por estatuadesal
(Dieter Dillinger, 17/04/2018)
(Este país está uma choldra. O Estado de Direito caiu na lama. Os juízes agora passaram a técnicos de marketing. E ninguém se insurge? A procuradora está desaparecida. A Ministra da Justiça, em silêncio fúnebre. O Marcelo a beijar os pés ao rei de Espanha. O primeiro-ministro a assobiar para o ar. E o país, estarrecido, é convocado a julgar Sócrates, em directo, à espera das provas que - verdade seja dita -, ainda nenhuma foi mostrada. Uma vergonha. Eu julgava que isto só ocorria no Brasil. Mas não, já não há regras, nem limites para a infâmia.
Nem nos tempos do Salazar e dos Tribunais Plenários, a vergonha e a pulhice atingiu estes níveis.
Comentário da Estátua, 17/04/2018)
Várias televisões têm estado a fazer o julgamento público de Sócrates porque a chamada justiça nada tem de concreto.
Um canal porco mostrou um apartamento que nunca foi propriedade de Sócrates nem se sabe de quem é, já que a mesma televisão não mostrou sequer um documento da conservatória francesa com o nome de José Sócrates Pinto de Sousa nem de Carlos Silva e, menos ainda, o número da porta.
Mostraram todo o mobiliário e estante com livros e não se vislumbra um único objecto ou livro que possa ser considerado português. Se aquilo era de Sócrates porque razão não há lá um livro português?
Claro, querem-nos enfiar um barrete ao filmarem um apartamento de luxo que está para alugar sem nada dizerem sobre o atual proprietário.
É evidente quer perante a inoperância da chamada justiça, o Guerra do DCIAP mais o Alex, ambos com o rabo bem preso por causa dos INCENDIÁRIOS que não quiseram investigar nem prender, incitam as televisões a voltarem-se contra o ex-PM Eng. J. Sócrates.
Guerra, Rosário, Alex e Meias Brancas com outros podem ter reativado o cerco mafioso ao Ex-PM para desviar as atenções do CRIME de negligência jurídica cometido por falta de ação contra o TERRORISMO INCENDIÁRIO.
Inventaram que Sócrates recebeu 29 milhões de euros, tiraram um milhão à quantia paga em luvas pela Ferrostaal ao então ministro da Defesa Paulo Portas e, talvez, ao então PM Barroso e mais alguns almirantes e ao Salgado Espírito Santo e a membros do CA do BES por terem organizado um sistema de pagamento dos submarinos em leasing que não foi autorizado por Bruxelas.
Tudo bem explicado em tribunal alemão que condenou dois administradores da Ferrostaal a penas suspensas de dois anos. Suspensas por terem confessado e mostrado arrependimento e porque a lei que condena corruptores na Alemanha para exportação de armas é muito recente e foi imposta pelos EUA a todos os seus aliados sob pena de fecharem as suas fronteiras às importações vindas desses aliados. Antes de 2.000 não era crime pagar luvas para vender qualquer submarino, fragata ou G-3 alemã.
De qualquer modo, a negligência do Guerra e da Joana no que respeita aos INCENDIÁRIOS sobe para vários milhares de milhões que os contribuintes estão a pagar e vai custar mais ainda porque Rui Rio já ameaçou que o futuro do governo depende dos incêndios que os seus ou outros INCENDIÁRIOS vão atear no próximo verão.
Negligência é uma opinião política por nada se saber sobre quem ateou 16.450 fogos e incêndios no passado verão e que não resultaram de chamas caídas do céu.
Tal como o Guerra diz que Sócrates recebeu dinheiro corrupto através do amigo, nós podemos concluir o inverso que a CelTejo não foi condenada por poluir o Tejo nem as máfias INCENDIÁRIAS o foram por alguma razão específica que desconhecemos, mas que pode tratar-se de dinheiro pago aos magistrados de Castelo Branco ou seja lá o que for.
Há quem diga que o dono da COFINA (CM, Negócios, etc.) e CelTejo, Caima, etc. tem um ódio de morte a Sócrates por este não ter deixado plantar milhões de eucaliptos em determinadas zonas do País quando era ministro do Ambiente. Não sei se é verdade, mas se o for, o homem comprou alguém para dar origem ao processo.
Hoje sabemos que o Pinhal de Leiria foi destruído pela Máfia do Pinhal, mas muitos outros incêndios foram ateados pelas máfias da madeira e da política de direita. Nada aconteceu por acaso.
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