Translate

segunda-feira, 9 de julho de 2018

O BPN (ainda) compensa

09/07/2018 by João Mendes 2 Comments

A Parvalorem é uma empresa pública, que gere os activos tóxicos resultantes da trafulhice levada a cabo por um grupo de cavaquistas criminosos, que destruíram o BPN e imputaram uma factura estratosférica aos contribuintes portugueses, sem que rigorosamente NADA do particularmente grave lhes tenha acontecido.

Em 2017, a Parvalorem pagou prémios de desempenho a altos quadros da empresa, grande parte dos quais provenientes da administração do BPN que destruiu o banco e asfixiou a economia portuguesa, num total de aproximadamente meio milhão de euros.

Os funcionários da Parvalorem que auferem salários mais baixos, como não poderia deixar de ser, foram excluídos deste gesto de generosidade publico-privado. Já António José Duarte, antigo assessor e braço direito de Oliveira e Costa, foi um dos felizes contemplados.

O dirigente máximo da Parvalorem chama-se Francisco Nogueira Leite, fez escola na JSD e esteve com Pedro Passos Coelho numa outra festa publico-privada, chamada Tecnoforma.

O que vale é que temos o Bruno de Carvalho para capturar toda a indignação deste país. Ou qualquer dia ainda nos indignamos a sério com a pulhice do sistema bancário e com a promiscuidade politica que gravita à sua volta. Mas para isso teríamos que deixar de ser cordeirinhos fofinhos, não era?

Fonte: Aventar

Sem comentários:

Enviar um comentário