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sábado, 12 de janeiro de 2019

Entre as brumas da memória


Marcelo: «Vamos a isto...

Posted: 11 Jan 2019 01:25 PM PST

... que eu estou a descer nas sondagens»
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Em dia PSD

Posted: 11 Jan 2019 09:32 AM PST

Em verdade vos digo: António Costa deve ser um dos homens com mais sorte deste mundo! Se não joga no Euromilhões, devia fazê-lo.

«Todos sempre unidos no caminho da verdade»
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Dica (841)

Posted: 11 Jan 2019 06:08 AM PST

Os irmãos escolhem-se (Sandra Monteiro)

«Por vezes até surgem cidadãos com responsabilidades públicas e políticas que corporizam esta concepção de que ser democrata é habitar este espaço neutro, horizontal, contraditório e consensual, tolerante até à exaustão, que se quer mimetizado pelos cidadãos-espaço.

O presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa é um desses casos. A sua mensagem de Ano Novo voltou a ser um exemplo de como é possível dizer tudo e o seu contrário, agradar à esquerda e à direita, dificultando qualquer crítica. (…)

E o que dizer das suas declarações sobre o encontro com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro? Salientando o «tom fraternal» do encontro, e chamando-lhe uma «reunião entre irmãos», deu uma caução calorosa e de proximidade a um apoiante da ditadura militar e da tortura, que é racista, homofóbico e misógino, e que representa uma formação de extrema-direita enterrada em casos de corrupção. Tudo se desculpa porque podia estar a pensar na «empatia natural»com o povo brasileiro e porque há relações, desde logo comerciais, a preservar? Na democracia-espaço, sim, vale tudo. Na democracia-projecto é que estas posições se combatem. E os irmãos escolhem-se.»

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Glovo e Uber eats ou os ladrões dos tempos modernos

Posted: 11 Jan 2019 02:54 AM PST

«O capitalismo sempre quis colonizar o nosso tempo. A apropriação de cada um dos nossos minutos, marcados por esse instrumento violento chamado relógio, é uma arma poderosa para ditar e comandar a organização da vida pessoal, social e familiar.

A flexibilização do tempo de trabalho, através de formas de organização especialmente penosas para os trabalhadores, como o trabalho por turnos, o banco de horas ou adaptabilidade e a criação de novas modalidades contratuais (contrato de muito curta duração, intermitente, temporário) são expressão da adaptação da legislação laboral ao mercado e uma resposta às suas necessidades. Entretanto, corre-se atrás do prejuízo tentando mitigar os efeitos da lei do mercado, por via da proteção laboral, apelando-se à compatibilidade com direitos fundamentais protegidos constitucionalmente, enquanto se inventam novas formas de alcançar o objetivo de servir os interesses patronais com medidas espúrias e falsamente bem-intencionadas como um período experimental alargado para desempregados de longa duração com maior dificuldade de integração no mercado de trabalho. É este, aliás, o estado da arte, na discussão do novo pacote laboral em Portugal.

Surgem, diariamente, novos mecanismos de apropriação do tempo de trabalho e as tecnologias servem esse propósito. Enquanto se aumentam horários de trabalho por via de uma desconexão inexistente, com telemóveis que tocam a toda a hora, com e-mails que têm que ser lidos em qualquer lugar, com uma urgência empertigada que mata o direito ao descanso e ao lazer, dão-nos UBER eats e Glovo. Entregam-nos as compras em casa, dão-nos os medicamentos à boca, trazidos por um trabalhador explorado que pedala com uma bicicleta, para cima e para baixo, para ganhar um dinheirinho extra.

E convivemos, alegremente, com esta tranquilidade da vida moderna, que nos faz chegar uma pizza a casa, depois de um dia com horas a mais a trabalhar, sem pagamento de trabalho suplementar e sem descanso compensatório, que isso de cumprir a legislação laboral é para incautos e a internet é o paliativo.

Recordemos os "Tempos modernos", em que Charlie Chaplin nos mostrava o operário, alimentado por uma máquina frenética, de tempo contado, fustigado por uma linha de montagem infernal que lhe garantia tiques, em resultado de mimetização de tarefas a uma velocidade alucinante, que não se compadecia com pausas, a atirá-lo para acidentes de trabalho e doenças profissionais. É sempre o tempo que nos querem. E quem é dono dele é dono de tudo.

Na curta-metragem "Hola, buenas noches!", um distribuidor de comida ao domicílio, que presta funções através de uma aplicação móvel, fala-nos das suas condições de trabalho enquanto pedala durante 12 horas. E é difícil não as achar indecorosas.

Tempos modernos estes em que convivemos, com entusiasmo obsceno, com novas formas de exploração laboral à distância de um clique, a troco da usurpação do nosso tempo, esse tempo que é cada vez menos nosso.»

Joana Neto

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Festa no «Observador»

Posted: 11 Jan 2019 01:00 AM PST

«A redação do Observador no momento em que chega o SMS: "Luís Montenegro apresenta candidatura ao PSD"»

Via «Geringonça» no Facebook

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