por estatuadesal
(Virgínia da Silva Veiga, 30/12/2018)
A personalidade do ano pode ser eleita pela positiva ou pela negativa. Pela positiva já se sabe que o meu voto vai para Mário Centeno com um agradecimento pessoal tão grande que não tenho memória de assim estar tão grata a um político. Pelo meu grande País que ele lembrou e encaminhou para ser mesmo grande.
Pela negativa, o meu voto vai para Lucília Gago, a mulher que conseguiu, em pouquíssimo tempo de mandato, legitimar a exigência de que fosse imediatamente demitida.
Como se não bastasse o recrudescimento das violações ao segredo de Justiça, a manifesta absoluta conivência com certa comunicação social recrudesceu. Impunemente já se ouvem inquéritos de tudo e um par de botas.
Lucília, como, se não bastasse, uma funcionária do Estado, desrespeita a AR e, não se limitando a dar opinião, tenta fazer de si objecto de chantagem de desvirtuamento da Democracia.
É de tal natureza esta criatura que conseguiu fazer os mais insuspeitos ter saudades da tal outra criatura que andou de braço dado com a comunicação social deixando, para memória futura, tal baralhada e promiscuidade de que o país não tem memória, falo de Vidal, a tal Joana que nunca entenderei que alguém defenda.
A forma como conseguiu destruir face aos portugueses a imagem da Justiça e do MP é qualquer coisa que nunca imaginámos possível. Joana conseguiu. Conseguiu que os Portugueses entrassem num Tribunal como quem vai a um mercado de cebolas! Sem qualquer respeito.
Pois Lucília, chegou agora e já a bateu aos pontos, de tal natureza e horror que nos faz ter saudades da antecedente, sem as ter.
Não era fácil ser tão má em tão pouco tempo. Com ela a balda é absoluta e nem justificações dá a ninguém. Também prescindimos.
Ameaçou demitir-se e isso é quanto os portugueses lhe reconheceriam. Se tivesse coragem para isso porque, decididamente, para ordem não tem, de espécie nenhuma.
Nem para ela própria. Que se vá.
Lucília Gago, é do prisma negativo, a personalidade do ano.
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