Marco Grieco
Diretor de Arte
01 MAIO 2020
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Bom dia, caro leitor/utilizador/espetador/amigo.
Hoje não é sábado, mas é dia de Expresso.
Hoje não é dia de trabalho, mas é o Dia do Trabalho.
Para uns, o “trabalho dignifica o homem”. Para outros, o “trabalho liberta”. Se é daqueles que acredita em Confúcio, “escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia da tua vida”.
Se não for possível, é preferível acreditar na sabedoria de Sigmund Freud: “Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto”.
Ou nas palavras do matemático Bertrand Russell, para quem “o aborrecimento que um homem sente ao executar um trabalho monótono não se compara ao que sente quando não tem nada que fazer”.
E se é de trabalho que falamos, espera-se que a próxima segunda-feira, 4 de maio, seja o recomeço da vida para muitos. Ao menos um regresso possível à tal “nova normalidade”.
Combatamos o tédio destes nossos tempos com mais trabalho, portanto.
O importante, ao fim e ao cabo, é que haja trabalho.
Um bom Dia do Trabalhador a todos.
BOM DIA, ESTE É O SEU EXPRESSO CURTO.
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Banca fragilizada
Não há bancos fortes com economias fracas e desengane-se quem acha que os bancos não vão ser atingidos pela crise, alerta Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal. Numa entrevista por ocasião da divulgação do relatório de supervisão comportamental, acabou também por versar sobre por que razão a solução das dificuldades causadas pela pandemia não pode depender apenas do Banco Central Europeu.
Distribuição mais forte
A corrida aos super e hipermercados a meio de março vai ficar para a história desta pandemia de covid-19. O sector da distribuição ficou no olho do furacão e a sua capacidade de resposta foi posta à prova. Por um lado, o aumento das vendas fez disparar os lucros. Por outro, aumentaram também os custos associados às medidas adotadas para responder a esse pico de procura e proteger trabalhadores e clientes.
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Meu nome é Carlos, Juan Carlos
A transição do regime ditatorial de Franco para a democracia garantiu-lhe um lugar na História. Mas, nos últimos anos, as amantes e os negócios suspeitos deixaram o monarca espanhol isolado da família e dos súbditos. Retrato de Juan Carlos I, um rei só.
Antes da liberdade
A contestação à Guerra Colonial e ao regime fez Marcello Caetano deixar regressar a repressão, a censura e o controlo dos cidadãos através de escutas. No ano em que se assinalam os 50 anos da apresentação na Assembleia Nacional do projeto da Lei de Imprensa, por Sá Carneiro e Pinto Balsemão, um conjunto de 130 registos de conversas é prova disso.
Vacinar é preciso
Descobrir uma vacina eficaz contra a covid-19 é cada vez mais urgente, não só pelo impacto negativo global tremendo a nível sanitário, social, económico e político que está à vista de todos mas porque a pandemia pode ter efeitos em cadeia absolutamente inesperados. Até agora, só uma doença infecciosa foi erradicada: a varíola. E tudo começou na China, no século X.
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A todos um ótimo fim de semana.
Nos vemos pelo Expresso.
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