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domingo, 4 de março de 2018

Sapadores florestais já limparam “mais de mil hectares” nas matas públicas, diz Governo

FLORESTA

HÁ 43 MINUTOS

As equipas de sapadores florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já limparam "mais de mil hectares" nas matas públicas propriedade do Estado.

TIAGO PETINGA/LUSA

Autor
  • Agência Lusa
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As equipas de sapadores florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já limparam “mais de mil hectares” nas matas públicas propriedade do Estado, disse à Lusa o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas.

Neste âmbito, o Governo vai apresentar na próxima semana “um programa robusto daquilo que é a atividade a desenvolver pelo ICNF, quer ao nível das matas públicas, quer ao nível dos perímetros florestais”, indicou o responsável pela pasta das Florestas.

“Já iniciámos esse processo, em primeiro lugar, com as equipas de sapadores florestais. Neste momento, já estão limpos mais de mil hectares nas áreas públicas”, avançou o governante.

O secretário de Estado das Florestas referiu ainda que foi lançado “um novo anúncio no Fundo Florestal Permanente de 1,5 milhões de euros para limpar mais 1.600 hectares” das áreas públicas, essencialmente no que diz respeito à proteção de pessoas e bens, com a limpeza a ser feita à volta das casas e nas faixas de 10 metros de caminhos.

Para assegurar as faixas de gestão de combustível florestal nas áreas públicas, o Governo vai fazer a limpeza de 1.400 quilómetros.

“Além disso, vamos também lançar um outro concurso para fazer a proteção florestal, isto é para fazermos a rede primária de defesa da floresta contra incêndios e a gestão do combustível, a gestão do mosaico à volta dessas grandes autoestradas de defesa da floresta contra incêndios, e vamos fazer beneficiação de caminhos”, adiantou o governante, remetendo mais informações sobre o plano global de limpeza das matas públicas que “o ICNF está já a desenvolver e que concretizará até 31 de maio”, para a apresentação do mesmo na próxima semana.

Inserido no Orçamento do Estado para 2018, o Regime Excecional das Redes Secundárias de Faixas de Gestão de Combustível, que introduz alterações à lei de 2006 do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, indica que até 15 de março “os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título, detenham terrenos confinantes a edifícios inseridos em espaços rurais, são obrigados a proceder à gestão de combustível”.

Em caso de incumprimento do prazo, os proprietários (públicos e privados) ficam sujeitos a processos de contraordenação. Segundo a lei de 2006, as multas variam entre 140 euros e 5.000 euros, no caso de pessoa singular, e de 1.500 euros a 60.000 euros, no caso de pessoas coletivas, mas este ano “são aumentadas para o dobro”, devido à aplicação do regime excecional que consta do Orçamento do Estado.

Assim, a multa mínima será de 280 euros.

“Até 31 de maio de 2018, as Câmaras Municipais garantem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, devendo substituir-se aos proprietários e outros produtores florestais em incumprimento”, lê-se na lei.

Neste âmbito, os proprietários são obrigados a permitir o acesso aos seus terrenos e a ressarcir a Câmara Municipal do valor gasto na limpeza.

Novo Governo com o SPD “é para o bem da Alemanha”, afirma chanceler alemã

ALEMANHA

HÁ UMA HORA

Angela Merkel afirmou que a aprovação pelos sociais-democratas alemães da coligação governamental com os conservadores é "para o bem da Alemanha", admitindo que há ainda "muito a fazer" no país.

HAYOUNG JEON/EPA

Autor
  • Agência Lusa
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A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que a aprovação pelos sociais-democratas alemães da coligação governamental com os conservadores é “para o bem da Alemanha”, admitindo que há ainda “muito a fazer” no país.

“É uma boa decisão para o SPD e, em especial, para a Alemanha. O novo governo tem muito trabalho para fazer e deve começar a fazê-lo rapidamente. Foi um resultado claro”, indicou a chanceler alemã, que deverá ser reconduzida formalmente no cargo a 14 deste mês, permitindo-lhe dar início a um quarto mandato consecutivo.

Num comunicado, Merkel comentava a aprovação por mais de dois terços dos militantes do SPD do acordo de coligação com os conservadores, num referendo interno.

A secretária-geral da União Democrata-Cristã (CDU), Annegret Kramp-Karrenbauer, também se congratulou com os resultados da votação interna do SPD, seguindo a mesma linha de Merkel: “é uma boa decisão [para os sociais-democratas] e, sobretudo, para o país”.

Segundo Kramp-Karrenbauer, e continuando no mesmo tom de Merkel, o SPD assume, assim, “a sua responsabilidade institucional” num Governo conjunto e que tem muito trabalho pela frente.

“Há um acordo de coligação negociado que é uma boa base para construir os pilares do futuro, através de melhorias concretas. Agora é o tempo de trabalhar e torná-lo realidade”, indicou a secretária-geral da CDU.

Os militantes do (SPD) aprovaram o acordo com a CDU e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha.

Cerca de 66% dos votantes na consulta interna deram o “sim” à coligação para um Governo liderado por Angela Merkel, que vai agora poder iniciar o seu quarto mandato, mais de cinco meses após as eleições.

Mais especificamente, o “sim” obteve 238.604 votos (66,02%), enquanto o “não” recolheu 123.329 (33,98%), tendo votado 78,8% dos cerca de 463 mil militantes do SPD, número superior ao obtido no referendo de há quatro anos, quando o SPD perguntou aos seus apoiantes se desejavam uma grande coligação.

Merkel deverá ser formalmente eleita chanceler pelos deputados em meados desde mês, provavelmente dia 14, avançando, assim, para o quarto mandato consecutivo.

Os 463.723 militantes sociais-democratas foram convocados para esta votação, vinculativa, que decorreu por correspondência entre 20 de fevereiro e sexta-feira passada.

Com o acordo aprovado pelos militantes, a câmara baixa do parlamento, Bundestag, deve aprovar o novo governo a 14 de março, quase seis meses depois das eleições de 24 de setembro.

Eles vão fazer de conta que nunca viram o drag kid

por helenafmatos

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Eles riem. Fotografam. Outros escrevem sobre o glamour do drag kid. Sim, o miúdo da foto tem dez anos e de cima da sabedoria desses dez anos apresenta-se como drag kid e activista LGBTI. Poderia pensar-se que num tempo em que se esquadrinham museus, cinematecas, livros e discursos do passado em busca de sinais de machismo e exploração sexual, numa grotesca operação de revisionismo e reescrita da História, se teria um mínimo de atenção para outras e bem contemporâneas manifestações desses males, para mais quando está em causa uma criança. Mas não. Na realidade a selectividade da indignação é indissociável desse totalitarismo dos tempos modernos a que chamamos progressismo-activista.

O primeiro já passo foi dado

Novo artigo em BLASFÉMIAS


por helenafmatos

Noticia o SOL: "A Autoridade Tributária (AT) está a disponibilizar à GNR dados sobre proprietários de terrenos. É com base nesta informação que a GNR tem já um cadastro dos terrenos que têm de ser limpos e será com os dados da AT que os militares irão a partir de dia 16 notificar e multar os proprietários que não limpem as suas terras, disse ao SOL o diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR." O que se segue? A Autoridade Tributária vai fornecer ao SNS os dados que detém no efactura sobre os alimentos processados que compramos? Os maços de cigarros? O combustível com que continuamos a atestar o depósito do automóvel e que prova que ainda não vamos de bicicleta para o trabalho? É tudo pela nossa saúde. Às vezes precisamos que nos ajudem a defender de nós mesmos não é? Ou irá a Autoridade Tributária informar a Segurança Social sobre as depesas de restaurantes e hotéis das pessoas que estão de baixa? É tudo por uma boa razão. Há que zelar pelas contas da Segurança Social que só Deus sabe como estão desfalcadas

Morte e destruição


por João Mendes

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Kobani - fotografia de Bulent Kilic/France Presse

A guerra na Síria arrasta-se há 7 anos. Depois de tantos anos de carnificina, que entra por nossas casas adentro todos os dias, sem cerimónias e em horário nobre, as imagens continuam a ser impressionantes, de Aleppo a Ghouta oriental. Bairros inteiros arrasados, cadáveres nos escombros, hospitais em ruínas, crianças em profundo sofrimento. Não tem explicação. Já não era suposto acontecer.

A Síria é o palco do conflito mais complexo e destrutivo da actualidade, que não se esgota no objectivo da conquista do poder. Existem questões étnicas e religiosas à mistura, existe um fanático e imprevisível Daesh, existem facções nacionalistas, paramilitares e exércitos estrangeiros, rebeldes, terroristas, rebeldes-terroristas e milhões de civis indefesos a viver um pesadelo sem justificação. O inferno na Terra. Ler mais deste artigo