Novo artigo em Aventar
por Bruno Santos
A moção de censura prometida pelo CDS e antecipadamente chumbada pela maioria do Parlamento é um acto político característico de um partido que quando não é irrelevante é desagradavelmente inútil. E quando calha de ter responsabilidades governativas é pernicioso. Nada disso, porém, lhe retira o direito de apresentar todas as moções que entender e que a Lei preveja. Mas tão desagradável e pernicioso como o CDS pode ser um Primeiro-Ministro que parece contaminado por uma certa vulgaridade no uso da palavra, quando se refere à iniciativa centrista como “um nado-morto”.
Quer esteja na Assembleia da República, à saída de um Hotel ou sentado à mesa do café, um Primeiro-Ministro não pode esquecer-se que a sua função exige uma meticulosa avaliação do discurso, o qual todos - ou quase - os portugueses tomam como paradigma da autoridade, do siso e do comedimento.
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