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sábado, 6 de abril de 2019

Ladrões de Bicicletas


Um banco central faz-de-conta

Posted: 05 Apr 2019 02:42 PM PDT

Fora da zona euro, no resto do mundo, o banco central cria a moeda necessária para repor a liquidez e resgatar os bancos em dificuldade. Na zona euro, temos um banco central faz-de-conta e, por isso, os Estados acabam por ter de intervir para evitar o caos.
Uma vez que o dinheiro posto de lado pelos bancos para resgatar os que vão falir está muito longe de ser suficiente, será sempre o dinheiro dos contribuintes que terá de responder numa emergência. Supervisão bancária única, Fundo de Resolução, União Bancária são instrumentos recentes que não conseguem esconder o que realmente conta: a Alemanha não quer ter encargos com os bancos dos outros (bastam-lhe os seus) e não quer ter de acudir a Estados endividados com o resgate dos respectivos bancos, mas quer manter uma moeda única e um mercado financeiro único. Não dá, e isto não aguenta uma nova crise.

E o dinheiro, de onde chega?

Posted: 05 Apr 2019 05:35 AM PDT

«Quando chegaram ao Tribunal Constitucional, as assinaturas do “Chega” não estavam em ordem. Deve ser a primeira vez que um partido político já tem cartazes por todo o país pagos não se sabe bem por quem e não consegue cumprir o mais simples passo formal de qualquer partido político. Parece que o dinheiro paga outdoors não paga militância e competência. Especialista em atalhos, Ventura decidiu casar dois partidos mortos-vivos e chamar à coligação o nome do partido que não conseguiu formalizar. O Tribunal Constitucional não aceitou a esperteza saloia, porque o partido está em formação, e ele insistiu em manter tudo. Já se percebeu que a estratégia é vitimizar-se. Ventura confirma que os mais ferozes moralistas são quase sempre os mais refinados espertalhões. Ele não acredita em nada, diz o que os estudos de mercado lhe dizem para dizer, explorando os medos, ódios e preconceitos para ver se pinga alguma coisa para si.»
Daniel Oliveira, Ventura, um Chico-esperto incompetente

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