De Teresa Bizarro Almeida • Últimas notícias: 28/11/2019 - 12:09
Mural pintado junto ao edifício sede do gabinete do primeiro-ministro, em La Valetta, mostra Muscat ladeado pelo ex-chefe do gabinete e pelo ex-ministro do Turismo -
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REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Está cada vez mais apertado o cerco na investigação ao assassinato da jornalista Daphne Caruana Galicia, em Malta. A população apela à demissão do governo, depois da implicação no crime de dois ministros e do chefe de gabinete do primeiro-ministro.
O nome dos três políticos, muito próximos do líder do executivo maltês, Joseph Muscat, surgiu depois do indulto ao alegado intermediário do crime.
Caruana Galicia investigava indícios de corrupção ao mais alto nível em Malta, revelados pelos Panama Papers. Foi vítima de uma bomba que fez explodir o carro que conduzia, em outubro de 2017.
De acordo com o jornal Malta Today,há escutas que indicam que o empresário Yorgen Fenech, detido na semana passada, terá pago 450 mil euros pelo assassinato da jornalista maltesa. Haverá também provas de que o empresário e o chefe do gabinete do primeiro-ministro estavam a plenear uma fuga para o Dubai.
Já esta quinta-feira, o primeiro-ministro disse que só voltava a comentar o assunto quando a investigação terminasse, o que pode acontecer muito em breve.
Keith Schembri, o chefe do gabinete do prmeiro-ministro já foi interrogado, mas permanece em liberdade. O ministro do Turismo, Konrad Mizzi, e o ministro da Economia, Christian Cardona, que também saíram do governo esta semana ainda não terão sido ouvidos no processo.
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