por estatuadesal
(Dieter Dellinger, 29/12/2018)
Merkel abandonou a liderança do seu partido, a União "Cristã" Democrática, ao fim de 18 anos, mas quer manter-se no poder até 2021, continuando a sua asneirada política.
A Alemanha bem sustentada pelas grandes empresas como a VW, Daimler Benz, BMW, Siemens, etc. e por muitas outras de alta tecnologia deu sempre a ideia à Merkel que se pode permitir tudo em relação à Europa, mesmo destrui-la.
Assim, consta que após a saída de Draghi/Constâncio da presidência e vice-presidência do BCE, a fogosa "dona" da Europa propõe para dirigir o Euro, o terrível fanático da austeridade presidente do Banco Federal Alemão, Jens Weidemann.
Este vai querer aumentar as taxas de juro e deixar de emitir de moeda, apesar de se ter verificado que com Draghi/Constâncio a emissão de 260 mil milhões de euros não fez subir a inflação na Zona Euro e até baixou, não tendo sido suficiente para minorar o mal estar em vários países como Portugal, Grécia, Itália e França que representam quase metade dos utilizadores do Euro.
Weidemann quer apertar o cinto e já chegou a fazer greve contra Draghi/Constâncio, não aparecendo nas reuniões dos governadores dos Bancos Centrais que decidiram o alívio financeiro inventado pela referida dupla de dirigentes do BCE.
Os alemães estão cheios de dinheiro, tanto com saldos positivos nas contas públicos como nas contas externas e nas de muitos cidadãos que querem juros altos.
A eleição de Weidemann pode afastar a França e a Itália do euro ou das políticas alemãs cheias de asneiras.
Eis a lista reduzida das falsidades e asneiras nos 13 anos de governo da Alemanha:
- Fecho das perigosas e velhíssimas centrais nucleares: NADA
- Fecho das centrais térmicas a carvão altamente poluentes: NADA.
- Propôs a emissão de moeda e injeção de dinheiro nos mercados em investimentos para evitar uma crise económica e o que fez, deixando os parceiros enganados - NADA.
- Solidariedade europeia depois de ver o mercado a funcionar muito a favor da Alemanha: NADA
- Reformas Alemãs: NADA, limitou-se a seguir aquilo que o SPD tinha feito antes dela.
- Defesa da Europa: NADA.
- Emissão de euros: Primeiro NADA e depois sem aceitar acabou por ver Draghi/Constâncio aliviarem um pouco a tragédia das dívidas europeias, mas conseguiu que fosse a Alemanha a receber a maior fatia das emissões do BCE, deixando os países menos ricos mais pobres e aumentando a riqueza alemã.
- Deixa todas as infraestruturas alemãs envelhecidas e a carecerem de renovações sem que o faça. 2% do PIB alemão são gastos em engarrafamentos nas autoestradas e cidades por falta de acessos modernizados e devido ao envelhecimento do parque ferroviário.
Enfim, a União Europeia pode não sobreviver a um presidente como Weidemann porque não é hábito de qualquer alemão adaptar-se a algo de diferente do que pensa..
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