Minneapolis: FBI enviou investigadores para apurar a morte de George Floyd | REUTERS/Carlos Barria
1 - PROTESTOS EM MINNEAPOLIS
Os protestos contra a violência policial escalaram nos Estados Unidos na madrugada desta sexta-feira. Manifestantes chegaram a incendiar uma delegacia de polícia contra a morte de George Floyd, um homem negro que foi sufocado por um policial que apertou seu pescoço contra o chão com o joelho. O ato, em Minneapolis, foi filmado e fotografado, e reavivou as discussões sobre mortes de jovens negros por policiais. Os protestos se espalharam por outras partes dos EUA, como Nova York, Denver e Chicago. O departamento nacional de Justiça enviou a Minnesota investigadores do FBI para investigar o caso. O presidente Donald Trump foi na contramão dos esforços federais: um tuíte seu foi escondido pelo Twitter por, segundo a rede, "glorificar a violência", após ele escrever que “esses BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd” e que “quando os saques começarem, os tiros começarão”. A ação de Trump e a reação do Twitter levam a outra tensão, esta entre o presidente e a rede social. Horas antes Trump havia assinado uma ordem ameaçando as redes sociais com regulação sobre liberdade de expressão.
2 - ENTRE A CHINA E A REBERTURA
Em meio a protestos em Minneapolis e desavenças com o Twitter, Donald Trump também estará no centro das atenções nesta sexta-feira por um outro tema: a guerra comercial com a China. O presidente convocou uma coletiva em que diz que irá se posicionar sobre uma lei de segurança nacional chinesa desta semana que, segundo críticos, restringirá liberdades em Hong Kong, território autônomo. As bolsas abriram em baixa na Europa, com o temor de uma escalada na guerra comercial. Enquanto isso, a capital americana, Washington DC, também ficará nos holofotes por um motivo mais positivo: a cidade começa a retirar parcialmente hoje restrições ao comércio. Restaurantes e varejo podem abrir, mas só atendendo ao ar livre. A cidade tem 8.500 casos e 450 mortos, mas uma preocupação são estados vizinhos cujos moradores trabalham na capital, como Maryland e Virgínia. Todos os 50 estados americanos já começaram algum tipo de reabertura. O país tem 1,7 milhão de casos e mais de 101.000 mortes por coronavírus.
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