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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Isabel dos Santos levantou 238 milhões do BPI antes de ver conta congelada

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A brasileira Oi conseguiu que fosse decretada uma ordem de congelamento dos bens da Vidatel. Sete horas antes, Isabel dos Santos dava ordem de transferência de 238 milhões para contas pessoais.
Isabel dos Santos levantou 238 milhões de euros de uma das contas da Vidatel, a empresa através da qual a angolana controla 25% da Unitel, no BPI, horas antes de ter visto essa conta e todos os bens da empresa congelados por uma ordem judicial emitida nas Ilhas Virgens Britânicas. O dinheiro desta operação, feita a 9 de outubro de 2015, teve como destino contas pessoais da empresária.
Como conta esta quarta-feira o jornal Público, a brasileira Oi conseguiu que fosse decretada, através da portuguesa PT Ventures, uma ordem de congelamento mundial dos bens da Vidatel. Sete horas antes, Isabel dos Santos ordenava as transferências para as suas contas.
Ainda que a ação não tenha sido encarada com um desrespeito à ordem judicial, por ter sido afirmado que a transferência em questão foi ordenada por Isabel dos Santos uma semana antes da mesma ter tomado conhecimento da ordem de congelamento, esta mereceu a reprovação do magistrado do Supremo Tribunal das Caraíbas Orientais. Este afirmou que “a senhora dos Santos demonstrou falta de franqueza” em relação ao assunto, visto que veio a descobrir-se que eram contas privadas da angolana.
Após depoimentos e trocas de documentação, o juiz à conclusão que a ordem de transferência foi realizada após as três da tarde, hora portuguesa, ou seja, sete horas antes de a ordem de congelamento ter sido emitida nas Ilhas Virgens Britânicas. O tribunal conclui então que “o timing e os propósitos indicariam que as transferências não se destinaram a contornar as ordens do tribunal”.
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Escândalo das Raríssimas

Hospital de Ovar avalia o risco de queda da população sénior

Hospital de Ovar avalia o risco de queda da população sénior

Publicado por: OvarNews 12 Dezembro, 2017 Deixe um comentário

Dinamizada pelo Serviço de Fisioterapia do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar, teve lugar no passado dia 11 de dezembro de 2017, a primeira sessão de avaliação do risco de queda dirigida à população idosa do concelho de Ovar.

Esta primeira sessão contou com um grupo de utentes da Santa Casa da Misericórdia de Ovar, com o requisito de caminharem sem auxiliares de marcha.

Nesta sessão os utentes foram avaliados com uma bateria de testes funcionais apropriados, entre os quais um teste de bio-feedback na plataforma de forças, sendo-lhe facultado, no final da avaliação, um relatório com o resultado do seu risco de queda. À entidade participante será ainda disponibilizado, à posteriori, um relatório com apontamentos
facilitadores de medidas preventivas de risco de queda para os utentes que foram alvo de avaliação.

Para o Presidente do Conselho Diretivo do Hospital, Luís Miguel Ferreira, “este tipo de actividades são muito importantes por conseguirem estreitar relações com as várias instituições do concelho, complementando a sua própria prestação de serviço, ao mesmo tempo que promovem uma maior qualidade de vida à população”.

O Conselho Diretivo do Hospital aproveita a oportunidade para generalizar o convite a outras instituições do concelho que possam ver nesta avaliação do risco de quedas uma mais valia para o fortalecimento da segurança dos seus utentes.

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A jornalista Ana Leal, conhecida por “encostar” o governo e os políticos à parede está a ser vitima de pressões para abandonar a TVI.

A polémica reportagem que fez onde dava a conhecer a forma como os políticos fazem com que o ensino privado viva à “grande e à francesa”, em detrimento de uma escola pública com qualidade de ensino e recursos suficientes para ensinar os alunos foi das que mais deu que falar havendo necessidade imediata de calar a repórter da estação de Queluz.
Ana Leal quis alertar para a desigualdade de oportunidades existente no país, mas em consequência disso mesmo foi convidada a sair da estação para que tudo o resto que se passa no nosso país possa ficar camuflado.

Esta é a apenas mais uma prova de que vivemos uma ditadura aceite democraticamente e sem que nos apercebamos, cada dia que passa, perdemos um pouco mais os nossos direitos em especial o direito de expressão que tanto nos custou a conquistar.

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O fim da indignação no reino da indignidade

Novo artigo em Aventar


por Bruno Santos

Um partido político é um instrumento de materialização de uma ideologia. Não é uma ideologia em si mesmo. Um partido político que seja uma ideologia em si mesmo já não é estritamente um partido, mas uma organização fascista. É nisso que o sistema partidário português se está a transformar - um sistema fascista dominado pela corrupção.

Uma sequência interminável de acontecimentos veio mais uma vez expor aos olhos de todos a promiscuidade das relações entre representantes dos poderes públicos e empresas ou instituições privadas. No caso das IPSS o assunto toma dimensões raras, levando essa promiscuidade a níveis que mesmo o mais céptico anarquista teria dificuldade em imaginar.

A verdade é que se houvesse em Portugal três jornalistas como a Ana Leal, da TVI, o país desapareceria, simplesmente. Deve desenganar-se quem pense que o caso da Raríssimas é uma excepção, pois o que realmente se verifica é que ele é a regra. E é desta regra que Portugal é feito e foi isto que o 25 de Abril construiu - um poço de miséria moral. E em face dessa miséria, da promiscuidade que campeia na política de alcova, em que um secretário de Estado se demite em directo depois de lhe mostrarem imagens de uma romântica praia brasileira, que faz o Governo? Segue a lógica inatacável da psicologia analítica de Carl Jung - “se te vires a fundar num pântano, não tentes sair, mergulha!” - e nomeia para o seu lugar a mulher de um deputado europeu militante do partido no poder. Isto é o fim da indignação no reino da indignidade. Fechem a porta e apaguem a luz à saída.

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