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domingo, 8 de abril de 2018

Ladrões de Bicicletas


Lançamento no Porto a 10 de abril

Posted: 07 Apr 2018 06:12 PM PDT

«Tento saber onde estamos, como é que aqui chegámos, pode onde andámos. O tempo e o espaço contam. O longo prazo também. As economias não são atópicas nem atemporais. E também não assentam em dois ou três mecanismos gerais e esquemáticos nem são teleguiadas. Têm espessura. Para tudo isto, é útil uma perspetiva aberta, sem grandes predefinições nem limites estreitos, porém com a ambição de compreender quais são as grandes questões, sejam elas as determinações mais estruturais, os contextos que vão mudando ou as decisões que tudo modificam. Uma economia nacional não é uma massa facilmente ajustável a um molde, para ganhar forma. Por isso, deve olhar-se por dentro. Cada país tem um retrato singular. Uma economia é um sistema e é esta condição que, nas suas múltiplas expressões, lhe traça o perfil. (...) Adoto, pois, uma perspetiva que transformo em conselho: na vertigem dos dias, perante a ansiedade predominante e a tentação de chegar a uma explicação rápida e total, é capaz de ser uma boa atitude procurar encontrar espaço para um olhar detido, para juntarmos as várias dimensões que são próprias dos problemas complexos e para procurarmos ver debaixo do que anda à superfície.»
Do capítulo inicial do livro A Economia Portuguesa - Formas de economia política numa periferia persistente (1960-2017), de José Reis. Depois dos lançamentos em Lisboa, Coimbra e Faro, segue-se o Porto, com a apresentação a cargo de Manuel Carvalho (jornalista do Público) e Carlos Pimenta (professor na Faculdade de Economia da Universidade do Porto). A sessão realiza-se na Livraria Almedina Arrábida Shopping, a partir das 18h00. Estão todos convidados, apareçam.

Televisão em directo

Posted: 07 Apr 2018 06:29 PM PDT

Não se deve querer uma televisão elitista. Mas hoje, ouvindo as emissões televisivas, houve momentos em que me senti perdido, levado pelo torrencial de emoções.
Lula faz um discurso emotivo transformando-se numa ideia que se mistura nas ideias de todos, mas fica-se na dúvida se se teria rendido ou assinado a nota de culpa enviada por email pelo presidente. Mais de 800 polícias aguardam o fim do discurso do ex-presidente, mas ainda não se sabe se há conferência de imprensa de Jesus com o presidente. A multidão chora a perda de um líder, enquanto a emoção dos repórteres está à porta da Academia de Alcochete para ver se Coentrão, na sua viatura, vai ser devolvido a Madrid, onde se espera que seja detido por declaração de independência. Notícia de última hora alerta para o facto de ninguém ter pedido desculpa: Lula  promete que irá fazer Moro amochar. Os jogadores aceitam o repto de jogar como Leões, os militantes gritam emocionados que são Lulas. "Vamos tentar perceber" se partirão com a mesma disposição com que chegaram à reunião, "vamos tentar perceber" se os militantes irão conseguir manter a chama agitada. "A morte de um combatente não pára a revolução" no Brasil, a morte de quatro silenciosos numa esplanada em Muenster não pára a sociedade. O terrorista suicidou-se, o terrorista preso vai ser mantido em isolamento para que nada lhe aconteça, e para que não possa contagiar mais ninguém até que daqui a 13 anos possa morrer tranquilo deixando a sociedade em paz como se tivesse suicidado quando foi preso. A polícia pediu para que se capte imagens do local do atentado, a polícia não vai deixar captar imagens de Lula a ser preso. Raul não joga por lesão, Lula sente a tesão dos outros. Os auto-golos fazem explodir a cabeça do presidente que assistia à televisão, o presidente é preso para que não expluda por causa do que a televisão diz que foi um auto-golo. "E nas próximas horas é de esperar que haja confrontos?", pergunta o pivot. Mesmos os jornais mais respeitados estão a aceitar os pedidos da polícia para não darem informação sobre o atentado, enquanto que a rede Globo puxa para titulo que "Lula vai atender à ordem de prisão e provar que está inocente". A televisão está a tentar perceber tudo o que se passa, está marcada uma conferência de imprensa para que se perceba tudo o que passa no relvado, porque o que estava combinado era que o visado se entregasse a seguir à reunião em homenagem da mulher. Os encarnados lideram o campeonato. Os encarnados choram ao pé do sindicato. Os jogos hoje em dia não são jogos fáceis. Se vamos pensar apenas em como se pode parar os encarnados, acabamos por perder o jogo. Acima de tudo temos de estar preocupados connosco. Há quem sonhe com um mundo melhor que depende de cada um, há quem sonhe com o quinto lugar no campeonato. Vamos assistir ao momento em que Lula se entrega, vamos assistir ao momento em que Jesus vai falar, vamos assistir ao momento em que se vê o carro a atropelar a esplanada. Alerta-se os espectadores para as imagens que podem ferir as pessoas mais sensíveis.

Jornis do Dia

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Notícias

Capa do Correio da Manhã

Correio da Manhã  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Novas pregações aos peixes
OLP pede investigação internacional sobre "crimes israelitas" em Gaza
Britânico pede namorada em casamento de forma inusitada
Pontapeia alce e acaba com pé partido
Quais os robôs que já estão no meio de nós
“A guerra em Angola foi o meu inferno"
O tablet de Hawking

Capa do Público

Público  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Por detrás de Lula espreita Bolsonaro
Evangelho segundo o Papa Francisco
Cartas ao director
No dia da prisão, Lula pede aos apoiantes para assumirem o seu lugar
Incêndio deflagra na Trump Tower em Nova Iorque
Depois da guerra em Alvalade, trégua frente ao Paços
Hat-trick de Messi deixa o Barcelona mais perto do título

Capa do Expresso

Expresso  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Penálti nos descontos e... golo do Benfica
Um jogador/adepto atento: Iker Casillas queixa-se do penálti marcado a favor do Benfica no Bonfim
“Nos próximos anos, media vão ser dominados por quatro ou cinco negócios a partir da costa oeste da América”
A Liga é de quem a apanhar. Não é, Jiménez? (a crónica do Vitória de Setúbal-Benfica)
Uma vitória para o Benfica caída do céu: final do jogo no Bonfim

Capa do Jornal Económico

Jornal Económico  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Atropelamento em Munster não foi atentado
Príncipe herdeiro saudita em visita a Espanha
Parlamento recomenda ao Governo avaliação do direito ao acompanhamento de doentes
Pierre Moscovici entra na campanha para as eleições europeias
Lula da Silva: apoiantes apelam à resistência e à greve
Crise na Catalunha: Justiça espanhola pode colocar em causa Justiça alemã
Marcelo diz que estratégia para integração das comunidades ciganas deve ir “mais longe”

Capa do Jornal Negócios

Jornal Negócios  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
BE defende que solução para os precários requer "vontade política" do Governo
Jorge Jesus revela que jogadores do Sporting não estão suspensos
Lula da Silva sai a pé do sindicato e entrega-se. Está preso
Apoiantes impedem que Lula se entregue
Novo Banco não consegue calcular futuras necessidades de injecção pelo Fundo de Resolução
António Ramalho admite que Fundo de Resolução pode ser chamado novamente ao Novo Banco
Polícia alemã investiga indícios de mais suspeitos pelo atropelamento em Munster

Capa do Diário de Notícias

Diário de Notícias  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
"Vamos ter casas com renda acessível para 1100 pessoas em zonas nobres"
O soldado português da I Guerra Mundial a quem mudaram o nome e vale um filme
"Os portugueses diziam não ter sido feitos para a guerra de trincheiras"
Mouette Barboff: "Não é só misturar ingredientes"
Marcelo alerta: estratégia para comunidade cigana tem falhado
Veto presidencial reacende críticas entre engenheiros e arquitetos
"Pão deixou de ser um inimigo, agora é um aliado da saúde"

Capa do Jornal de Notícias

Jornal de Notícias  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Associação JN Solidário leva materiais de construção a casa de bombeiro
Fogo na Torre Trump provocou um ferido grave
Jaime Marta Soares ameaça convocar Assembleia Geral para destituir Bruno de Carvalho
Contabilista condenado por desviar milhões continua a trabalhar
Farmácias alertam para uso abusivo da pílula do dia seguinte
Cinco palavras que mudaram com o Acordo Ortográfico - Letra M
Rui Vitória acredita na recuperação de Jonas para jogo com o F. C. Porto

Capa do Expresso Economia

Expresso Economia  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Albaneses escolhem Portugal como porta de saída da Europa
O Expresso no Brasil. Reportagem no discurso de despedida de Lula
Norte mostra cartão vermelho ao Governo na negociação Portugal 2020
Intervalo no Bonfim: empate entre Vitória de Setúbal e Benfica
24 horas depois, Lula da Silva entregou-se à polícia

Capa do A Bola

A Bola  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Desde os anos 60 que a Fiorentina não vencia seis jogos seguidos
Não vai conseguiu tirar os olhos de Ireland Baldwin...
«Guarda de honra do Real Madrid? Nem vou dormir esta noite…»
«Para ganhar é preciso sofrimento»
Jonas ao rubro com golo de Jiménez (vídeo)
Rui Vitória comenta ‘penalty’ que deu triunfo aos encarnados
Campanha das águias contra o abandono escolar (vídeo)

Capa do Record

Record  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Mathieu também estuda ofertas
Agente de Bas Dost chega terça-feira
O V. Setúbal-Benfica visto à lupa: operação coração
Emoções ao rubro: todas as contas
1.º Obidos Ladies Open: só três encontros terminaram
Alimentar o Dragão até ao fim
Tudo sobre o pacto interno no Sporting

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O Jogo  | CAPA E PRINCIPAIS NOTÍCIAS
Brasil: Nove feridos em incidentes à chegada de Lula da Silva à prisão
Nacionalista Viktor Orban favorito nas legislativas de hoje na Hungria
OLP pede investigação internacional sobre "crimes israelitas" em Gaza
REPORTAGEM: Tempestades expõem necessidade de mais planeamento e proteção na Caparica
REPORTAGEM: Especialistas defendem mudança de edifícios e fim de novas construções na costa
Estudo sobre manchas de empréstimo para reposição de areia no litoral concluído este ano
Soluções de emergência para travar erosão costeira são insuficientes - especialistas

Vamos mesmo enfrentar a Ryanair?

Novo artigo em Aventar


por João Mendes

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via Expresso

O título do Expresso parece indicar que sim. Não só será multada, esperemos que não da mesma forma que a Celtejo, como será acusada de crime. A Autoridade para as Condições do Trabalho vai apertar o cerco à Ryanair e, afirma o semanário, recolheu informação que permitirá colocar a companhia low cost na "lista negra" e aplicar-lhe contraordenações graves.

Resta saber se tudo não passa de fogo de vista, e se a gigante irlandesa conseguirá, como é expectável que aconteça, passar por entre os pingos da chuva. Porque é preciso muita coragem e determinação para enfrentar uma empresa desta dimensão, e, mesmo assim, as chances de levar a melhor são reduzidas. A coisa tende para se arrastar, a chantagem poderá dar o ar da sua graça e o risco de tudo terminar com um simples pedido de desculpas por escrito, uma tendência muito actual aqui pelo Rectângulo, é uma hipótese real.

Seria bonito, histórico até, ver as autoridades portuguesas a enfrentar, olhos nos olhos, um colosso da dimensão da Ryanair. A levar as violações legais e abusos cometidos durante a recente greve até às últimas consequências, das quais resultem sanções efectivamente exemplares. Mas tenho sérias dúvidas que tal aconteça. O histórico não abona muito em favor da justiça portuguesa, regra geral fraca com os fortes.

Brasil – O Golpe de Estado (consummatum est)

por estatuadesal

(Por Carlos Esperança, 07/04/2018)

lula2

Primeiro usaram artifícios legais para expulsarem Dilma da presidência da República, depois seguiram os passos do Golpe, adrede preparado, até levarem Temer à presidência do Brasil. É um corrupto nas mãos de corruptos, boneco articulado com o grande capital e os latifundiários, que tudo fará para evitar a prisão e se manter no poder, apto a vender a Amazónia, os recursos mineiros, os rios e o mar, as indústrias e as comunicações, num regresso à ditadura dos coronéis à paisana.

Hoje, os coronéis usam toga, a comunicação social funciona a água benta evangélica e o poder é exercido com a repressão, a usura e o gangsterismo. No Brasil, a democracia foi confiscada por juízes e entregue aos 5% que detêm 90% da riqueza.

Ainda houve uns generais que, para não perderem o hábito, ameaçaram os juízes de que interviriam se acaso Lula da Silva não fosse preso. Talvez estivessem combinados. Uns e outros pertencem a esses 5% que acham um exagero os 10% da riqueza desperdiçados com 95% de desgraçados.
O crime de Lula e Dilma foi o de quererem corrigir exageros do capitalismo selvagem, talvez lembrados da dureza da guerrilha e da pobreza da fábrica, ou, quem sabe, moles com a miséria alheia, sem respeito pelos poderosos.

As palavras de um infame, ao votar a destituição de Dilma, ecoarão no futuro do Brasil e no desespero dos torturados de todo o mundo, como paradigma da torpeza: ‘voto em homenagem ao (nome do canalha) que torturou Dilma’, com a exultação da desforra e o rancor do sádico.
O apartamento foi um pretexto. O ódio de classe é o alimento da vingança contra o voto. A democracia é um obstáculo incómodo para os terratenentes, oligarcas, dignitários e banqueiros.

É preciso destruir a ex-guerrilheira e o ex-metalúrgico que se fez sindicalista e é amado pelo seu povo. A prisão de Lula não é o fim do Golpe, é o modo de acabar com ilusões democráticas.

O crime está consumado. As eleições serão a farsa para legalizar o poder de quem o tem e, finalmente, se vinga do inimigo que sonhou um país mais igual, justo e fraterno.

Prendem o homem para o destruir e, com ele, a esperança dos brasileiros. Talvez o mito devolva a esperança que ora se esfuma e, através das grades, brote a força necessária para devolver o poder a quem tem como arma o voto e como projeto a justiça.

Sem estes juízes.

Com a utopia renovada.

sábado, 7 de abril de 2018

Entre as brumas da memória


Os golpistas não terão a última palavra

Posted: 07 Apr 2018 01:04 PM PDT

«Não se trata, no momento, de saber o que cada um pensa dos mandatos do PT, das alianças espúrias que fez com os representantes de interesses poderosos (dos patrões do agronegócio aos evangélicos conservadores), dos tiros no pé que deu, dos esquemas que alimentou. Neste momento, a etapa é outra e é nova. Há no Brasil um neofascismo com expressão popular, que faz do anti-petismo o seu mantra, tem as suas redes de comunicação, os seus candidatos, os seus militares, as suas milícias, que não se inibe de recorrer à violência política pura e dura, que tem saudades da ditadura militar – e que tem feito os seus mortos. Contra ele, há um campo que se organiza para resistir ao duríssimo golpe que foi ontem dado contra a democracia, contra a Constituição, contra as vozes que podem pôr em causa o sinistro processo iniciado com o impeachment. Nesse campo, cabem muitos, mais críticos ou menos críticos do ex-presidente. Cabem, na verdade, todos os democratas.»

José Soeiro
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Lula da Silva

Posted: 07 Apr 2018 11:57 AM PDT

Pense-se o que se quiser. Mas nem em pesadelos pessimistas, imaginei alguma vez assistir, em directo, ao adeus de Lula para entrar numa prisão.

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Sporting

Posted: 07 Apr 2018 06:28 AM PDT

Calma! Isto resolve-se.
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O destino de Lisboa

Posted: 07 Apr 2018 03:04 AM PDT

«Pode parecer um exercício de saudade, mas é mais de realismo. Lisboa era uma cidade típica, sem ser moderna. Décadas depois, ainda não conseguiu ser moderna, e arrisca-se a deixar de ser típica. Lisboa desinvestiu dos bairros e não investiu numa estratégia visionária que a fizesse moderna sem achincalhar o passado alfacinha e sem ignorar a riqueza cultural que a emigração lhe trouxe. A questão é que Lisboa continua sem ter direito a uma visão criativa por parte de alguém que a tente transformar naquilo que deve ser: uma cidade cosmopolita, mas agradável para viver, trabalhar e passear. Duas décadas depois da Expo'98 Lisboa definha, porque está a perder a sua alma, que o número de turistas não substitui.

A pressão imobiliária está a transformar Lisboa numa cidade sem habitantes que lhe dêem espírito. Todos os dias agentes de fundos imobiliários e de agências tocam às campainhas de casas e fotografam prédios, causando uma pressão inimaginável sobre os que resistem e ainda tentam habitar na zona mais central da capital. Face a isto, que faz a CML? Olha, impávida e serena, porque no fundo foi essa a estratégia de Manuel Salgado desde que chegou à CML. Há hoje uma Lisboa desertificada no seu centro, onde as pessoas deixaram de viver. Os serviços públicos foram saindo do centro para edifícios gigantescos e, com isso, enterrou-se todo o pequeno comércio que dele dependia e a vida própria que eles garantiam. Foram as decisões políticas que arruinaram de vez a Baixa. Sem a vida de pessoas novas, com empregos criativos, será difícil que o centro de Lisboa atraia mais turistas e gere riqueza. Riqueza intelectual, cultural e económica. Só isso permitirá uma Lisboa diferenciada e não falsa, pejada apenas de cadeias internacionais semelhantes a todas as cidades. Elas são desejáveis, mas deve haver um equilíbrio.

Lisboa precisa de ser autêntica, na sua fascinante diversidade. Não pode fingir que é cosmopolita, correndo com os sem-abrigo da Baixa, para que os turistas os não vejam. E isso tem sido feito, de forma silenciosa, fazendo com que eles vão "subindo" para outras áreas de Lisboa. Não se resolve o problema: esconde-se, tal como se faz quanto ao imobiliário, às "lojas históricas" e aos idosos corridos a pontapé das suas casas por gente sem escrúpulos. Sobre isto, a CML diz nada.

Há muito para discutir sobre Lisboa. Mas, sobretudo, a discussão deveria deixar de se centrar na Lisboa menina e moça e passar a fazer-se sobre a Lisboa adulta, culturalmente diversificada, e que é fruto de um país de serviços e não de criação de riqueza como é Portugal. Lisboa tem de ser criativa e não apenas ficar hipnotizada pela riqueza rápida que o turismo trouxe. Lisboa é o maior postal ilustrado de Portugal, basta aterrar de avião aqui, olhando a cidade banhada pelo sol, para perceber isso. Deveria ser magnífica.»

Fernando Sobral