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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Ladrões de Bicicletas


Jantar 2018: «em abril esperanças mil»

Posted: 17 Apr 2018 04:57 PM PDT

A 15ª edição do jantar comemorativo do 25 de abril é dedicado este ano ao Serviço Nacional de Saúde, contando com uma mensagem de António Arnaut e João Semedo, intervenções de João Almeida, Maria Augusta Sousa e Sofia Crisóstomo e um momento musical com Manuel Freire e Vítor Sarmento. É já na próxima sexta-feira, dia 20 de abril, a partir das 19h30, na Cantina Velha da Cidade Universitária, em Lisboa. As inscrições podem ser feitas aqui ou aqui.

Continuam a ser bons alunos de maus mestres

Posted: 18 Apr 2018 01:49 AM PDT

“Ganhámos o direito a ser protagonistas na reforma da união monetária”, garantiu o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. É a enésima reinvenção da velha hipótese dos méritos do bom aluno; “bons alunos de maus mestres”, como lembrava o saudoso Medeiros Ferreira. As elites periféricas, que gostam de se imaginar no centro, não vão ter qualquer protagonismo, claro. A não ser que por protagonismo se entenda a reprodução das ideias do centro, o que de resto é visível nas recentes tomadas de posição de Mário Centeno e de António Costa.
O primeiro veio defender que se dê prioridade à União do Mercado de Capitais e à União Bancária, ou seja, e respectivamente, ao reforço da convergência em curso à escala europeia com o pior do modelo anglo-saxónico de capitalismo e ao reforço do controlo externo do sector bancário nacional. O segundo veio defender uma suposta nova forma de condicionalidade política, associada a uma distribuição de migalhas financeiras na lógica liberal dos contratos: “condicionalidade positiva” e não “punitiva”. Enfim, as condições são sempre fixadas por quem tem poder e, nesta lógica, cada vez mais. Se é para isto, mais vale estar quieto e calado.
Entretanto, chamo a atenção para um sinal – “governo e PS perdem força em toda a linha”. Tendo em conta o que se passa e o que provavelmente se vai passar, é caso para perguntar: por quanto tempo escapará a chamada social-democracia desta periferia à tendência europeia, aos efeitos desintegradores da integração?

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