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terça-feira, 6 de março de 2018

Condenada a 30 anos de prisão por matar o homem que vioIou a sua filha de 3 anos.

6 Abril, 2017 

Naomi, de 30 anos, foi condenada a 30 anos de prisão pelo crime de assasssinato em primeiro grau, com coragem, e raiva de saber que o homem tinha abusado da sua filha de 3 anos, Naomi enfrentou e matou-o com vários golpes, não conseguindo conter-se, depois de ter encontrado fotografias da sua filha de 3 anos sendo abusada.
O sujeito chamado Ernesto Ramírez acabou por morrer depois de ter sido apunhalado por Naomi.

Ao ser condenada preguntaram-lhe sobre o assunto e ela afirmou que lhe preguntou varias vezes como ele tinha sido capaz de abusar de sua própria filha, que tinha merecido a morte, que não merecia sequer existir.

Ajuda-nos a partilhar para ajudar a a espalhar a noticia! Acha que ela deve pagar por algo que ele fez para defender a filha? Deverá ela ficar 30 anos por ter feito justiça pelas próprias mãos?

Há 150 milhões de raparigas em risco de casar à força nos próximos 12 anos

Por Lusa

6 Março, 2018


lvovsky / Flickr

Mais de 150 milhões de meninas correm o risco de ser submetidas a casamentos forçados até 2030, se não se acelerarem os progressos em algumas regiões do mundo, alertou a UNICEF esta terça-feira.

Em comunicado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) referiu que, no ano passado, cerca de 25 milhões de casamentos infantis foram impedidos em todo o mundo, salientando que apesar da “redução significativa” de 15% na última década, esta é uma realidade que afeta ainda 12 milhões de meninas por ano.

“Dado o forte impacto que o casamento infantil pode ter na vida de uma menina, vemos qualquer redução como uma boa notícia, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, declarou a assessora principal da UNICEF em matéria de género, Anju Malhotra.

A maior queda nas estatísticas de casamentos infantis foi registada na última década na Ásia meridional, onde, segundo a agência especializada das Nações Unidas, “o risco de uma menina casar antes de completar 18 anos foi reduzido em mais de um terço, de quase 50% para 30%”.

A UNICEF atribui este resultado ao progresso na Índia, especialmente no que respeita à subida nas estatísticas do número de meninas que recebem educação, aos investimentos do Governo nas adolescentes e às mensagens difundidas sobre a ilegalidade do casamento infantil.

Pelo contrário, na África subsaariana, a situação agravou-se: “Quase uma em cada três” das meninas que casaram recentemente são dali originárias, “em comparação com o que ocorria há dez anos, quando era só uma em cada cinco”, sublinhou a organização.

Contudo, a UNICEF destaca, no continente africano, o caso da Etiópia, que, nos últimos dez anos, passou de estar entre os cinco países com maior índice de casamentos infantis da África subsaariana para registar uma queda de um terço na prevalência destas uniões.

“Por cada casamento infantil que se evita, oferece-se a uma menina a oportunidade de desenvolver o seu potencial”, acrescentou Malhotra, exortando a que sejam “redobrados os esforços de forma coletiva, a fim de impedir que esta horrível prática continue a despojar da sua infância milhões de meninas”.

Nesse contexto, frisou que, para eliminar esta prática até 2030, “é necessário acelerar o processo consideravelmente”.

A UNICEF calcula que atualmente cerca de 650 milhões de mulheres de todo o mundo casaram quando eram crianças.

// Lusa

Passos Coelho vai ganhar tanto como um professor universitário no topo da carreira

Por ZAP

5 Março, 2018

PSD / Flickr

O ex-presidente do PSD, Pedro Passos Coelho

A notícia de que Passos Coelho vai ser professor catedrático convidado no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa, com um salário equiparado a quem atinge o topo da carreira de docente universitário, está a causar polémica.

Depois de deixar a política, Passos Coelho vai se tornar professor em três Universidades.

O Jornal de Negócios revelou que Passos Coelho vai dar aulas de Administração Pública a alunos de mestrado e de doutoramento no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa.

O ex-primeiro-ministro deverá ter o estatuto de professor catedrático convidado, com equiparação salarial à de professor catedrático, o topo da carreira no Ensino Universitário, constata o Negócios.

Este facto está a gerar desconforto entre alguns académicos e figuras públicas, como é o caso da historiadora Raquel Varela que usou o Facebook para manifestar o seu desagrado.

“Passos Coelho conseguiu, pago pelos nossos impostos, destruir os serviços públicos, que já não existem com qualidade mas que continuamos a pagar (…) e acaba a dar aulas numa universidade pública, paga por nós, onde vai ensinar a outros como continuar a destruir serviços públicos, que continuaremos a pagar, mesmo quando já não existirem”, queixa-se Raquel Varela.

O também historiador Rui Bebiano, da Universidade de Coimbra, considera, em declarações ao Diário de Notícias que, “sem formação, mérito ou reconhecimento não faz sentido, a não ser por nepotismo, o convite dirigido pelo ISCSP a Passos Coelho”.

“É uma desonra para uma escola pública, e uma afronta para quem, no sistema universitário, tanto dá ao longo da vida subindo custosamente a pulso, ou nem sequer o consegue fazer devido ao rigoroso limite de vagas”, acrescenta Rui Bebiano.

Já o professor de Direito e de Economia Nuno Garoupa salienta que o ISCSP é “uma espécie de “Estoril académico” dos exilados da política”, “o local preferido das vítimas da austeridade”. “Primeiro Seguro, agora Passos. Só falta Portas e até parece um remake de 2013″, desabafa o docente universitário.

António José Seguro, ex-líder do PS, é actualmente professor auxiliar no ISCSP.

O Instituto é presidido por Manuel Meirinho, que foi eleito deputado do PSD nas eleições legislativas de 2011, o sufrágio que catapultou Passos Coelho para o Governo.

Em defesa de Passos Coelho, sai o deputado do PS Sérgio Sousa Pinto, considerando que “a experiência de um ex-primeiro-ministro, qualquer que seja, é única e valiosa“. “Por isso são disputados pelas melhores universidades dos seus países”, constata, realçando que o ex-governante é “testemunha privilegiada e actor de um período crítico da vida nacional”, independentemente da “avaliação que fazemos” da sua actuação durante o mesmo.

ZAP //

Lisboa: alunos portugueses recriam a cidade romana de Olisipo em jogo de computador

por admin

E se fosse possível conciliar a educação com um jogo que as crianças adoram e que pode ser uma óptima ferramenta de ensino caso seja usado da forma correcta? Foi esse o desafio que Joana Simas, professora de História e Geografia na Park Internartional School decidiu abraçar. E o resultado não poderia ter sido mais fantástico! Joana Simas e os seus alunos recriaram a cidade romana de Olisipo, a antiga Lisboa, de forma impressionante e bem detalhada.

Segundo as palavras da professora Joana Simas, "através desta plataforma, os alunos podem trazer vida à História, recriá-la e apropriar-se dela, dando-lhe um significado pessoal e verdadeiro à sua aprendizagem. Na verdade, através da utilização desta plataforma de jogo na sala de aula, eu ofereço aos meus alunos vários caminhos para a aprendizagem: o verdadeiro sucesso é baseado no conhecimento, no controlo dos materiais e na capacidade de aprender a pensar por si próprio."

OlisipoOlisipo

Os alunos do 5º ano de escolaridade abraçaram a ideia de Joana Simas e lançaram-se no projecto de recriar Olisipo com recurso a uma tecnologia que a grande maioria deles já dominava. "No final, temos uma cidade reconstruída numa escala 1:1, num mundo do Minecraft Education Edition previamente preparado pelo coordenador de EdTech, Kyriakos Koursaris, repleto de informação espalhada pela cidade escrita em ardósias, adicionando assim todas as informações e elementos históricos necessários", salienta Joana Simas.

OlisipoOlisipo

O trabalho destes alunos baseou-se num documentário realizado em 2015: Fundeadouro Romano em Olisipo. Com recurso a imagens deste documentário e apoiados em outras fontes de informação, os alunos recriaram vários pontos da antiga cidade romana, como o Teatro Romano, o Aqueduto ou o porto. E para ver mais trabalhos educativos da professora Joana Simas, vale a pena espreitar o seu perfil no Minecraft Education Edition.

Olisipo: Lisboa no tempo dos romanos

Felicitas Julia Olisipo. Assim se chamava Lisboa no tempo do Imperador Augusto, quando a cidade era um porto importante da província da Lusitânia. E quem chegava pelo Tejo o que primeiro via era um imponente teatro, símbolo do poder do Império. Há dois mil anos Olisipo era o porto da capital da província da Lusitânia, Augusta Emerita (a actual Mérida), mas tinha a importância concedida às grandes cidades romanas. O valor estava sobretudo no rio que a fazia próspera, relevante via de comunicação com uma actividade económica sustentada na abundância do peixe, no vinho e azeite transportado para todo o mundo romano. Ficou a ser a terra da Felicidade, Felicitas Julia, como a nomeou Júlio César, o imperador que lhe concedeu o estatuto de município.

OlisipoOlisipo

Como era política expansionista de Roma, os povos dominados  recebiam o cunho da civilização romana: da língua à arquitectura, todos os sectores eram influenciados. Durante a romanização de Olisipio, o Imperador Augusto decidiu mandar construir um teatro virado a sul, que funcionava “como marca propagandista” do Império para quem chegava à cidade pelo Tejo . Situado na encosta da colina onde está hoje o castelo de São Jorge, o edifício cénico, de estrutura semicircular, tinha capacidade para cerca de 4000 espectadores. Decorado com fustes e capitéis pintados, este era o  local onde se exibiam peças do período clássico.

OlisipoOlisipo

Datado do século I d.C., o teatro, como grande parte de Lisboa,  “desapareceu” no terramoto de 1755. As ruínas, descobertas em 1798 durante a reconstrução da cidade, acabaram esquecidas. Em poucos anos, sobre elas foram construídos prédios de habitação. Só mais tarde, na década de sessenta do século XX, o que estava escondido debaixo dos pés veio à superfície. As escavações arqueológicas realizadas em várias campanhas tornaram possível a recuperação desta história da velha Olisipo.

OlisipoOlisipo

Na época romana, a praça D. Luís I era uma pequena baía onde os navios ancoravam, no trânsito de cargas e passageiros, e as mercadorias que transportavam eram por vezes lançadas ao rio, talvez até com o intuito de se libertarem delas. Da análise dos materiais recolhidos ficamos a conhecer o tipo de relações comerciais e marítimas que Olisipo manteve com o resto do Império, durante mais de 700 anos. Aqui chegavam navios oriundos de todos os cantos do Mediterrâneo. Olisipo era um importante centro de transformação de pescado. Na margem sul do estuário do Tejo existiam várias olarias que fabricavam as ânforas em que eram exportadas as conservas.

Olisipo

O porto de Olisipo era um dos mais importantes de toda a fachada Atlântica. por aqui passava uma rota marítima que, desde o mediterrâneo, abastecia os exércitos de Roma estacionados na Britânia e Germânia Inferior, actuais regiões da Grã-Bretanha e parte da costa norte da moderna Alemanha.

Supremo brasileiro recusa habeas corpus e vota a favor da detenção de Lula da Silva

LULA DA SILVA

EM ATUALIZAÇÃO

O Supremo Tribunal de Justiça brasileiro recusou o habeas corpus pedido pela defesa de Lula da Silva. Cinco juízes votaram a favor da detenção do antigo presidente do Brasil.

MARCELO CHELLO/EPA

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Cinco juízes do Supremo Tribunal de Justiça brasileiro recusaram o habeas corpus pedido pela defesa de Lula da Silva e votaram a favor da detenção do antigo presidente do país. Este pedido da defesa visava afastar a possibilidade de prisão do ex-presidente antes de serem esgotados todos os recursos possíveis.

No passado mês de janeiro, Lula da Silva foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª região a 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Um tribunal de segunda instância de Porto Alegre confirmou o veredicto da primeira instância, considerando Lula culpado por ter aceitado um apartamento triplex à beira-mar, oferecido por uma empresa de construção civil.

Além de arriscar ser preso, esta condenação em segunda instância pode impedir Lula de se candidatar novamente às eleições presidenciais. Ainda assim, o ex-presidente foi lançado como pré-candidato pelo Partido dos Trabalhadores às eleições de outubro e, de acordo com a Folha de S. Paulo, lidera as sondagens.