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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O anjo da morte

  por estatuadesal

(Dieter Dellinger, 04/12/2018)

enfermeiro O enfermeiro assassino Niels Hoeger que até era tido como um excelente profissional durante os 10 anos que trabalhou em vários hospitais, deixando atrás de si um rasto de morte.

O enfermeiro alemão Niels Holger tinha as mesmas ideias dos grevistas de cá e andava chateado com excesso de trabalho. Pois resolveu o problema, matou 450 idosos.

Escolhia os turnos da noite e injetava um medicamento com ajmalina que é um alcalóide antiarrítmico que causava uma fibrilação ventricular e depois quando soavam as campainhas ele acudia com os desfibrilador, salvando a pessoa que acabava sempre por morrer passadas uma a três horas.

Todos os médicos sabiam que no turno dele morria muitos mais idosos que nos de outros enfermeiros/as. As colegas sabiam disso e brincavam com o assunto.

Agora foi condenado a prisão perpétua e os/as colegas, médicos e diretores de hospital estão a ser julgados por conivência negligente. Um dos médicos diretor de serviço já levou 10 anos e as famílias das vítimas acham pouco e a farmcêutica que lhe dispensava o medicamento já foi condenada a cinco anos de prisão por não se dar conta que para aquele enfermeiro iam 10 vezes mais embalagens que para outros.

Hoje, um enfermeiro disse na SIC que até ao fim do ano, as cirurgias anuladas deveriam ser mais de 5 mil. Isto faz de todos os grevistas aos blocos operatórios verdadeiros ASSASSINOS como o alemão Niels Holger. Pois devem morrer mais 10% das pessoas que não foram intervencionadas e que serão para cima de 500 doentes.

Eu já fui intervencionado para colocar uns stents nas coronárias e se tivesse havido greve não estava aqui a escrever.

Não concebo greves para matar pessoas que não têm culpa e já publiquei aqui a lista dos salários dos enfermeiros com desconto e adicional de refeição. São muitos escalões e o primeiro é de quase mil euros, subindo até chegar aos mais 3 mil.

Não é muito, mas não vejo razão alguma para ASSASSINAR, tanto mais que o trabalho mais "sujo" e cansativo é feito pelas auxiliares de enfermagem que andam com as arrastadeiras, dão a comida, lavam os paciente, mudam a roupa da cama, etc.

Quando estive nos cuidados intensivos, as enfermeiras vinham só ler os aparelhos e tomar nota nos papéis que estavam junto à cama. Quando da intervenção no bloco operatório só vi os médicos. Parece que estava uma enfermeira a ver e só para ajudar a qualquer coisa que não foi necessário. Claro, cada cirurgia é diferente.

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