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sexta-feira, 16 de março de 2018

um novo partido

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por rui a.

É também evidente que, por pior que corram as coisas a Rio, este não sairá da liderança do PSD. Rio esteve mais de quinze anos para chegar a esse lugar, adiou sucessivas entronizações que estavam mais do que asseguradas, pelo que, agora que se decidiu a arrepiar caminho, não será com duas tretas, isto é, com maus resultados eleitorais, que ele cederá voluntariamente o seu cargo a outro. Acresce que o homem é teimoso, faz gala em cumprir mandatos e tem os seus planos. Consequentemente, se a derrota para o PS já está devidamente preparada, um mau resultado face ao CDS só o abalará se for excessivamente mau - com resultados muito próximos ou, no limite do dificilmente concebível, com o partido de Cristas a ultrapassar o PSD. Menos do que isso não o fasrá sair do lugar. Mas se o resultado for péssimo, também Passos é capaz de sair chamuscado, porque foram os seus dois péssimos anos na oposição que, de facto, abriram alas a Assunção Cristas, e os «rioistas» não deixarão de lho lembrar. Deste modo, de os resultados de Rio forem insatisfatórios mas derem para aguentar, a Passos e aos seus só restará um caminho: criar um novo partido. Em França foi o que Macron fez.

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