“Aquarius” vai para Espanha com ajuda de barcos militares italianos
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O navio "Aquarius" que transporta 629 migrantes vai atracar em porto espanhol. O "Aquarius" transportará uma centena de passageiros e os restantes serão divididos por dois barcos militares italianos.
AFP/Getty Images
Autor
- Catarina Gonçalves Pereira
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O navio “Aquarius”, que transporta mais de 600 migrantes e que navega há dias no Mediterrâneo, vai mesmo atracar em Espanha, conforme informou a coordenadora dos Médicos Sem Fronteiras na terça-feira, escreve o El País.
Depois de Espanha se ter oferecido para receber os refugiados e de o porto de Valência ter sido aberto, o responsável pela embarcação Aquarius informou que não havia condições para chegar em segurança ao porto espanhol. A hipótese tinha sido considerada de risco, mas agora já é possível, uma vez que dois barcos militares italianos vão ajudar a processar toda a operação.
O Aquarius — fretado pelos Médicos Sem Fronteiras e pela SOS Mediterránée — transportará uma centena de migrantes e está previsto que os restantes viajem em dois navios da Guarda Costeira e da Marinha Italiana. Esta manhã, as autoridades italianas dispuseram-se a levar alimentos e medicamentos até ao “Aquarius”.
SaraAlonsoEsparza@SAlonsoEsparza
Emergencias Italia está aprovisionando con comida y medicinas el #aquarius @rne
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MSF Sea
✔@MSF_Sea
The #Aquarius is now receiving supplies, coordinated by #Italian Rescue authorities. The intention of the Italian MRCC is to transfer some people from the #Aquarius to Italian ships & head to #Valencia, #Spain together. #MSF calls for people's safety to come before politics.
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No vídeo abaixo pode ver-se o ambiente que se vivia no “Aquarius” depois das operações de entrega de mantimentos:
Óscar Corral@corralfoto
Video. Suena música en la borda del #Aquarius despues de recibir la comida del almuezo por parte de las autoridades Italianas. Todo apunta a Valencia, pero esa información aún no ha sido trasladada a los migrantes. @MSF_Sea @FotografiaPais @SOSMedGermany @naiaragg
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Desta forma, Itália facilita a saída do barco das suas águas, permitindo que viaje até Valência com as 629 pessoas, 123 das quais são menores não acompanhados e sete grávidas. Sem a ajuda das forças militares italianas, seria impossível fazer o trajeto — o barco encontra-se a cerca de 700 milhas do porto espanhol — em segurança devido ao elevado número de pessoas.
EL PAÍS
✔@el_pais
14. Mientras, en el barco.. Olajumoke Adeniran Ajayi, de 30 años, su esposo y sus dos hijos se preparan para pasar su segunda noche a bordo. “¿Que cómo estoy? Intentado lidiar con ello”, dice. “¡Qué voy a hacer! Estoy en medio del mar" http://cort.as/-7-a8 pic.twitter.com/Oa1zpBIFCc
EL PAÍS
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15. Valencia está a 700 millas náuticas del punto entre Malta e Italia donde ahora se encuentra el barco humanitario. En este enlace se puede ver la ubicación exacta del barco http://vesselfinder.com/?imo=7600574 pic.twitter.com/xv85WXZlse
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O primeiro-ministro maltês agradeceu a Pedro Sánchez a disponibilidade para acolher o “Aquarius”. Depois de os governos italiano e maltês terem recusado receber os refugiados, o presidente do governo de Espanha anunciou que Valência seria o “porto seguro” para a operação humanitária. “É nossa obrigação ajudar a evitar uma catástrofe humanitária e oferecer um porto seguro a estas pessoas, cumprindo desta maneira as obrigações do Direito Internacional”, referiu na segunda-feira.
A presidente da Câmara de Madrid, Manuela Carmena, escreveu no Twitter que a capital espanhola pode acolher 20 famílias, até um máximo de 100 pessoas, que se encontram a bordo do navio. A Câmara de Madrid está a aguardar que o Governo central aceite a oferta. “Com a ajuda de todos a situação pode ser resolvida em breve”, escreveu a autarca.
Manuela Carmena
✔@ManuelaCarmena
En el Ayuntamiento de Madrid estamos dispuestos a ofrecer alojamiento para 20 familias, hasta un máximo de 100 personas, para los refugiados que hay en el buque #Aquarius. Esperemos que con la ayuda de todos esta situación se resuelva pronto.
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A vice-presidente do Governo, Carmen Calvo, pediu ao presidente da Federação Espanhola de Municípios e Províncias (FEMP), Abel Caballero, que coordene as ofertas que estão a chegar aos municípios para hospedar os 629 passageiros.
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