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Quotas para burras
por vitorcunhaNa mesma semana em que se aprova quotas para obrigar mulheres a entrarem à força para listas partidárias — à força porque voluntariamente nunca arranjaram desequilibradas do sexo feminino em número suficiente —, aparece a proposta Roseta que permite que o monstro roube a propriedade das pessoas porque sim. Excelente publicidade para mulheres na política: és invejosa, queres o que é dos outros, tens a tara de tirar ao Pedro para dar ao Paulo, que é teu irmão? Anda para as nossas listas.
Tem havido um certo reboliço em torno de feministas nos meios liberais, uma coisa de que nenhum dos leitores ouvirá falar por ter relevância cultural entre a de um clube de bridge e a de um rancho folclórico. Todavia, o feminismo isabelmoreirista/câncioburaquista, infelizmente transversal quer a socialistas quer a socialistas que julgam ser outra coisa, é a encarnação mais recente do racismo (e que neologistas poderiam chamar de generofobia) e está aí para ficar, elegendo o sexo masculino como inimigo de ninguém sabe bem o quê. Podiam ser “os ciganos”, “os judeus”, “os pretos”, mas, para quê limitar o inimigo a franjas da população se se pode encontrar o inimigo em metade da população incluindo todas as etnias e as religiões?
Lêem-se frases incluindo “os homens decentes” ou “os homens inteligentes”, como em tempos se leram frases contendo “os pretos decentes” ou “os pretos inteligentes” sem que ninguém ligue o alarme. É o que é. Às vezes fico na dúvida sobre se nasci no tempo errado ou se é o resto do mundo que se esqueceu de nascer entre uma paragem e outra.
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