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Os advogados de José Sócrates tinham pedido um incidente de escusa, como noticiou esta segunda-feira o Correio da Manhã, o que estava a congelar o processo há vários meses. Pedido foi indeferido.
PAULO NOVAIS/LUSA
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- Observador
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O Tribunal da Relação não afastou o juiz Carlos Alexandre do processo que nasceu da Operação Marquês, adianta a SIC Notícias. Os advogados de José Sócrates tinham pedido um incidente de escusa, como noticiou o Observador em fevereiro (o Correio da Manhã, esta segunda-feira, dava conta da insatisfação de Carlos Alexandre face ao arrastar da situação). Mas o pedido foi indeferido pela juíza desembargadora Margarida Vieira de Almeida.
Os advogados do ex-primeiro-ministro, um dos principais acusados no chamado “Processo Marquês”, promoveram um incidente de recusa contra o juiz Carlos Alexandre, o que está a atrasar o processo, como o Observador noticiou em fevereiro.
Segundo o Correio da Manhã, o juiz está à espera que o tribunal da relação se pronuncie sobre o incidente de recusa. Até porque, como sublinhou o próprio, enquanto esse incidente não for levantado o juiz não pode tomar qualquer decisão ou avançar com o processo.
A defesa de José Sócrates contesta que Carlos Alexandre possa ser escolhido como juiz de instrução, explicava o jornal. Assim que for fixado o prazo para a instrução, haverá um sorteio entre os dois juízes do Tribunal Central: Ivo Rosa e Carlos Alexandre. Mas se o tribunal da relação de Lisboa tivesse dado razão ao incidente de recusa lançado por José Sócrates, teria sido o ex-primeiro-ministro a escolher o juiz.
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