento em que, à beira do abismo, a classe política indígena sente que tem de se mover para não perecer. Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, na Califórnia ou no Colorado, onde a água sempre inflamou a política, por aqui, enquanto as torneiras continuarem a verter o precioso líquido em Lisboa e no Porto, nada se modificará. As cidades olham, sobranceiras, para os problemas do interior. Ou do campo, como depreciativamente se referem àquilo que não é betão e auto-estradas. Não acreditamos que Portugal possa um dia tornar-se numa imensa Cidade do Cabo. Mas os sinais estão aí, mesmo que o distraído ministro do Ambiente continue a assobiar para o ar e a oposição considere que esse é um problema que o futuro resolverá. Esquecemos mesmo que alguns dos maiores projectos de engenharia das civilizações antigas tiveram a ver com o movimento e o controlo das águas.

Olha-se para o Tejo e percebemos a crise que aí vem. A política de Madrid sobre este rio emblemático e crucial, entre transvases e cortes no caudal (perante o mutismo das autoridades portuguesas), a agricultura intensiva e a poluição, está a matá-lo. A falta de água (e veremos como o Alqueva vai aguentar tanta pressão), que irá ser estrutural, demonstra a falta de políticas sérias do Estado para prevenir o futuro próximo. A classe política continua a cantar "Bridge Over Troubled Waters" de Simon & Garfunkel, como se nada se passasse. Mas o certo é que um dia destes haverá ponte, mas não existirá água para passar por baixo. As tentativas de privatização da água e a disseminação de empresas municipais de águas, uma canalização que se sabe há muito ser catastrófica, só ampliam o problema. Mas, à superfície, o Estado está calado. Seco de ideias.»

Fernando Sobral
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Dia da Mulher? Não

Posted: 08 Mar 2018 06:55 AM PST

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Portugal e direito a voto das mulheres

Posted: 08 Mar 2018 02:37 AM PST


Quanto a direito ao voto feminino, em Portugal foi assim:

Tudo começou com o decreto 19.692, de 5 de Maio de 1931. Mas com excepções, como a de Carolina Beatriz Ângelo (na foto) que foi a primeira mulher portuguesa a exercer o direito de voto (nas constituintes de 28.05.1911), concedido por sentença judicial, após exigência da condição de chefe de família, dada a sua viuvez.

Em 1933 e em 1946 foram levantadas algumas restrições, mas só quase no fim de 1968, já durante o marcelismo, é que acabaram por ser removidas quaisquer discriminações para a eleição de deputados à Assembleia Nacional. (Depois do 25 de Abril, o direito universal de voto passou a aplicar-se também às eleições presidenciais e autárquicas.)

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