De Joao Duarte Ferreira • Últimas notícias: 25/11/2019 - 16:59
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REUTERS/Christian Hartmann
A violência de género permanece uma realidade.
A futura Comissão Europeia já anunciou como prioridade a proteção das vítimas e castigo para os agressores.
A responsável europeia por esta pasta é Helena Dalli. Ela foi a primeira ministra da Igualdade no seu país de origem, Malta, e será a primeira comissária europeia para a Igualdade.
O seu objetivo é incluir a violência contra as mulheres na lista de crimes contidos no Tratado Europeu.
"É claro que é um crime. Não podemos ter pessoas que vivem aterrorizadas, seja por violência física ou psicológica, ou mesmo violência económica", afirma a futura comissária europeia, Helena Dalli.
Estes são os números:
43% de mulheres sofreram violência psicológica exercida pelo parceiro;
20% sofreram abusos físicos;
E o pior: todas as semanas uma média de 50 mulheres são assassinadas por um parceiro atual ou antigo na União Europeia.
"É horrível ver isto porque trabalhamos nesta área há muitos anos. A realidade é que os números continuam a aumentar, isso é o que sabemos. Também sabemos que muitos casos não são denunciados", adianta.
A comissária quer que todos os membros da União ratifiquem a convenção de Istambul, um compromisso internacional de luta contra a violência doméstica. Há seis países que ainda não ratificaram o documento.
O objetivo é facilitar a colaboração transfronteiriça e criar legislação obrigatória a nível europeu.
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