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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Entre as brumas da memória


Dica (811)

Posted: 17 Sep 2018 12:30 PM PDT

Construir puentes!, no muros! (Federico Mayor Zaragoza)

«En las últimas tres décadas, gracias en buena medida a la tecnología digital, podemos expresarnos libremente y saber lo que acontece en todas partes. Ahora “nosotros, los pueblos” por primera vez en la historia somos mujer y hombre, y tenemos voz. No podemos ser cómplices. No debemos seguir indiferentes e insolidarios. Vamos a construir puentes y derribar muros. Si no lo hacemos, si no aprendemos las lecciones de la historia, seremos culpables… “Fingí que no sabía… y ahora voy con mi conciencia a cuestas, insomne noche y día”.

Sabemos. Actuemos. La indiferencia, nos advierte Rosa Montero, es una indignidad.»

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Marcelo: o ridículo não mata, essa é que é essa

Posted: 17 Sep 2018 07:59 AM PDT

"Professores em Portugal são dos melhores do mundo", diz Marcelo.

Marcelo confunde professores com marinheiros do tempo das descobertas ou algo assim.

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E quanto à China: surpresa?

Posted: 17 Sep 2018 06:25 AM PDT

Hong Kong, Shanghai e Beijing entram no top 10 dos principais centros financeiros mundiais.

«Os 10 primeiros lugares são agora ocupados por Nova Iorque, Londres, Hong Kong, Singapura, Shanghai, Tóquio, Sydney, Beijing, Zurique e Frankfurt. (…)

O relatório indica também que nos 10 principais centros financeiros globais, a região da Ásia-Pacífico conta com seis, a região da Europa Ocidental com três, e a região norte-americana com apenas um.»

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Pedrógão Pequeno

Posted: 17 Sep 2018 03:35 AM PDT

«De um dia para o outro Pedrógão Grande transformou-se em Pedrógão Pequeno. Não foi um truque de magia: tratou-se, simplesmente, de destruir, sem piedade, um símbolo de solidariedade em nome da esperteza gananciosa.

Algo que parece típico neste país. Quando face a tantas questões inquietantes sobre a validação dos processos das casas por reconstruir o presidente da câmara municipal local, Valdemar Alves, apenas diz: "Se punham lá primeira habitação, como podemos dizer à pessoa que não era?", que responder? Investigando, talvez.

Num país em que, para tudo, o Estado pede certificados, comprovativos e demais papéis para satisfazer a sua burocracia, dar dinheiro de portugueses solidários para reconstruir casas sem verificação é algo que se faz levianamente? Pelos vistos, é. Só se comprova o que dá jeito. Portugal sempre foi um refém feliz da corrupção. O exemplo vem de cima porque Portugal é um país de desconfiados. Desconfiamos sempre dos suspeitos do costume. E dos outros.

Os portugueses conseguem, ao mesmo tempo, desconfiar dos políticos, dos polícias, dos árbitros, dos professores e dos médicos. Em contrapartida há uma desconfiança muito mais sinistra. O Estado desconfia dos portugueses. Desconfia que estes não pagam impostos e que se esquecem de pagar o estacionamento. Investiga-os.

Mas parece que isso só se aplica aos pacóvios. No que é importante verificar, o Estado esquece-se de o fazer. Ou cria condições para que isso não seja feito. Agora ninguém responsável sabe o que quer que seja. Não se compreende é como, num país que faz tanta filtragem, com medo de alguém estar a aldrabar o Estado, casas de segunda ou terceira habitação, ou simplesmente abandonadas, tenham sido abençoadas com dinheiro dos cidadãos crentes.

A burocracia e a inércia fazem parte do Estado e também dos partidos políticos que convivem com este mundo paralelo. Mas se rapidamente não se assumir uma terapia de choque, o Estado e os partidos que não se demarcam deste triste estado das coisas acabarão condenados a uma irrelevância que acabará por consumi-los.»

Fernando Sobral

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