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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

CHUAlgarve esclarece denúncia dos enfermeiros nas Urgências do Hospital de Faro

CHUAlgarve esclarece denúncia dos enfermeiros nas Urgências do Hospital de Faro

PM - diáriOnline 07 Jan 2018 14:00 Saúde

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, em comunicado enviado hoje à nossa redacção, que transcrevemos a seguir na integra, esclarece sobre os problemas sentidos nas Urgências do Hospital de Faro, cuja noticia foi ontem difundia pela RTP e da qual este jornal fez eco.

Na sequência de um comunicado enviado hoje, de forma anónima e a partir de um email não institucional, à imprensa denunciando alegadas situações de disfuncionalidade no Serviço de Urgência da Unidade de Faro, vem por este meio o Conselho de Administração esclarecer o seguinte:

  • O Conselho de Administração não recebeu formalmente o referido documento, tendo apenas obtido conhecimento do mesmo através da comunicação social.
  • Em nenhum momento, a denominada equipa de enfermagem mencionada no comunicado, contactou através da sua chefia os atuais membros do conselho de Administração no sentido de expor as situações referidas no comunicado agora enviado.
  • A missiva agora enviada cita, e tem como base, uma informação endereçada em Julho de 2017 à anterior administração, uma vez que à data do referido documento esta administração ainda não tinha tomado posse.
  • O atual Conselho de Administração tem vindo a trabalhar de uma forma responsável, séria e em permanente diálogo com todos os profissionais no sentido de colmatar e resolver alguns dos principais constrangimentos sobejamente conhecidos, sendo esse aliás o principal objetivo da administração.
  • Os factos descritos no referido comunicado, ilustrados com fotografias claramente de outra altura do ano, em nada se coadunam com a situação vivenciada nestes últimos meses, sendo por isso falsos no que respeita à falta de material, à alimentação dos utentes ou ainda que respeita à organização do próprio serviço, que apesar das dificuldades provocadas pelos picos de afluência às urgências, consegue dar respostas de qualidade às situações clínicas dos nossos utentes, graças ao empenho de todos os seus profissionais.
  • O Conselho de Administração estranha ainda o timming de envio do referido comunicado para a imprensa por parte da equipa de enfermagem que subscreve o documento, no qual o seu enfermeiro-chefe do serviço de urgência não se revê, isto numa altura em que o hospital tem conseguido dar resposta de forma positiva ao pico de afluência, de acordo com os tempos de espera expectáveis para este período de pico da atividade gripal e quando o dispositivo de contingência regional foi acionado com aumento de camas de internamento, alargamento dos horários dos centros de saúde e reforço das equipas.
  • Considera, por isso, a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve que este documento, com referência a situações datadas de Julho de 2017, enviado nesta época de elevada procura aos serviços, na qual todos deveríamos estar concentrados, em nada contribui para o normal desempenho das urgências hospitalares e para a confiança dos utentes no trabalho dos profissionais de saúde.

Astronauta cresce nove centímetros? Afinal foi engano

ESPAÇO

Japonês Norishige Kanai corrige informação que tinha dado no Twitter e afinal cresceu dois e não nove centímetros. O crescimento no espaço é normal e acontece devido à microgravidade.

Claudia Carvalho SilvaCLAUDIA CARVALHO SILVA

9 de Janeiro de 2018, 18:50 actualizada às 7:58


O astronauta japonês Kanai, antes de entrar na cápsula Soiuz que o levaria à estação espacial

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O astronauta japonês Kanai, antes de entrar na cápsula Soiuz que o levaria à estação espacial REUTERS/KIRILL KUDRYAVTSEV/POOL

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O astronauta japonês Norishige Kanai anunciou na terça-feira que cresceu nove centímetros desde que chegou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa), há pouco mais de 20 dias. A notícia correu o mundo, até porque o astronauta receava não caber na cápsula que o trará de volta à Terra, em Abril. Mas afinal, diz ele agora, tudo não passou de um engano nas medições.

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Nesta quarta-feira, Norishige Kanai revelou que terá havido um erro nas medições e que afinal cresceu apenas dois centímetros, um valor considerado normal.

"Peço desculpa por ter publicado uma notícia falsa", escreveu o astronauta no seu Twitter em japonês.

Norishige Kanai revelou que o comandante da ISS, o russo Anton Shkaplerov, ficou céptico quando soube dos alegados nove centímetros. "Por isso, medi-me rapidamente e estava com cerca de 182 cm, mais dois centímetros do que a minha altura na Terra", escreveu o astronauta. "Portanto, foi um erro de medição (?), mas parece que há muita gente a falar disso", acrescentou.

PÚBLICO -

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O astronauta pouco antes de ser lançado para o espaço REUTERS/SHAMIL ZHUMATOV

O crescimento no espaço é normal e acontece a quase todos os astronautas, que ganham entre dois a cinco centímetros de altura durante a sua estadia espacial. Este crescimento deve-se à pouca gravidade que há no espaço – quando regressam à Terra, regressam também ao seu tamanho normal, por força da gravidade.

Um bom exemplo é imaginar que a coluna vertebral humana é como uma mola: quando está sujeita à força da gravidade terrestre, fica compactada; se estiver no espaço, com pouca gravidade, pode “relaxar” e ficar mais esticada, fazendo com que fiquemos mais altos. Algo similar acontece quando nos deitamos durante algum tempo, o que justifica que acordemos ligeiramente mais altos do que quando nos deitamos.

O caso dos gémeos Kelly: o que acontece ao corpo humano depois de um ano no espaço?

O caso dos gémeos Kelly: o que acontece ao corpo humano depois de um ano no espaço?

Isto acontece porque a nossa coluna vertebral é composta não só por vértebras mas também por um tecido cartilaginoso. Segundo explica o cirurgião russo Vladimir Joroshev à agência RIA Novosti, este tecido é muito flexível e susceptível de sofrer mudanças quando a carga sobre a coluna vertebral é diminuída, o que leva a um alargamento do tecido cartilaginoso dos discos intervertebrais e a um consequente aumento do comprimento dos astronautas.

Num artigo publicado há alguns anos pela agência espacial norte-americana NASA sobre o crescimento dos astronautas no espaço, é referido que, por norma, este aumento não causa problemas. Mas pode sê-lo, já que os seus fatos espaciais são feitos à medida e têm de ser feitos deixando uma margem para este crescimento.

No tweet de terça-feira, Kanai explicava em japonês: “Cresci como uma planta aqui em apenas três semanas. Nunca me tinha acontecido algo assim desde o secundário. Estou um pouco preocupado sobre se caberei no banco da Soiuz [cápsula russa utilizada no transporte dos astronautas] no regresso”.

Agora, o japonês de 41 anos, que trabalha na Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial e está na sua primeira viagem espacial, sente-se "aliviado" e considera que "provavelmente" caberá na cápsula quando voltar à Terra em Abril.

O caso dos gémeos Kelly

Para estudar as alterações ao corpo humano no espaço, a NASA fez um estudo que envolvia dois gémeos astronautas: um deles ficou em terra, e o outro passou um ano no espaço, a bordo da Estação Espacial Internacional. Nas primeiras conclusões do estudo, publicadas em Fevereiro, era revelado que o corpo do astronauta Scott Kelly tinha mudado subtilmente.

Em comparação com o seu irmão Mark, Scott Kelly cresceu cinco centímetros enquanto esteve no espaço. Regressou à Terra no início de Março de 2016. Os resultados deste estudo podem ser, segundo a NASA, importantes para avaliar o impacto que teria uma viagem até Marte no ser humano, viagem essa que, no total, pode durar até cerca de dois anos.

Além do crescimento, os astronautas tendem a ficar também com uma estrutura óssea mais fraca – já que passam a flutuar em vez de caminhar assim que chegam à estação –, músculos mais frágeis, problemas de equilíbrio e até um coração mais pequeno.

PÚBLICO - O cosmonauta russo Anton Shkaplerov (no centro), o astronauta norte-americano Scott Tingle (à direita) e o astronauta japonês Norishige Kanai (à esquerda). É a terceira missão do russo à Estação Espacial Internacional e a primeira dos outros dois astronautasO cosmonauta russo Anton Shkaplerov (no centro), o astronauta norte-americano Scott Tingle (à direita) e o astronauta japonês Norishige Kanai (à esquerda). É a terceira missão do russo à Estação Espacial Internacional e a primeira dos outros dois astronautas REUTERS/POOL

Fotogaleria

Há 21 dias no espaço

A cápsula espacial que transportou o astronauta japonês a 17 de Dezembro – atracando dois dias depois na estação espacial, situada a cerca de 400 quilómetros da superfície terrestre – levava também a bordo o astronauta norte-americano Scott Tingle (da NASA) e o cosmonauta russo Anton Shkaplerov (da agência russa Roscosmos). Os três juntam-se aos tripulantes que já estavam na estação espacial desde Setembro: Alexander Misurkin, da Roscosmos, e Mark Vande Hei e Joe Acaba, da NASA – estes três últimos permanecerão na estação espacial até ao próximo mês.

Kanai e os outros dois astronautas mais recentes a bordo ficarão mais quatro meses a trabalhar e a viver na Estação Espacial Internacional. Segundo a NASA, desenvolverão durante a sua estadia cerca de 250 investigações científicas em áreas como a biologia, as ciências da Terra e tecnologias.

A Estação Espacial Internacional, que dá 16 voltas à Terra por dia, já recebeu mais de 50 missões nos seus 17 anos de funcionamento — durante todo esse tempo, houve sempre humanos a bordo. Ao todo, são mais de 200 os humanos que lá viveram, originários de 18 países (como a Suíça, o Canadá e a Alemanha). com H.D.S.

Notícia actualizada às 7h58 de 10/01/2018, com a informação de que o astronauta corrigiu a informação inicial e afinal cresceu dois e não nove centímetros.

Israel, uma espécie de Irão, versão capitalista, que encarcera menores que ousam beliscar o regime

Novo artigo em Aventar


por João Mendes

Fotografia@Expresso

O violento regime de Telavive mantem reclusa uma adolescente palestiniana de 16 anos, Ahed Tamimi, filmada a dar uma chapada num soldado israelita. Ahed faz parte de um universo de 300 menores encarcerados pela democracia de fachada que impera em Israel.

Na passada Segunda-feira, Ahed Tamimi tinha audiência marcada no tribunal militar criado pelo regime israelita para lidar com palestinianos insubmissos que se recusam a ficar de braços cruzados perante as sucessivas ocupações territoriais levadas a cabo por Israel. Como se julgar uma adolescente num tribunal militar por uma chapada, possivelmente bem aplicada, a um soldado do regime opressor não fosse, por si só, suficientemente estúpido, a audiência foi adiada, o que significa que Ahed ficará detida por mais uma semana.

Assim vai a ditadura favorita dos democratas ocidentais.

Quero o divórcio, mas não vamos falar disso agora que ainda não é altura

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por vitorcunha

Querida Maria,

Como sabes, fui muito feliz contigo durante estes anos. Fizemos coisas engraçadas e tudo, mas ambos sabíamos que isto não poderia ser para sempre, de acordo com a Constituição. Não deve ser surpresa para ti que eu esteja a pensar agora no divórcio, apesar de - admito - não ser algo sobre o qual queira falar agora. Escrevo-te esta carta porque, como sabes, a Constituição não permite que continuemos casados, não porque ando a namorar a Júlia. Quando for altura para falarmos sobre isso, falaremos. Por agora só quero que penses que somos muito felizes e temos coisas melhores em que pensar, como na desgraça que é terem ido tantas pessoas ao meu local de trabalho ocupar o meu tempo, que, de outra forma, chegaria perfeitamente para atender todos se não ficassem tantos doentes ao mesmo tempo.

Um beijinho.

Teu Tóninho

P.S.: levo vinho logo para o jantar que nos vais fazer.

15 fantásticos locais para ver neve em Portugal

Novo artigo em VortexMag


por admin

O Inverno em Portugal não é tão rigoroso como noutros países do norte da Europa e, geralmente, quando cai neve ela não dura muito tempo e acaba por derreter rapidamente ao fim de poucos dias. No entanto, há locais onde é possível ver neve durante mais tempo, nomeadamente nas zonas altas da Serra da Estrela, no Parque Nacional da Peneda Gerês, na Serra de Montesinho e nas Serras do distrito de Viseu. Em alguns anos, é mesmo possível observar neve em alguns locais do Alentejo, como Marvão. Nem todos os anos são bons anos para nevar em Portugal mas, quando neva, o espectáculo é belíssimo e as famílias fazem autênticas romarias às serras para mostrar a neve às crianças. Em todo o país existe apenas um local onde é possível esquiar e fica situado na Serra da Estrela. Descubra 15 fantásticos locais para ver neve em Portugal!

1. Vale do Rossim

Além da água translucida e do ar puro podemos encontrar no Vale do Rossim todos os condimentos necessários para um dia bem passado… ou um fim-de-semana… ou o tempo que entendermos. Esta lagoa artificial, construída na Linha de Água da Ribeira da Fervença, foi concluída em 1956 e permitiu que fossem criadas à sua volta um conjunto de condições que transformam este sítio numa das melhores zonas de lazer em toda a Serra da Estrela. Ao longo dos anos têm sido criadas e melhoradas as infraestruturas circundantes. Existe um Restaurante, um Bar e o Parque de Campismo foi modernizado recentemente (Vale do Rossim Eco Resort). Há ainda a possibilidade de prática de desportos aquáticos e/ou radicais.

Vale do Rossim

Em Agosto o “Vale do Rossim” transforma-se num ponto de romagem com muita gente à procura da frescura da água da lagoa. Pessoalmente gosto de visitá-lo em épocas menos movimentadas… em que posso desfrutar de alguns sons que só a tranquilidade possibilita. Se gosta de fotografia visite-o também no Inverno. É um excelente sítio para caminhadas… Aconselha-se uma volta completa ao espelho de água e se ainda se sentir em forma pode sempre optar por uma visita ao Lagoacho (cerca de 4 Km). É importante levar calçado adequado e uma reserva de água.

2. Manteigas

Situada a aproximadamente 700m de altitude, num vale glaciar da Serra da Estrela, onde corre o rio Zêzere, a Vila de Manteigas, sede de concelho, é conhecida pela sua afamada indústria têxtil, e hoje em dia, pelo desenvolvimento turístico, dada a importância nesta área da Serra da Estrela. A região prima por uma beleza natural única, com paisagens absolutamente magníficas, que forneceram ao longo dos séculos a região com a matéria prima necessária para a produção dos seus produtos típicos: as pastagens para os rebanhos originarem a lã para os famosos têxteis e o leite para o conceituado Queijo da Serra da Estrela. A ocupação humana na região data de épocas bem anteriores à Era Cristã, mas não se conhecem muitos pormenores, sabendo-se que o primeiro foral de Manteigas foi atribuído pelo Rei D. Sancho I, em 1188.

ManteigasManteigas

O património edificado de Manteigas é muito interessante e conta uma história beirã que importa conhecer nas Igrejas de Santa Maria, a mais antiga da Vila, na de São Pedro e na da Misericórdia, construída provavelmente em meados do Século XVII, e nas muitas Capelas, como a do Senhor do Calvário, a de São Lourenço, a de São Gabriel, a de Santa Luzia, entre tantas outras. Digna de registo é o imponente Solar da Casa das Obras, cuja construção levou desde 1770 ao primeiro quartel do Século XIX. O Património natural da região é riquíssimo, e pontos como o Poço do Inferno com a sua deslumbrante cascata, muitas vezes transformada em gelo no Inverno, a Pedra do Urso, o Vale do Rio Zêzere, as Penhas da Saúde, são locais imperdíveis e apaixonantes. Toda a gastronomia da região da Serra da Estrela está bem representada e apresentada em Manteigas, com uma boa oferta de Restauração e de Hotelaria.

3. Bragança

Bragança, cidade sede de distrito e município, situada no extremo Norte de Portugal, próxima da fronteira com Espanha, na região anteriormente conhecida como Trás-os-Montes, é uma histórica e bem antiga cidade em que, a dificuldade de acessos e a localização num dos extremos do País, permitiu a manutenção de tradições e costumes por longos séculos. Bragança era já uma povoação importante no período de ocupação romana, tendo mesmo sido apelidada de “Juliobriga” e “Brigantia”, mas vestígios de ocupação anterior, no Paleolítico, foram também encontrados.
D. Sancho I repovoou a cidade, e nomeou-a finalmente de Bragança, após muitas ocupações e pertenças e, dada a sua situação estratégica, sobretudo a nível militar e de controlo de vias de trânsito, sendo igualmente um local de passagem para as peregrinações a S. Tiago de Compostela desde o século XII.

BragançaBragança

O núcleo urbano medieval, murado e acastelado, no século XII, mantém-se na Cidadela, dignamente representada pela imponente Torre de Menagem do Castelo, pelo Pelourinho, pela Igreja de Santa Maria e pela Domus Municipalis, edifício único na Península Ibérica de arquitectura Românica, com a forma de um pentágono irregular, construído no século XII, e a Torre da Princesa, um magnífico miradouro com vista para a cidade. O centro da cidade, já fora da cidadela Bragantina, é constituído por excelentes monumentos dignos de registo como a bonita Praça da Sé, o Cruzeiro de 1689, a Sé Catedral do século XVI e o Palacete dos Calaínhos do século XVIII. O património religioso é igualmente rico, como se pode observar nas Igrejas da Misericórdia, de São Bento, de São Vicente, ou o Convento e igreja de São Francisco e, já fora do centro, a importante Igreja do Mosteiro de Castro de Avelãs do século XII. Bragança é, pois, uma bonita cidade histórica, com forte legado medieval, com muito para mostrar e contar, onde a tradição é acarinhada e continuada, como se pode observar nos variados trabalhos artesanais, de tecelagem, couro, burel, olaria, cestaria ou cobre, ou na típica e deliciosa Gastronomia transmontana.

4. Montalegre

Vila transmontana, sede de concelho, situa-se na linda região das terras altas de Barroso, que incluem as serras do Gerês, do Larouco e do Barroso, e formam uma zona natural de serras, carvalhais, rios e ribeiros, árida e ao mesmo tempo aconchegante. Devido ao seu longo isolamento ainda se encontram em Barroso costumes que vêm desde remotos séculos, já desaparecidos noutras regiões, mas tão bem mantidos por esta zona. Parte do concelho de Montalegre está inserido no importante Parque Nacional da Peneda-Gerês. Um pouco por toda a região encontram-se vestígios arqueológicos que mostram uma presença humana já desde tempos pré-históricos, de facto no local onde se encontra a vila de Montalegre, é provável que tenha existido um povoado castrejo pré-histórico que, mais tarde, teria dado lugar a um povoado de vocação agro-pastoril.

MontalegreMontalegre

Por Montalegre habitaram Lusitanos, Celtas, Visigodos, Suevos e, claro, Romanos, que deixaram um importante património arqueológico, tendo sido posteriormente uma terra importante na Idade Média, dado a sua localização estratégica. Montalegre conta, pois, com uma interessante história e um património rico.
O seu castelo do século XIV, com a imponente Torre de Menagem com 27 metros de altura, provavelmente o terceiro castelo a ser construído nesta localidade, a Capela da Misericórdia, e toda a arquitectura rural granítica atestam o valor patrimonial de Montalegre. Todo o concelho de Montalegre respira este ambiente histórico e pitoresco, como as Igrejas Românicas de São Vicente de Chã e de Viade e as várias casas senhoriais espalhadas pela região, que tão bem têm sido mantidas, muitas delas hoje em dia transformadas em unidades de alojamento turístico de qualidade. Região de forte cariz tradicional, conserva o seu artesanato típico de peças de madeira e bordados em linho e rendas, e uma gastronomia afamada, sobretudo no que toca à produção de enchidos e presunto, sendo a Feira do Fumeiro que se realiza anualmente em Janeiro, a oportunidade ideal para adquirir estas iguarias.

5. Marvão

Bem próxima com a fronteira de Espanha, situada entre Castelo de Vide e Portalegre, no ponto mais alto da bonita Serra de São Mamede, na região Alentejana, encontra-se a encantadora Vila de Marvão. Num ambiente de paz de espírito e tranquilidade, rodeada por muralhas do século XIII e do século XVII, Marvão ergue-se bem alta esta histórica vila de ruas sinuosas e branco casario, mostrando que o tempo não é tão rápido e veloz como tantas vezes parece. Os vestígios históricos da região remontam aos períodos Paleolítico e Neolítico, tendo sido encontrados inúmeros menires e antas, bem como uma importante estação romana, que atestam a longevidade destas paragens.

Marvão

A sua localização estratégica, por se encontrar no ponto mais alto da Serra de São Mamede, com difíceis acessos, que serviram como protecção natural, e tão próxima da fronteira, fez com que fosse um bastião defensivo Português durante séculos, travando-se aqui diversas batalhas e lutas políticas. Ao visitar Marvão tem-se a certeza de se visitar a própria história, que corre nestas ruas estreitas de arquitectura alentejana, heranças góticas, manuelinas e testemunhos medievais de outros tempos e mesteres, marcados no típico granito local. O Castelo e as imponentes muralhas do século XIII são monumentos inesquecíveis da Vila, mas Marvão tem bem mais para oferecer, como a Igreja Matriz do século XV, a antiga Igreja de Santa Maria, hoje interessante Museu Municipal, albergando colecções etnológicas e arqueológicas da região. Localizada bem às portas do Parque Natural da Serra de São Mamede, do alto de Marvão tem-se vistas surpreendentes sobre toda a envolvente área, destacando-se pontos como a Torre de Menagem ou a Pousada de Santa Maria, de onde se conseguem panoramas fantásticos.