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sábado, 30 de junho de 2018

Desonestidade

  por estatuadesal

(Dieter Dellinger, 30/0672018)

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Na sua habitual desonestidade, o semanário do Balsemão noticiou uma subida do desemprego em Maio para 7,3% baseada numa previsão ainda não confirmada do INE.
Em Abril, com números certos, o desemprego desceu para 7,2%, o valor mais baixo desde que António Guterres deixou o cargo de Primeiro Ministro.

Na política como em tudo na vida não precisamos de ser grandes especialistas para colocar dúvidas, nomeadamente quanto a previsões de 0,1% ou um miléssimo.

Ora, o desemprego ronda as 370 mil pessoas, pelo que um número de 370 pessoas a mais ou a menos num universo de mais de um milhão de empresas que é o português é tudo menos certo e sabe-se que no Algarve a hotelaria debate-se com falta de pessoal e a restauração também. Nos últimos 10 anos foram criadas mais de 400 mil empresas.

Pelo que foi dito esta manhã na TSF pela direção da Associação de Hoteleiros, toda a hotelaria em Portugal tem falta de pessoal porque começa a deixar de haver pessoas disponíveis para aceitarem empregos com salários baixos e precariedade sazonal.

As empresas querem trabalhadores precários. Estes é que recusam isso, principalmente quando não se trata de um primeiro emprego de um jovem saído do sistema educativo.

No ano passado entraram em Portugal mais de 22 milhões de turistas e o aumento continua este ano, se bem que a um ritmo mais moderado por falta de voos para os aeroportos controlados pela francesa Vinci que, praticamente, está a bloquear o turismo em Portugal. O aeroporto de Montijo só deverá entrar em funcionamento em 2022 por falta de visão dos franceses a quem foi concedido o monopólio absoluto da esxploração aeroportuária nacional sem que o governo de Passos tivesse tido o cuidado de verificar se os dirigentes tinham experiência em aeroporto de gbrande dimensão e conheciam algo do turismo e viagens. Na verdade eram neófitos nesta matéria e não possuíam qualquer visão de futuro da evolução do turismo.

A título de curiosidade, diga-se que os muitos hotéis que existem no país ofereceram em 2017 21 mil colchões e roupas de cama ainda em bom estado s a Instituições de Solidariedade Social para casas de sem abrigo e outras. Os hotéis trocam muito de colchões e roupas porque não querem ter os seus clientes deitados em camas muito usadas. A essas doações corresponde um aumento de vendas dos fabricantes deste material, logo de mais emprego.

Também não é verdade que 25% dos jovens estejam desempregados. Temos um pouco mais de 1 milhão de jovens em condições de trabalharem, isto é, já fora do ensino. Seriam 250 mil desempregados quando se sabe que a maior parte do desemprego vem de empresas mal geridas e falidas que têm geralmente pessoal maioritariamente com mais de 40 a 50 anos de idade.

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