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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Ladrões de Bicicletas


Defesa dos negócios estrangeiros

Posted: 31 Oct 2018 03:53 PM PDT


Paulo Portas é Vice-Presidente da Confederação de Comércio e Indústria de Portugal, para além de Presidente do Conselho Estratégico da Mota Engil para a América Latina. Desempenha também cargos de administração no board internacional de Petroleos de Mexico (Pemex) e faz ainda consultoria estratégica internacional de negócios, sendo para efeito founding partner da Vinciamo Consulting. Dá aulas de mestrado Geo Economics and International Relations na Universidade Nova e na Emirates Diplomatic Academy; dirige seminários sobre internacionalização e risco político para quadros de companhias multinacionais e é ainda presença frequente na televisão em comentários de política internacional e speaker da Thinking Heads em conferências. Foi ministro da Defesa, ministro dos Negócios Estrangeiros e Vice-Primeiro Ministro de Portugal.
Esta é a apresentação do “experto” Paulo Portas no sítio da Llorente & Cuenca, “a consultora líder na Gestão de Reputação, Comunicação e Assuntos Públicos em Portugal, Espanha e na América Latina”. Para Paulo Portas, Bolsonaro não tem nada de “eticamente reprovável”. Graças a novas rondas de privatizações, muito mais oportunidades para certos negócios estrangeiros surgirão no Brasil.

Ridículo e perigoso

Posted: 31 Oct 2018 04:36 AM PDT

O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil aceitou os argumentos estapafúrdios da equipa de Bolsonaro e abriu um inquérito... ao cantor Roger Waters, ex-Pink Floyd! Ver aqui.
Os argumentos judiciais da acusação não são originais como forma de intimidação. Cá em Portugal também funcionam quando acusam os jornalistas de má-fé e de difamação e as instâncias judiciais superiores corroboram as queixas dos visados pelos jornalistas em artigos.
Mas este caso no Brasil é paradigmático do discurso circular-contraditório em que caem aqueles que não gostam de discutir ideias.
Isso acontece ao acusar-se o oponente (neste caso, o cantor Rogers Waters) de conluio com um partido (o PT) quando Waters acusa Jair Bolsonaro de ser um dos protagonistas do neofascismo e quando as suas mensagens contra Bolsonaro "são de extrema gravidade e demonstram a premeditação e o explícito propósito de denegrir sua imagem e causar nos telespectadores/fãs uma forma de repulsa, pela evidente campanha negativa, o que não condiz com a realidade".
Nada como uma mensagem de teor democrático para conseguir um efeito anti-democrático que - por acaso -  condiz com a acusação original do cantor e nega os próprios argumentos da queixa do visado...

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