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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Entre as brumas da memória


Leitura mais do que aconselhada

Posted: 17 Feb 2019 01:30 PM PST

Constantino Sakellarides: "Reação dos privados à ADSE foi desproporcionada".

E o mais importante não é o título - que alguém escolheu porque... «é o que está a dar».

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Alípio de Freitas

Posted: 17 Feb 2019 10:00 AM PST

... teria chegado hoje aos 90.
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Uma tese de doutoramento sobre os afectos do presidente?

Posted: 17 Feb 2019 07:00 AM PST

El arrollador fenómeno del presidente de Portugal ya se estudia en la universidade.

«La profesora de la Facultad de Letras de la Universidade do Porto Sandra Sá Couto ha estudiado el fenómeno en su tesis doctoral "El presidente-celebridad". Como periodista, Sá Couto ha cubierto las campañas electorales desde 2001, pero solo en la de Rebelo de Sousa vio que había algo distinto. (…)

Marcelo es sinónimo de éxito. Una agencia de publicidad recurrió a él para autopromocionarse. Abrió la web TeleMarcelo, donde la gente dejaba el teléfono de algún conocido para que le despertaran con una frase real del presidente de la República: “Aquí Marcelo Rebelo de Sousa. Interrumpí una reunión que tenía. Acabé una y voy a comenzar otra, pero quería enviarte un beso”. En un día se realizaron 107.000 llamadas.»

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Costa, rua

Posted: 17 Feb 2019 02:59 AM PST

«O senhor governador do Banco de Portugal, foi esta semana conhecido de todos, participou em algumas das mesmas decisões de concessão de crédito com outros então administradores da CGD que verão, por isso, a sua idoneidade para o exercício de funções na Banca reavaliada.

E Carlos Costa? Não. Carlos Costa é inamovível, irresponsável e... irritante.

Carlos Costa incorpora o pesadelo de qualquer democrata face a lugares protegidos da longa mão do poder político com legitimidade no Estado de direito democrático. Como não pode ser demitido quase nunca, mesmo com justa causa, ficamos à mercê dos seus exames de consciência, supondo que tem uma, e do seu juízo crítico sobre si próprio, se for disso capaz.

Bem pode o Bloco de Esquerda fazer o número de sugerir ao Governo que o demita. Não é que falte uma justa causa — mas já não falta desde, pelo menos, a resolução do BES. Não. Como o Bloco de Esquerda bem sabe não basta o Governo invocar justa causa. E fundamentar a justa causa. E publicar a justa causa em “Diário da República”. Não chega. A sério.

É que Carlos Costa goza das costas quentes do BCE. Qualquer decisão de demissão mesmo que, repito, com justa causa, pode ser atacada no Tribunal de Justiça da União Europeia a pedido do próprio e/ou do Conselho de Governadores do BCE. Conselho esse que é composto pelos colegas de Carlos Costa nos demais Bancos Centrais da zona euro. Conseguem soletrar corporativismo?

Portanto, uma lógica de deixar aos próprios a possibilidade de defenderem um dos seus do livre exercício dos poderes políticos com legitimidade democrática. Nem o Governo nem o Parlamento, onde o Bloco de Esquerda se senta, têm, por si, poderes suficientes para, em nome dos portugueses, demitirem com efeitos imediatos o governador.

Coisa que, imagino eu, Carlos Costa sabe de cor. Offshores do BCP metidas em operações com ações do próprio banco, créditos concedidos na CGD sem cumprirem as regras, deixar cair o BES, o Banif, e não temos espaço para mais, nada disto conta.

O que conta é isto, Carlos Costa está a mais de meio do seu último mandato. Este é um problema que o tempo resolve. O que o tempo não resolve é que depois deste pode vir outro. Não aprendemos nada. Não mudamos nada. Conformamo-nos a isto. Em Portugal, no século XXI, há quem não responda perante os representantes democraticamente eleitos do país que é suposto servir. Isto nem na monarquia.»

Marco Capitão Ferreira

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