De Isabel Marques da Silva • Últimas notícias: 17/07/2020 - 18:48
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Portugal poderá receber cerca de 48 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido até 2027, quase metade do valor que o país recebeu da União Europeia desde que se juntou ao bloco, em 1986.
A este montante proveniente do orçamento da União Europeia para os próximos sete anos e do novo fundo de recuperação, para três anos, poderá ainda ainda juntar-se dinheiro por via de empréstimos.
A chegada a Bruxelas, sexta-feira, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que está satisfeito com o resultado das negociações bilaterais dos últimos dias, mas que, sobretudo, é preciso não perder tempo.
"Nós temos uma excelente proposta da Comissão. O presidente do Conselho fez um grande trabalho para acomodar as diferentes críticas dos diferentes Estados-membros. Agora, cabe ao Conselho não adiar, não perder tempo, e tomar as decisões que rapidamente são necessárias para responder àquilo que é a urgência para a economia, para o emprego, para a recuperação económica da Europa", disse Costa.
Mesmo que as verbas possam diminuir um pouco, o problema para Portugal poderá ser as condições de acesso ao dinheiro, mas António Costa espera que o sentido de urgência leve ao consenso.
Afinal, as estimativas para a recessão são dramáticas e no caso de Portugal estima-se que a queda do PIB, este ano, seja de 9,8%.
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