Por ZAP
10 Novembro, 2017(dr) Xinhua
Estação Espacial Tiangong-1
Os Doutor Assério são uma banda de Barcelos, descontraída e integrada por três veteranos da música barcelense. Este projecto é uma pura banda rock sem complicações e divertida.
Ora, um dos temas chama-se "A Recta dos Feitos" e alude, em tom irónico e humorístico, à prostituição de estrada que tem lugar nesta freguesia - uma coisa igual a qualquer outra noutra terra deste país.
O mais ridículo é que alguns dos supostos habitantes dessa terra (que até é simpática e fica próxima da cidade) partiram para o insulto e andam a arregimentar mais pessoas para ir à página da banda deixar insultos e soltar verborreia. Para já, só conseguiram regurgitar,mas com o tempo talvez lhe apanhem o jeito.
Também nós temos os nossos rednecks ansiosos por se sentirem ofendidos e atacados, gentinha pobre que gosta de se fazer de vítima e apelar à piedade alheia. Um tipo pensa que isto só existe no Iowa ou no Alabama e, afinal, está aqui tão perto. É apenas gente que não tem noção do ridículo, mas tem o mesmo sentido de humor de um pneu traseiro de um tractor agrícola.
O maior devedor da CGD (Artlant: 590 milhões de euros de crédito CGD e que prometia faturar 500 milhões em 2012) foi vendido por 28 milhões de euros. O negócio ruinoso e fraudulento, apresentado como um investimento totalmente privado, tem o rosto de José Sócrates e Manuel Pinho, para além de toda a administração da Caixa-Geral de Depósitos da altura: Carlos Santos Ferreira, Maldonado Gonelha e Armando Vara.
Em Portugal ninguém é responsabilizado por nada e, depois de centenas de milhões em prejuízos, andam pelas ruas de cabeça levantada, bem vestidos, em grandes carros, passeando a sua criminosa arrogância.
A diferença entre Portugal e qualquer democracia desenvolvida é a qualidade da Justiça.
Num momento de pura inspiração, o deputado António Leitão Amaro, uma das estrelas em ascensão do apagado PPD-PSD, afirmou, em debate com Mariana Mortágua na SIC Notícias, que uma lei do anterior governo foi responsável por proibir a legionella. Infelizmente, o raio da bactéria, que só pode ser esquerdalha, escapou ao controlo das autoridades e manteve-se na clandestinidade, até aos dias de hoje, continuando a fazer das suas.
Quem também escapou ao controlo das autoridades, por iniciativa do mesmo governo que conseguiu a proeza de decretar a proibição de uma bactéria, foram as auditorias obrigatórias a aparelhos de climatização, quando o governo PSD/CDS-PP revogou, em Agosto de 2013, os decretos-lei que garantiam a obrigatoriedade das auditorias de qualidade do ar interior nos edifícios dotados de sistemas de climatização. Não fossem essas maçadas burocráticas perturbar o normal funcionamento do empreendedorismo moderno. Com a legionella proibida, a decisão não poderia ter sido mais sensata. Correu mesmo bem, não correu?