De Neusa Silva com LUSA• Últimas notícias: 14/11/2019 - 16:24
A UNITA, União Nacional para Independência Total de Angola, está reunida em congresso no município de Viana, na província de Luanda. Deste encontro sairá, na sexta-feira, último dia do "conclave", o terceiro presidente na história da formação do "Galo Negro".
Durante o discurso de abertura do décimo terceiro congresso ordinário o presidente cessante, Isaías Samakuva, pediu que aos militantes que escolhessem “um líder com capacidade de congregar, e não dividir” e que trabalhassem juntos para levar a UNITA ao poder.
Disse ainda que a escolha deve recair sobre "líderes honestos e disciplinados capazes de formar um núcleo sólido, disciplinado e coeso para constituir a direção executiva do partido e trabalhar, afincadamente, em equipa para a conquista do poder desejado".
Um facto que tem gerado alguma polémica neste congresso é o de não haver nenhuma mulher na corrida à liderança do Partido. Membros de organizações feministas pronunciaram-se a respeito nas redes sociais dizendo que gostariam de ver es a concorrer à liderança da UNITA, para que os seus direitos pudessem ser debatidos ao mais alto nível.
O maior partido da oposição, em Angola, foi criado há 53 anos por aquele que foi também o seu primeiro presidente, Jonas Savimbi. Após a sua morte, sucedeu-lhe no cargo Isaías Samakuva, que dirigiu o partido durante 16 anos.
São cinco os candidatos à presidência da formação, na sexta-feira vai saber-se quem irá levar o partido às próximas eleições gerais, em 2022.
O décimo terceiro congresso da UNITA reúne durante três dias, na sede do partido em Viana, mil cento e cinquenta delegados vindos das delegações da UNITA no interior e exterior de Angola.
Neste segundo dia, os cinco candidatos mostram-se confiantes mas também já adiantaram que em caso de derrota, vão trabalhar com o futuro presidente para levar às próximas eleições gerais uma UNITA mais forte.
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