Almerinda Romeira e Jornal Económico com Lusa
O Presidente da República disse este sábado, em Santarém, que a legislatura de 2021 a 2023 “é essencial para se perceber” se o país consegue reduzir as desigualdades territoriais atualmente existentes.
Cristina Bernardo
Na inauguração da Feira Nacional da Agricultura, ao princípio da tarde, o Presidente da República considerou que a próxima legislatura é “essencial” para redução das desigualdades no país. “Não pode haver vários ‘portugais’, a várias velocidades, dentro de Portugal. Não é possível, porque se isso continuasse para o futuro, que não vai continuar, isso atrasava o país todo. É uma ilusão pensar que havia uma parte do país que podia avançar e o resto ficava para trás. Isso não existe. Estamos no mesmo barco”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, onde até dia 10 de junho decorre este emblemático certame.
A redução das desigualdades é para o Presidente da República “uma aposta” para o período do próximo quadro comunitário, de 2021 a 2027, mas que “começa já”. “Até digo mais – acrescentou – a legislatura que começa para o ano e vai até 2023 é essencial para se perceber se conseguimos reduzir ou não as desigualdades que existem em termos territoriais” no país, disse, frisando a sua convicção de que esse objetivo será atingido.
Já de manhã, no Encontro Nacional de Associações Juvenis, no Estoril, Marcelo Rebelo de Sousa apelou a que não seja esquecido o objetivo de “mais igualdade e mais justiça”.
“Temos uma sociedade ainda muito desigual. Há vários portugais que são esquecidos. E nós não precisamos de esperar por tragédias para nos lembrarmos desses portugais. Devemos antecipar, prevenir, para não ter de remediar”, pediu.
Ao final do dia, o Presidente vai estar na 15.ª edição do “Serralves em Festa!”, na Fundação de Serralves, no Porto.
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